CES 2011: Dentes on — Jô e o Gorilla Glass
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CES 2011: Dentes on — Jô e o Gorilla Glass

RESUMO

Desde que entrou numa dieta de baixa caloria, nosso editor-at-large Jocelyn Auricchio pirou de vez e adquiriu hábitos estranhos como morder smartphones. Foi assim que ele pegou gosto pelo Gorilla Glass.

Desde que entrou numa dieta de baixa caloria, nosso editor-at-large Jocelyn Auricchio pirou de vez e adquiriu hábitos estranhos como morder smartphones. Foi assim que ele pegou gosto pelo Gorilla Glass.

Desenvolvido pela Corning — a mesma que criou o vidro Pirex e as panelas Vison — o Gorilla Glass (antes conhecido como Chemcor) foi inventado em 1962 e ficou famoso mais recentemente por ser usado em diversos eletrônicos de consumo como o smartphone Motorola Milestone e o Samsung Galaxy S. Reza a lenda que o iPhone também usaria esse vidro (ou algo semelhante/compatível), mas nem a Apple nem a Corning tocam nesse assunto.

Trata-se de um tipo de vidro extremamente resistente a riscos e batidas e mesmo quando danificado as marcas são menos notáveis que em outros materiais baseados em policarbonatos, cuja sensação ao toque também não é tão “nobre” e agradável quanto o vidro temperado.

Mas de volta ao que interessa, como o Gorilla Glass se comporta quando tentamos mordê-lo? (Crianças, não façam isso em casa.)

Jô comenta: Tem um motivo para eu fincar meus dentes no gorilão. O som que o Gorilla Glass faz ao tocar o esmalte dos dentes é radicalmente diferente do som produzido quando vidro é tocado, por causa da organização molecular do material. Com uma placa maior, deu para sentir ainda mais diferença, pois como tem superfície para ressoar, ele se comprota exatamente como uma placa de metal.  Em plaquinhas menores, o dente é a melhor aposta para detectar se o vidro é Gorilla Glass, genérico tabajara (Apple?) ou policarbonato xexelento.

E viva a Corning! Graças a ela, temos vidro finíssimo com borosilicato, material do copinho de café mais caro e geek do planeta.

E aí, Jô, qual o gosto de uma placa do vidro?

Nham nham… mais macio que a costelinha do Outback de ontem…

Mmmm…  o pessoal não lava as mãos antes de mexer nessas placas?

… e o que é isso na minha boca?

Urra meu, um fio de cabelo!!!

Mas peraí, acho que passando uma manteiguinha dá até pra engolir…

Moral da história: na briga do jornalista de tecnologia versus gorila, o Gorilla Glass ganha!

Nagano comenta: Ai  meu santo… Como já disse o personagem Charles Tatum no filme A montanha dos sete abutres (1951) — “Eu posso escrever notícias grandes e pequenas, e se não tiver nada eu vou lá fora e mordo um cachorro!” — e o nosso  Jô morde placas de vidro.

Isso é que dá trabalhar demais na CES e beber muito daquele café aguado da sala de imprensa…

Escrito por
Henrique Martin
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