Não contente em obliterar a pirataria em SP, a ABES fez desta vez uma ação conjunta com a Polícia Civil do RJ em Niterói, novamente com resultados espetaculares:
A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou ontem, 28 de junho, operações de busca e apreensão em duas revendas localizadas em Niterói.
No total, foram encontrados três computadores contendo programas piratas como Windows e Office e três cópias ilegais do Windows. Durante a ação, a polícia encaminhou os responsáveis por cada estabelecimento para a delegacia, onde prestarão depoimentos.
A ação contou com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
Três computadores! Três cópias piratas! Fantástico! Mas será que a Polícia Civil do RJ não tem coisa melhor a fazer? Sei lá, combater a criminalidade?
Tecnicamente, o que a PolÃcia Civil do RJ fez foi exatamente o que você sugeriu: combater a criminalidade. É que você está limitando o termo a apenas alguns tipos de criminalidade.
Sem pensar muito, a pirataria parece apenas algo como “a Microsoft deixou de ganhar dinheiro”. Mas se pensar um pouco melhor, vai ver que não é bem assim. A pirataria não acontece porque várias almas caridosas resolvem ajudar o mundo distribuindo software pirata. A pirataria é um negócio, e um negócio bem grande. As pessoas no topo da cadeia da pirataria não são um grupo de Gandhis caridosos, mas bandidos.
Além do mais, você está confundindo a PolÃcia Civil com a PolÃcia Militar. Ambas têm funções bastante diferentes uma da outra.
Maragato! 🙂
Não estou criticando o combate à pirataria. Isso tem que ser feito mesmo, tanto pelo lado da polÃcia (reação) quando pelo lado dos fabricantes (prevenção). Software com preços mais próximos da realidade do paÃs, por exemplo, é um fator que ajuda a aumentar as vendas.
O que me divirto é com estes releases de “operações” que apreendem três cópias do XP. Três. Como no primeiro, que descrevia uma operação em Sta. Ifigênia onde foi apreendido UM computador e QUINZE CDs. Cheguei a telefonar para a assessoria de imprensa e perguntar se não havia um engano, se não eram 1.500 ou 15.000. Não, quinze, em plena Sta. Ifigênia. E ainda me dizem que a rua “não é mais um paraÃso da pirataria”. Não é o que tenho visto nos fins de semana.