Confesso que não morro de amores por impressoras. Acho elas caras demais pelo pouco benefício que me trazem. Em casa, por exemplo, quase nunca preciso imprimir algo. Não imprimo nem recibos de home-banking ou compras online: gero PDFs e guardo em uma pasta no HD. Mais prático, indexável e ocupa menos espaço físico.
Até tenho uma impressora em casa, uma HP Deskjet 840C USB que comprei em 2000, se não me engano, para usar com meu (então novo) iMac. Nesse período ela nunca me deu problemas. Mas desde que me mudei pra São Paulo, há três anos e meio, nunca me dei ao trabalho de reinstalar ela na mesa. Ela ficou esse tempo todo em cima de um armário, pegando poeira. Literalmente grossas camadas de poeira, sem proteção nenhuma.
Eis que hoje precisei imprimir um documento e, meio incrédulo, tirei ela de cima do armário. Limpei a poeira, pensando “Ha! Essa aqui já era, nunca mais imprime” e pluguei na tomada só por desencargo de consciência antes de encomendar uma nova. Coloquei papel, iniciei um auto-teste e… imprimiu! Imprimiu perfeitamente, como se nunca tivesse ficado parada. Funcionou apesar da poeira, e do fato de que os cartuchos de tinta que estão nela já devem ter uns 4 anos de idade.
Meus parabéns í HP. Vocês acabaram de me dar um ótimo motivo para continuar comprando suas impressoras e suprimentos.
Não se iluda, Rigues. Não se fazem impressoras como antigamente…
Hm, eu já não tive essa sorte. Tive diversas impressoras da HP, desde a saudosa época do meu 386DX 40Mhz. Naquela época, tinha uma “portátil” para notebooks plugada nele, que só fazia páginas PB. Fazia bem, apesar da alimentação de páginas manual.
O galho começou quando comprei uma 600c e posteriormente uma 660c (ou seria 680c?). Ambas quebraram. A assistência técnica oferecia consertos por preços absolutamente estratosféricos, absurdos. Meu tio na época trabalhava na HP, e me conseguiu um preço “camarada” – quase o suficiente para comprar uma impressora Epson. Foi o que fiz.
Essa, por vez, durou um milhão de anos. Quebrou, mandei consertar, saiu baratinho. Durou mais uma eternidade, passei para um primo que a utiliza até hoje. Posteriormente, comprei uma multifuncional da Epson, que ainda está por aqui.
Certa vez, porém, meu pai resolveu trocar sua Lexmark X83 que começara a dar problemas. Resolvi dar crédito às impressoras HP, e comprei uma para ele. BATATA: deu problema também, logo após o vencimento da garantia. O preço do conserto? Quase o suficiente para comprar outra Epson, que continua muito saudável em seu escritório.
Jurei não comprar mais impressoras/scanners/multifuncionais da HP. Câmeras, computadores, OK. Coisas que entram papéis e tintas, nem a pau. Quem sabe no futuro eles não me surpreendam com uma novidade “quente”?
Eu estou bastante feliz com uma multifuncional jato de tinta da HP que tenho aqui no escritório de casa. No entanto, a melhor impressora que já tive, em qualidade de impressão, foi uma Canon, lá pelos idos de 1995…
Concordo. Muita gente tem vergonha de assumir que gosta de HP, mas acho que foi uma série legal de ler e teve um desenvolvimento bacana. Tudo bem, Books of Magic era melhor, mas HP cumpriu seu papel.
Ah, não é *esse* HP? Foi mal.
Já eu tenho um HP, 930c, que tem uns 7 anos, imprime muito pouco e funciona perfeitamente.
Já a impressora antiga, uma Epson, quebrou porque ficou muito tempo parada, vazou tinta do cartucho e danificou a cabeça de impressão 🙁
Rigues, talvez o bom funcionamento esteja diretamente relacionado ao tempo sem uso! Abraço e parabéns pela iniciativa do blog.
Rigues, só te lembrar uma coisa cara. A série 800 realmente é muito boa e “guerreira”, mas tenho certeza que uma impressora atual da HP não aguentaria o mesmo tranco não. Eu só compro impressoras HP, tanto em casa quanto no trabalho, mas tenho que desabafar: as impressoras estão ficando cada vez mais descartáveis.. :/
Ps. Na empresa, tenho duas 840c que estão a quase 10 anos em uso contÃnuo, 8 horas por dia, 5 dias por semana e fora as limpezas e lubrificações eu quase não gasto dinheiro com ela, em compensação, com os suprimentos…