Do mundo das crises corporativas: alguns usuários do Nokia E70 (um dos smartphones recém-anunciados pela fabricante para o mundo empresarial) na Europa fizeram a atualização de software indicada pela Nokia para melhorar alguns recursos e, sem saber, “mataram” seus telefones por conta do novo firmware. Os usuários afetados pelo problema reclamaram e a Nokia prontamente pediu desculpas e encaminhou os consumidores pra assistência técnica.
Por aqui, por outro lado, nunca ficou claro pro leitor (de jornais, revistas, internet) brasileiro que fim levou aquela onda dos celulares Motorola explosivos. A Motorola disse muito por cima, durante a passagem do CEO Ed Zander pelo Brasil, em agosto, que cinco supostas explosões foram apuradas e eram problemas causados pelo consumidor (bateria pirata, acessório não original, na maioria dos casos). Só que isso nunca foi divulgado oficialmente pela companhia. (tudo bem, sei que a mídia prioriza notícia ruim…)
Sei que um dos grandes casos de exposição na mídia, que foi capa na Folha de S.Paulo e tudo mais, a culpa era da própria vítima, que estava com rojões no carro (ou seja, o celular foi só bode expiatório) – isso saiu numa notinha no Correio Braziliense, se não me engano (nada online, claro). Depois ficam com fama de “celular que explode” (e eu já sei de gente que ouviu isso em loja de celular)… Então, o que você prefere, um telefone com firmware novo que vira peso de papel (mas dá pra consertar) ou um fabricante (de excelentes produtos, por sinal) que tem fama de explosivo?