CES 2014: Numa demo de tablets da Intel aqui na CES 2014 trombei sem querer com uma plaquinha Intel Galileo, o projeto da turma de Santa Clara em parceria com a Arduino.
É bem pequena (mas não tanto quanto a recém-anunciada Intel Edison, menor ainda). Era um modelo em pleno funcionamento, por isso os cabos conectados.
Para quem não está acostumado com a tecnologia Arduino, é uma peça de hardware open source básica usada para projetos simples de computação – e extremamente importante para a área educacional (não à toa, a Intel doou milhares dessas plaquinhas para escolas). Esta é a caixa do Intel Galileo:
E a placa em funcionamento:
Nagano comenta: Tecnicamente falando, a placa Galileo é baseada no SoC Quark X1000 cujo núcleo de processamento x86 é baseado no bom e velho Intel Pentium que, segundo um colega meu da Intel me contou, é o design mais eficiente em termos de desempenho x número de transistores.
A versão do X1000 usado nessa placa roda a 400 MHz, possui 16 KB de cache L1 e só executa uma linha de instruções (ou Thread) de 32 bits numa velocidade constante, o que facilita a sua programação. De fato cheguei a ver uma em cores e ao vivo no Intel Press Summit do ano passado, aqui no Brasil:
Com relação a placa em si, ela vem equipada com 512 KB de memória SRAM, 8 MB de memória Flash usado para armazenar o firmware/boot loader, slot para cartão micro SD (até 32 GB) uma porta de rede Fast Ethernet, slot para cartão PCIe mini, duas portas USB 2.0 sendo uma do tipo host para conectar até 128 dispositivos e um client para programar a placa.
E como todos já sabem, essa placa possui conectores compatíveis com “shields” padrão Arduino Uno de 3,3 e 5,0 volts o que permite que essa plataforma tire proveito de muitos produtos e acessórios já desenvolvidos para Arduino.
Junto com esse lançamento, a Intel anunciou uma iniciativa global de doar 50 mil placas Galileo para mil universidades ao redor do mundo nos próximos 18 meses. Entre as 17 primeiras universidades a participar desse programa duas estão na América Latina e uma delas é a USP de São Paulo que receberá inicialmente 40 placas e recursos para ajudar no desenvolvimento do currículo.
Acompanho o site pelo Feedly e percebi que a seção Nagano comenta: não apareceu no feed.
É q eu fiz os meus comentários um pouco depois do Henrique botar o post no ar. Pode ser q a versão anterior ficou no cache no Feedly.