Foi ontem o início oficial das operações do Second Life no Brasil. Interessante notar que o site oficial (em www.secondlifebrasil.com.br, parece que alguém foi mais rápido e pegou o www.secondlife.com.br antes) tem uma área dedicada ao “mercado”, detalhando o funcionamento da economia, oportunidades de negócios, troca de moedas e direitos de propriedade intelectual. Na minha opinião, tem gente levando essa história toda de “economia virtual” um pouco a sério demais.
A mensalidade custa R$ 19,90 (bom preço) e a página promete para breve a inauguração da “Ilha de Copacabana”. Terrenos já estão sendo comercializados, com preços de aluguel variando entre R$ 29,90 (576 m2) a R$ 396 (1.408 m2) mensais. Dentro do jogo a moeda ainda é o Linden Dollar (L$) e assim como nos EUA você pode transformar Reais em Lindens e vice-versa. Só que a Kaizen complicou demais o processo de compra: você precisa antes comprar KAIZEN Cash (K$), numa cotação de K$ 1.000 pra R$ 1, e depois trocar os K$ por L$. A cotação desta última parte da transação não está em lugar nenhum no site.
Vai pegar? Não sei. Brasileiro adora um social, mas creio que os requisitos de hardware e a necessidade de investir dinheiro de verdade pra poder se divertir vão frear a adoção. Não vai ser o próximo Orkut, com certeza. E acho que as empresas e pessoas que esperam ganhar milhões lá dentro vão quebrar a cara.