Rescaldo da PhotoImage: uma Nikon, uma Samsung e mais uma Sony que chamaram a atenção.
Com 21x, a Nikon Coolpix L120 não é a câmera com maior superzoom da casa (a P500 tem 36x!), mas tem seu valor: é um dos modelos já fabricados aqui desde a chegada oficial da Nikon no país. 14 megapixels, vídeos em HD (720p), tela LCD de 3″ (especificações completas no site da fabricante).
Tem uma pegada boa na mão, leve e fácil de usar. Abaixo, a lente no modo grande angular…
e no máximo de 21x. A L120 tem preço médio sugerido de R$ 900 (dá para achar mais barato nos buscadores da vida)
E para bater de frente com as câmeras de bolso alto desempenho para entusiastas como a Lumix LX5, Powershot S9 e a Olympus XZ-1 a Nikon oferece a P300 de 12,2 MP.
Trata-se de um modelo compacto toda construía em metal e equipada com um objetiva zoom de 3x cujo maior atrativo é seu desempenho no modo grande angular: 24 mm/f 1.8(uia!). Já no seu modo tele ele não impressiona tanto (100 mm/f4.9). Como é moda nos dias de hoje ele também filma em Full HD (1.920 x 1.080p / 30 qps no formato MPEG-4 em AVC H.264).
Outro atrativo dessa câmera é seu sensor CMOS que é do tipo back-illuminated o que segundo os expertos captura a luz de modo mais eficiente, permitindo assim capturar imagens com melhor qualidade em ambientes mais escuros.
Já a Samsung aposta nas câmeras com lentes intercambiáveis sem espelho (DSLM ou EVIL, chame do que preferir) e mostrou a nova geração da linha NX, com o modelo NX11.
A NX11 (preço sugerido: R$ 2.399 com lente 18-55mm) também tem 14 megapixels de resolução, faz vídeos em HD (720p) e a principal diferença da NX10 é o botão i-Function, presente na lente, que permite alterar funções manuais (exposição, ISO, velocidade, abertura) com um toque.
Outro modelo que merece destaque é o Samsung SH100 um modelo de 14 MP para uso casual capaz de transferir suas fotos diretamente para sua rede social favorita via Wi-Fi e sem o uso de um PC. Basta cadastrar seus dados na câmera e entrar num ponto de acesso sem fio e botar suas imagens na web. Outro recurso interessante — e muito bem vindo — é sua capacidade de copiar todas as imagens gravadas na câmera diretamente no seu PC (via Wi-Fi) sem o uso de fios.
E além da incrível NEX-C3, a Sony mostrou sua filmadora HDR-PJ10, que vem com um projetor integrado e 16 GB de armazenamento interno. Filma em formato AVCHD (1080p, até 60 quadros por segundo).
O projetor gera imagens VGA de até 60″. A ideia aqui não é fazer uma sessão de cinema, mas mostrar rápido o cotidiano para a mãe ou avó no almoço de domingo. Seu preço sugerido é de R$ 2.999.
Já num canto meio escondido no estande da Panasonic estavam expostos as novas câmeras DSLM Lumix de segunda e terceira geração como a GH2, G3 e a GF3. Isso por que elas estavam lá mais para cumprir tabela, já que a filial brasileira diz que ainda não tem planos de trazê-las oficialmente para o Brasil (boo!).
O que mais chama a atenção na G3 é que ele absorveu muitas das características avançadas da GH2 como o seu sensor LIVE MOS de 16 MP, microfone estéreo embutido e a capacidade para filmar vídeos em 1080p. Isso nos leva a pensar em duas possibilidades: de que a linha GH deixe de existir ou que o seu sucessor (GH3?) seja um equipamento bem mais avançado do que possamos imaginar.
Inicialmente, os modelos na cor branca estavam disponíveis apenas no mercado asiático (muito popular entre o público feminino) mas que aos poucos começam a aparecer deste lado do planeta.
Finalmente, conseguimos colocar nossas mãos sujas na GF3 anunciada oficialmente em junho deste ano.
Do tamanho de uma câmera de bolso (10, 8 x 3,2 x 6,7 x 3,2 cm sem a lente) a GF3 faz parte de uma nova categoria de produtos criada no ano passado com a Sony Nex e que agora também conta com a companhia da Olympus E-PM1, também conhecida como Pen Mini 1.
Apesar dela não ser (ou pelo menos não parecer) tão fina quanto a Nex C3, a GF3 tem a vantagem de ainda vir com flash embutido ao contrário dos modelos da Sony e da Olympus onde esse recurso é oferecido na forma de um acessório incluso. A má notícia é que ao contrário de seus antecessores, a GF3 não tem mais a sapata para flash externo + porta de acessórios, o que deixa claro que a GF3 está mais voltado para o mesmo público que hoje tem/compraria uma câmera de bolso.
A Kodak por sua vez concentrou seus lançamentos em produtos focados para os fotógrafos casuais e amadores, com muita ênfase na idéia de facilitar o processo de transferir suas imagens da câmera para as rede sociais em apenas três etapas — apesar da última delas ainda envolver a conexão da mesma com um PC ligado na Internet com destaque para o fato da Kodak ser um dos poucos — se não for a única — capaz de postar imagens na rede social Orkut ainda muito popular entre o público brasileiro.
Entre os lançamentos, destaque para a Easyshare M200 “Mini” uma camerazinha de 10 MP com apenas 8,6 x 5,0 x 1,7 cm (LxAxP) e 99 gramas de peso equipada com uma zoom de 3x e capaz de capturar vídeos em VGA. Ah sim, note o espelhinho redondo montado ao lado da objetiva para ajudar nos auto-retratos. Uma idéia que veio dos celulares e que vejo pela primeira vez numa câmera de bolso.
Apesar de pequena, ela possui recursos até que bem avançados como identificador de faces (permitindo assim criar tags pessoais), ferramentas de edição de imagem na própria câmera e o botão de share que faz o compartilhamentos do seu conteúdo com as rede sociais.
Outro modelo que nos chamou a atenção é a Kodak Easyshare Max Z990, uma superzoom de 12 MP equipada com uma lente zoom lente Schneider Kreuznach Variogon de 28~840 mm/f2,8~5,6, capacidade de filmar vídeos em Full HD (1.080p a 30 qps) e suporte para HDR e outros efeitos especiais como simular digitalmente seus filmes profissionais famosos como os Kodacolor, Kodachrome, Ektachrome, T-MAX e TRI-X. Para mim o maior atrativo é seu sensor BSI CMOS que usa a mesma tecnologia de back-illumination da F300 da Nikon.
Vocês poderiam fazer um comparativo entre a Panasonic Lumix TS3 e a Nikon Coolpix AW100