Números enormes, estranhamente enormes: existem cerca de 2.200 modelos de notebooks distintos à venda no mercado brasileiro. Acha muito? Na Alemanha são mais de 9.000, e a Rússia, mais de 10 mil, de acordo com dados divulgados hoje pela GfK Consumer Choices, que faz pesquisa de mercado.
Mais números enormes do mercado de notebooks e portáteis no Brasil, de acordo com a GfK:
- em 2011, foram vendidos 5 milhões de notebooks no país (aumento de 60% em relação a 2010);
- só em dezembro, foram 800 mil unidades comercializadas no varejo
- mais de 1/3 das vendas é de máquinas com valor abaixo de R$ 1.000
- supermercados, hipermercados e lojas de departamentos representam 35% das vendas de informática no varejo – que ofereceu 1.548 modelos distintos durante o ano
- os 2.200 notebooks à venda no mercado nacional são oferecidos por 55 marcas distintas, mas apenas 5 respondem por 70% das vendas. Modelo = nome do produto que sai na nota fiscal do varejista. Uma mesma máquina, sob esse ponto de vista, pode ter vários modelos com quantidade de memória (2, 4, 8 GB) ou HD diferentes. Isso explica a grande quantidade.
- o que se compra em média nacional: desktops (34%), netbooks (8%), tablets (5%) e máquinas all-in-one (3%) – o resto é notebooks. No Sul, notebooks lideram (57%); no Nordeste, desktops vendem mais que a média brasileira (41%) e na Grande Rio e Grande SP, tablets também estão acima da média (8%).
Segundo a Exame, a Lenovo quer comprar a Companhia de Coisas Estragadas.
eita… depois dos inumeros rumores da compra da Positivo… será que agora vai?
Cool, por que não?
A CCE tem grandes fábricas na Zona Franca de Manaus, infraestrutura de logística e distribuição estruturada, é queridinha da Intel e tem profundo conhecimento de como as coisas funcionam aqui no Brasil.
Eles compram a empresa — ou pelo menos a divisão de PCs — arrancam as três letrinhas da portaria e vendem pro garrafeiro, colocam um novo da Lenovo e sai da frente porque atrás vem gente!
Que mais eles poderiam querer?
Olha, e fazendo só isso, trocando o logo, é capaz de vender muito. Até eu, mesmo sabendo quem era antes a fábrica, sou capaz de comprar.
É a força que um trauma deixa na gente. 🙂
PS: Alguma pesquisa dessas sobre servidores ? Há fabricante de servidores aqui no Brasil? Algum que não sejam as gigantes ?
Está cada dia mais difícil ser bem atendido nesse setor. Você liga com dinheiro na mão, quase implorando pra gastar e o sujeito só vai poder entregar em mais de mês as vezes.
O importante é a Fabrica funcinando bem, super azeitada. Uma boa fábrica de Notebooks pode produzir qualquer marca. A qualidade do produto é um conjunto da Engenharia, Materiais utilizados, Investimento em compatibilidade de Software e Ótimo controle de Qualidade na Fabricação. Mas ter tudo isso e não conseguir fabricar grandes volumes é um problema comum para qualquer fabricante de PCs no Brasil. Acho uma boa, seria uma grande jogada da Lenovo em adquirir um processo fabril e logistico pronto e eficaz em Terra Brasillis.
Eu era preconceituoso master quanto aos pcs da CCE, porem em um momento de dureza extrema em 2007 precisava comprar um desktop e acabei optando por um ( so tinha cce e positivo) , e para minha surpresa ele funciona até hoje no escritório da minha mãe.
Os que não prestam mesmo são os Semp Toshiba … já tive problemas com 2
Citando: "os 2.200 notebooks à venda no mercado nacional são oferecidos por 55 marcas distintas, mas apenas 5 respondem por 70% das vendas."
Alguém tem a informação de quais são essas 5 marcas? De modo geral, gostaria de ver o ranking de vendas de notebooks e outros produtos de informática. Alguém conhece algum site com tais dados?
os institutos de pesquisa não costumam liberar informações abertas sobre fabricantes, mas em um chute alto (e fora de ordem) devem ser: Positivo, Sony, HP, Dell e Samsung (e ainda Lenovo e LG correndo por fora).
como aqueles abaixo de R$ 1000,00 são os que mais vendem
Os CCE e de integradores menores devem fazer festa
Alguém sabe o que ocorre com a Asus? A qual reputo com produtos de ótima qualidade, mas que parece que não emplacam muito por aqui.
O grande desafio da Asus no Brasil é que apesar da qualidade dos seus produtos, sua marca por aqui não é conhecida muito além dos círculos de conhecedores e entusiastas de PCs, o que pode ser um problema quando ela vai pro varejo e é colocada ao lado de marcas mais conhecidas como Sony, LG, Samsung, STi (Semp Toshiba) e até Philco.
Em contrapartida, eles tem um passado limpo e não precisam ouvir desaforos de consumidores que tiram uma da sua marca chamando a mesma de "Comecei Comprando Errado" ou "Consertou, Consertou, Quebrou!"
Fico pensando se a questão não passa pelo representante/distribuidor que não trabalharia de maneira ideal com a rede de varejo.
Talvez a Asus devesse fazer algo semelhante ao que a Nikon fez?
2.000 modelos ultrapassados encalhados nas prateleiras