Oakley HDO 3D: veja 3D de outro jeito (um ‘eyes-on’)
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Oakley HDO 3D: veja 3D de outro jeito (um ‘eyes-on’)

RESUMO

Colin Baden (CEO da Oakley) demonstrou na prática quão ruins são os óculos passivos usados nos cinemas 3D ao ponto dos chefões da Dreamworks pedirem à fabricante um par de óculos decente. E não foi isso o que ele mostrou?

No lançamento das placas de vídeo AMD Radeon HD 6850 / 6870 em Los Angeles, uns dias atrás, um dos palestrantes foi o CEO da Oakley, Colin Baden, que demonstrou na prática quão ruins são os óculos passivos usados nos cinemas 3D – e que os chefões da Dreamworks pediram à fabricante um par de óculos decente. Como hoje a Oakley mostrou uma versão especial dos seus óculos 3D para Tron, lembrei que tinha esse material aqui guardado.

Baden usou um equipamento de medição óptica que, em resumo, consegue gerar uma mira (como a de um rifle). Os óculos vão ali no meio e o resultado final é bom ou ruim. 

Foram três óculos testados ao vivo: dois genéricos e o modelo da Oakley. Este é o padrão da mira.

Este é um óculos comum de cinema 3D (não é à toa que a muita gente sai com dor de cabeça do cinema – a falta de padrão dá um nó no cérebro):

E o modelo da Oakley (bem diferente, né?):

Depois das palestras da AMD, fui ver os óculos 3D da Oakley de perto. Eles vêm em duas cores (preto ou branco) e foram pensados para trazer o melhor resultado óptico em 3D (quando você fala em placas gráficas já prontas para essa tecnologia), principalmente em games, seguindo padrões ANSI para claridade óptica, ‘poder prismático’ e ‘poder refrativo’.

A Oakley diz ainda que o HDO-3D oferece “níveis sem precedentes de claridade e fidelidade visual”. Claro que botei os óculos (na tradicional foto-com-cara-de-bobo).

E, vendo três telas em modo Eyefinity com 3D rodando Medal of Honor, lembrei da apresentação de Baden: os óculos 3D dos cinemas são mesmo muito ruins. Olhei pra tela e nunca vi 3D de modo tão nítido e claro como naquele momento (em tecnologias de óculos passivos, não ativos). A Oakley diz que a curvatura da lente foi feita para um campo mais amplo de visão para minimizar o brilho excessivo e eliminar imagens ‘fantasma’ com uma baita correção de cor.

É realmente incrível, mas não sei se pagaria uns US$ 150 (em média) por um óculos 3D – tudo bem, dá pra levar ao cinema 3D (escondido) e evitar aqueles óculos-que-passam-na-cara-de-todo-mundo-e-não-sei-se-foram limpos. Se eu fosse um gamer ávido por 3D, até repensaria o preço.

Nagano comenta: Interessante esse post porque ele — de um certo modo — confirma aquele velho ditado americano que diz que “não existe almoço de graça”. É fato que os cinemas — com exceção talvez das salas VIP — nunca irão emprestar óculos 3D de 100 doletas para o público em geral, preferindo algo que ofereça uma melhor relação entre custo x benefício (para o lado deles, é obvio!)

Acredito que no futuro tanto os cinéfilos quanto os entusiastas terão seus próprios óculos 3D para usar no cinema. Fica a dúvida se os resto da platéia vai se conformar em usar seus óculos “di gratis” sabendo que a imagem poderia ser bem melhor do que aquilo que está sendo oferecido.

Escrito por
Henrique Martin
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