Em 325 dias, 370.263.413 de spams foram coletados para o projeto SpamPots, da Comissão de Trabalho Anti-spam do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Os números são ainda preliminares, mas mostram as tendências do spam no Brasil e no mundo. Um dos fatores preocupantes para o CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), ligado ao CGI.br, foi a descoberta de inúmeros proxies abertos em máquinas conectadas em banda larga, que são usados para enviar e replicar spam.
Para o usuário final, manter firewall ativado e antivírus (e sistema operacional também) sempre atualizados é a principal indicação para prevenir a invasão do PC e seu “abuso” por spammers. Redes de pequenas empresas também estão na mira de spammers, pois muitas vezes o administrador da rede (que também é o dono da empresa) se preocupa com outras coisas. O CERT.br tem inciativas com provedores de internet para “atingir uma solução mais global” para o problema do proxy aberto – sem invadir a privacidade ou bloquear serviços (como e-mail, por exemplo).
Uma pequena correção : não se trata de proxy aberto mas sim de gateway aberto, ou seja, quando temos um servidor SMTP que não requer nenhum dado/configuração a quem se está conectando a ele e pedindo para ele enviar um mail. O normal é que estes servidores peçam autenticação ou então que os mails venham de uma determinada rede (ao invés de qualquer local na internet).
Um abraço,
Nuno Lopes