Antes de comprar o Mac mini, minha máquina principal em casa era um PC, um AMD Duron 1.3 GHz com 256 MB de RAM e 40 GB de espaço em disco rodando Linux (geralmente a versão mais recente do Ubuntu). Não preciso dizer que, quando o mini chegou, o PC foi imediatamente relegado a segundo plano. Ele ficava lá, quietinho no canto da mesa, í s vezes passando semanas sem ser ligado e só voltando í vida esporadicamente, quando eu realmente precisava fazer algo no Windows.
Quando comprei meu notebook, aposentei o “PCzão” de vez. Além de mais rápido, o notebook é mais bonito, ocupa menos espaço na mesa e faz muito menos barulho. E o PC foi pra debaixo da mesa, pegar poeira. Mas eu não me sentia bem de vê-lo assim. Não por alguma conexão emocional com o micro (foi meu primeiro PC depois de anos com um iMac verdinho), mas pelo fato de que, dentro dele, tinha um HD de 40 GB jogado í s moscas. Desperdício.
Considerando que tanto o Mac mini quanto o Notebook tem HDs de 40 GB e que o do mini já estava quase lotado com músicas e fotos, usar esses 40 GB parados no PC me pareceu uma ótima idéia. A princípio pensei em fazer a coisa nerd: transformar o PC em um servidor para as duas outras máquinas. Assim poderia compartilhar o disco via NFS/SMB, e ainda por cima deixar rodando nele softwares como BitTorrent e afins.
Mas logo desisti da idéia. Em primeiro lugar, porque eu ia ter um certo trabalho para instalar e configurar o servidor, e ainda iria perder uma parte do espaço em disco com o sistema operacional (e eu ainda não conhecia o FreeNAS, vejam a próxima PCMag). Em segundo lugar, porque o PC ia ter que ficar ligado o tempo todo. E ele é quente, barulhento e ia aumentar minha conta de luz.
Então optei pelo plano B, um disco externo USB. Com pouco mais de R$ 100,00 encontrei um case USB 2.0 externo simpático. O visual em alumínio e plástico preto combina com o mini (alumínio) e o notebook (prata e preto). A instalação não poderia ser mais fácil: bastou deslizar a tampa do case, conectar os cabos ao HD que tirei do PC, prender quatro parafusos e recolocar a tampa. Liguei ele ao mini, í tomada e pronto: 40 GB a mais de espaço apareceram instantâneamente no meu desktop.
Para garantir a compatibilidade com o Mac e o Windows, formatei o disco como FAT32 (o Mac OS X não escreve em discos NTFS). Transferi para ele as fotos, músicas e mais algumas coisas, e ainda tenho 21 GB livres. E o melhor: ele é silencioso, quase não esquenta, ocupa pouco espaço na mesa e custou baratinho.
Que sirva de lição: nem sempre a solução mais sofisticada é a melhor 🙂
Olha, eu adoro meu “maquinário”!!! Não me desfaço de 486, ou K6, ou Duron de jeito nenhum!!!
Mas isso é pra diversão… Dá um trabalho enorme passar qualquer um deles pra roteador ou servidor de qualquer coisa, ou arranjar algum uso pra eles além dos originais. Pra varios casos vale muito mais a pena vender o bicho e comprar um aparelho dedicados, e por um preço menor!
Eu tentei usar um 486 só pra ouvir MP3… percebi que se vendesse ele por R$ 150 já comprava um MP3 Player e economizava energia.
Um K6 eu tentei usar como roteador… Vendendo ele por R$ 200 dá pra compra um roteador muito mais estavel e simples de configurar.
Tentei usar um Pentium P54 pra compartilhar arquivos via ed2k 24 horas… Isso ainda não tem um aparelho dedicado, mas deu uma bela diferença na conta de luz, por ter aquele PC 24 horas ligado… Isso deu pra resolver deixando o PC principal 24 horas.
Hoje só mantenho os Pc’s velhos pra diversão mesmo! Ainda semana passada fiquei uns 2 dias pra configurar o Windows Neptune (Hein?) num K6-2!!! Não que fosse usar… mas… alias, depois que tudo rodou bonitinho, quase de propósito eu fucei adoidado no registro, bootei e ele não rodou mais direito. “Format C:” no bicho… e vamor pra uma nova diversão! 😉
Não tenho MAC por isso… ele não permite a diversão “causada” pelo risco que é perder dias e dias em vão, desafiando a maquina pra rodar algo exótico nela. Qual a graça da vida sem essas emoções? (Não travar, não ter o perigo de perder algo, etc)
Os computadores fazem perder a inteligência?