GVT e Universal Music lançaram hoje o Power Music Club, um serviço gratuito de streaming de músicas da gravadora para os assinantes dos pacotes de banda larga “Power” da operadora.
Uma ideia simples (use sua base instalada, com mais de 1 milhão de usuários), sem muitas complicações operacionais (GVT e Universal têm o mesmo dono, a Vivendi, apesar de dizerem que a matriz não teve nada a ver com isso) e que vai acabar dando certo porque, bem, não temos nem iTunes nem Spotify no Brasil.
E nem sou eu que digo isso. Foram palavras do chefão da Universal, José Éboli, que deu alguns detalhes de como funciona a “nova indústria fonográfica” pós-Napster. Algumas observações minhas a seguir.
1) “Garotos de 15 anos nunca compraram um CD”, disse Éboli. Fato (nem eu nos últimos 5 anos, e os CDs que ganhei estão devidamente em outro formato no meu HD), certo?
2) “Música digital traz mais interesse do que sexo na rede”, afirmou o presidente da Universal Music Group. Fato também, mas garotos de 15 anos preferem sexo a música, certo?
3) “Sem uma alternativa barata, fica difícil combater a pirataria, e o garoto de 15 anos continua a achar que música é grátis”. Concordo em gênero, número e grau. “Uma parceria como essa da GVT ajuda a suprir um espaço ausente no Brasil. Não temos Spotify, não temos iTunes”. Sim, e já deu pra perceber que os grandes serviços de música no Brasil são clubinhos fechados (Sonora, Ovi Music e agora o Power Music Club) – prova que as lojas online de música (na minha opinião) não estão no caminho certo (ou não acharam a fórmula mágica ainda).
4) Contratos com bandas/músicas incluem o mundo online. “Royalties para o streaming já estão incluídos no contrato”, disse Alcides Troller, vice-presidente executivo da GVT. “Um terço do nosso faturamento vem do meio digital”, completou Éboli. Mais do que na hora de gravadoras descobrirem que só disco não dá mais dinheiro.
5) “Gravadora é uma empresa de entretenimento. Entramos na área de shows e novos negócios. Somos sobreviventes e continuamos a investir, é um caminho sem volta, já que a gravadora com modelo quadrado deixou de existir”. Ainda bem, Éboli, ainda bem.
Em tempo: o Power Music Club funciona por login/senha do cliente da GVT. Então, caso ele esteja em algum lugar fora da rede da GVT, pode usar sem problemas. E não tem opção de downloads. Dang!
Alcides Troller.
TROLLER.
Ele tá é trollando todo mundo, isso sim.
(eu pensei a mesma coisa…)
[…] This post was mentioned on Twitter by Thiago Mobilon and henriquemartin, henriquemartin. henriquemartin said: Na falta de iTunes, GVT e Universal fazem parceria por streaming http://t.co/VVJx5YN via @zumoblog […]
Muito bom, ainda boto uma fé em música via streaming, seria como uma evolução natural da Rádio on-demand.
Quando quero uma música, eu a compro, desde que não tenha DRM. Para isso, como não conheço ou não tenho acesso a outros sites com músicas livres, vou até a loja da Samsung ou da 7digital. Se tiver lá, pago por ela, baixo e fico tranquilo. Se não tiver, baixo no 0800 de algum lugar. Simples assim. A Sonora tem um portfolio fantástico, mas com DRM não dá. Ou seja, as gravadoras nos empurram pro tapa-olho.
[…] – Zumo Blog : Na falta de iTunes, GVT e Universal fazem parceria por streaming […]
Pena que não dão (GVT) sinal da chegada ao mercado doméstico em SP-capital…
No meio tempo, a Net rolou os panzers na mídia e no mercado.
atitude diferenciada deles, estao de parabens… no mais, no Brasil tem o Grooveshark que pra mim eh melhor que o Spotify e derivados.
Podiam complementar o serviço com algo como uma conta só para a loja de músicas, que fosse gratuita (ou, no caso, já estaria incluída no preço) pra quem usa internet da GVT.
Quem gosta de música e não tem GVT na cidade poderia ou quereria pagar uma taxa fixa mensal, caso fosse barato, para ouvir legalmente as músicas que gosta e sem gastar um rio de dinheiro.
Amigo creio que isso seja possível.Dá uma olhada em http://www.pop.com.br.
enquanto isso, pago 70,00 por miseros 600kbps…
GVT, NET, qualquer uma… venha para a amazonia. Prometemos que os macacos nao vao roer a fibra otica!!!
[…] assim, fica a sequência de frases do evento do anúncio, captada pelo pessoal do Zumo: Contratos com bandas/músicas incluem o mundo online. “Royalties para o streaming […]