OK, Forrester Research, você venceu. Sua pesquisa mais recente, intitulada “Embrace The Risks And Rewards Of Technology Populism” quer convencer aos diretores de tecnologia espalhados por esse mundão de que fatores tecnológicos populares entre os usuários finais, como gadgets, redes sociais e até serviços de computação em rede vão, sim entrar nas empresas deles.
O termo cunhado pela Forrester é “technology populism”, literalmente populismo tecnológico. Essa “nova” tecnologia vai levar aos profissionais de tecnologia da informação e gerenciamento do conhecimento a “repensar” como suas empresas vão se encaixar nesse novo mundo colaborativo. Exemplos: troca do telefone e e-mail por mensagens de texto ou mensageiros instantâneos, além do uso de iPhones, BlackBerrys e ferramentas sociais como o Facebook e a Wikipedia.
Segundo a Forrester, outros fatores levam também í tecnologia do povão, como a banda larga mais barata (ainda não é nosso caso) em casa e no trabalho (50% dos lares norte-americanos têm conexões de alta velocidade, o que leva a uma nova forma de comunicação: 15% dos adultos usam redes sociais pelo menos uma vez por mês e 34% usam IMs frequentemente.
O instituto de pesquisas também cita a necessidade das empresas aprenderem a explorar serviços como o Facebook e o LinkedIn, por exemplo, para gerar vendas, recrutar gente e até testar ou melhorar produtos. (Não é um desafio só para os americanos, e eu vejo que muita gente vai perder o trem da história quando acordar para o poder da web).
E, finalmente, o Forrester diz que a turma de TI vê a Web 2.0 com bons olhos – um outro estudo diz que 72% dos departamentos de TI usam algum tipo de tecnologia Web 2.0. (bem, ler blogs já é algo 2.0, então se você lê este Zumo da sua baia já colabora com a estatística). O problema também é como lidar com esse tipo de tecnologia nova, já que nem sempre ferramentas Web 2.0 ajudam muito na produtividade, certo?