Desta vez, Heather Champ conseguiu chegar ao Brasil. A gerente de comunidades do Flickr perdeu a viagem para o lançamento do site em português, no ano passado porque não tinha visto, e agora desembarcou. Ainda vítima do jet lag de quem vem da Califórnia, Heather conversou com este Zumo rapidamente ontem í tarde na Campus Party.
Sobre a Campus Party:
“É um evento bem interessante. Eu, para tentar justificar minha vinda para cá, descrevi o Campus Party como uma mistura de Burning Man com Foo Camp com Maker Faire. É bem grande aqui, não?”
Flickr no Brasil:
“Quando lançamos as versões internacionais do Flickr, o tráfego fora dos Estados Unidos já era de 52%. Não quisemos criar nichos de países, mas sim reconhecer asa comunidades em torno dos idiomas. No Flickr em francês, tem gente da França e do Canadá convivendo em comunidade. O Brasil faz parte da vibrante comunidade que fala português, que consegue fazer da fotografia uma linguagem sempre presente e que compartilha e descobre no site. Tivemos muitos usuários brasileiros ‘early adopters’, que acabaram descobrindo no site uma forma de compartilhar suas imagens além dos seus círculos convencionais.”
Comunidade ou rede social?
“O Flickr não é uma rede social como o Facebook. Mas é elástico o suficiente para criar experiências com as comunidades. Veja o exemplo dos Flickr Meetups, quando os usuários combinam para se encontrar. O Flickr costuma mandar alguns materiais (adesivos, buttons) para alguns, outro dia eu preparei um pacote para mandar para Teerã. Isso tudo é organizado pelos usuários e mostra a paixão incrível que eles têm pelo Flickr. E o grupo que criou uma discussão contra a Microsoft comprando o Yahoo! está mais com um espírito bagunceiro, acredito.”
Futuro do Flickr?
“Gostaria de enviar um cesto com gatinhos para cada usuário (risos). Vejo que vamos explorar mais as parcerias que temos hoje, em breve teremos vídeos. É difícil pensar em uma projeção para 5 anos. Até pouco tempo atrás não existia banda larga, e hoje ela está em outro lugar. As câmeras se popularizam cada vez mais, estão nos telefones…”.