Rodei um pedaço da tarde de hoje em busca de lançamentos quentes em celulares na CTIA Wireless. E quem disse que encontrei?
A Nokia lançou um internet tablet com Wi-Max (mas pelo menos vi de perto o N82 Black e o N96, que tem uma tela incrível). A Motorola atualizou a linha Q com novas cores… e só (pelo que consegui ver). A HTC trouxe modelos já lançados na Europa para o mercado norte-americano, e aproveitou também pra falar que seus telefones começam a sair em breve de fábrica com o Windows Mobile 6.1, outra novidade quente da CTIA Wireless.
Das coreanas, LG também não vi nada demais e a Samsung mostra mesmo que quer ir para cima da Nokia também no mercado de internet (mais tarde falo disso), além de ter os aparelhos mais interessantes que observei até agora.
A Sony Ericsson também não tem lançamentos, mas achei um indiano elegante demonstrando o mítico X1 (vídeo mais tarde também) – parece que o lado Sony do negócio pesou bastante no desenvolvimento do produto. Pelo que entendi – e que me foi demonstrado – só a interface é realmente distinta (a demo feita não mostrou nada além disso, infelizmente).
E a Texas Instruments está com um protótipo – ou melhor, dois – de dispositivos rodando Android.
Na falta deles – a maioria um requentado dos anúncios feitos no Mobile World Congress de Barcelona – resolvi dar uma geral na feira, levantar assuntos curiosos e amanhã checar pessoalmente (já que terei o dia inteiro livre na CTIA). De resto, além de acessórios curiosos (vi um Croc para celular ao vivo e é tão feio quanto o original para os pés) estão as soluções corporativas para operadoras, o que definitivamente não é o foco deste Zumo.
Na verdade, dá para entender um pouco a suposta falta de novidades em dispositivos. O foco aqui é o mercado norte-americano, que é diferente demais em comparação com o resto do mundo – e em um sentido ruim da coisa, de atraso e tudo mais. Aqui, muita gente ainda compra celular com marca da operadora, não do fabricante. Se no Brasil tem consumidor que troca de celular como troca de roupa, a diferença é gritante. Bem, pelo menos os americanos têm o iPhone legalmente 😛