Extra vende Apple, e a subsidiária só dá os preços
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Extra vende Apple, e a subsidiária só dá os preços

Maçãs e as maçãsOntem í  noite teve inauguração do quiosque Apple dentro do Extra (nosso Target wannabe, o que eu acho ótimo), na loja do Itaim. Até fevereiro de 2008, serão 16 lojas equipadas com o conceito de “store in store” no Extra pelo paí­s.

Sim, se o Grupo Pão de Acúcar quiser pode trazer a Apple Store em seu conceito completo para cá, assim como uma iTunes Music Store (que esbarra no velho problema de contrato com as grandes gravadoras). O contrato não é de exclusividade entre Extra e Apple.

Voltando ao quiosque, é um espaço que lembra vagamente as Apple Stores espalhadas pelo mundo – pelo menos os balcões que servem de apoio para os iMacs, MacBooks e iPods são bem similares – e que vai vender Apple para um público que compra em muitas vezes (até 24 parcelas com juros) – o que também é ótimo. Tem um balcão estilo Genius Bar para suporte técnico e o Extra promete Wi-Fi aberto no local em breve (na hora, não tinha sinal de nenhuma rede wireless).

O curioso é que o pessoal da Apple Brasil também estava lá – como figurante. A estrela da noite foi a turma do Grupo Pão de Açúcar, que importa os produtos diretamente dos Estados Unidos, sem intermediários e sem ajuda da Apple Brasil – essa somente dita os preços.

Alexandre Szapiro, country manager da subsidiária brasileira, apareceu, não falou nada de novo (como tem sido a prática recente) e foi embora í  francesa, sem dizer tchau (bem, ele deu boa noite pra algumas pessoas sim) e bem antes da turma do Extra fazer um discursinho básico.Cadê o Szapiro na multidão?

Para a Apple (Brasil ou EUA), a iniciativa é excelente. É um pé no varejo de massa que a companhia não tinha, já que estava focada em revendas autorizadas ou em lojas com público mais sofisticado, como a Fnac ou o Fast Shop. Vai ser interessante ir ao mercado e ver mais gente tendo acesso a iPods em vez de players chineses vagabundos que não duram três meses, mesmo que o pagamento seja feito em 12 ou 24 parcelas. O grande desafio para a Apple Brasil vai ser oferecer suporte aos compradores de uma das maiores revendas de informática do paí­s, que é o Extra.

Escrito por
Henrique Martin
7 comentários
  • Pois eh, eu possuo um player vagabundo chinês de apenas 256Mb, mas que já dura quase cinco anos, e é usado diariamente.

    \o/

  • Que pena que esse post foi citado no “Garota sem fio”

    Vou reproduzir o que escrevi lá…

    Mas esse Henrique Martin que escreveu a matéria não tem respeito com quem lê e muito menos ética não é? Escrever “Vai ser interessante ir ao mercado e ver mais gente tendo acesso a iPods em vez de players chineses vagabundos que não duram três meses” é o fim da picada. Por isso esses tipos de bloqueiros me dão nojo, não respeitam as pessoas, não têm ética e muito menos são profissionais. Tecnologia + opinião + inteligência onde? Para quem mostra tamanho preconceito é uma propaganda enganosa o título do blog. De onde esse cara acha que vêm os iPod? Ele acha que são fabricados onde? Ou ele acha que só porque tem a marca Apple muda alguma coisa? Santa paciência para ler gente que só fala besteira! E não acredito que o texto ainda foi citado aqui. Estou desapontado!

  • André “troll” querido. Leia o “sobre o Zumo” lá em cima neste site e veja que quem faz esse site tem pelo menos dez ou mais anos de experiência em jornalismo de tecnologia, e o que fazemos aqui é jornalismo de tecnologia.

    Se você não gosta do formato de blogs, vai ler o Estadão, oras.