A TV Philips DesignLine, que chega às lojas em outubro, poderia ser mais um modelo convencional com tela grande. Mas não é.
O modelo, com recurso de iluminação Ambilight (essa clássica luz colorida da Philips que acompanha a imagem) nas laterais e no topo da tela de 55″ com resolução Full HD / 3D ativo / taxa de atualização de 1.400Hz, parece flutuar (mesmo) no ar quando visto em um ambiente escuro ou de longe.
Também poderia ser uma simples TV conectada, com um monte de lojas de vídeo (Netflix, Sunday TV)…
…E outros aplicativos de entretenimento e diversão. Tem ainda Wi-Fi Direct/Miracast para espelhamento de conteúdo de smartphones e tablets.
Mas voltando ao design, essa TV foi projetada para ficar próxima ao chão – ou melhor, apoiada nele – e é isso que faz a diferença no visual “flutuante” do produto. A Philips chama isso de design “folha de vidro”.
O segredo está na base: toda a tela fica sob uma estrutura de vidro, com um gradiente que vai escurecendo conforme fica mais próximo do painel LED. Mas não está encostada na parede: tem uma estrutura fixa de apoio para evitar quedas.
Caso você não tenha coragem de colocar uma TV com preço sugerido de R$ 9.999 no assoalho de casa, pode usar pés de borracha (incluídos na caixa) ou pendurar a TV na parede (o mais óbvio para quem tem crianças, bichos ou parentes desastrados que chutam móveis aleatoriamente). E os cabos de energia, HDMI e outros ficam escondidos nesse tubo metálico maleável que sai da tela.
Com 41,4 mm de espessura, não é dos modelos mais finos do mercado (pra mim, uma das grandes bobagens do mercado de TVs, já que a televisão vai ficar encostada na parede na maioria dos casos e nem dá para perceber que ela é tão fina assim).
O controle remoto acompanha o design das bordas da TV, com acabamento em cinza metálico. O legal do controle…
…é que ele tem um teclado embutido na sua parte traseira.
O mais interessante dessa nova geração de TVs inteligentes é que os fabricantes finalmente perceberam que o 3D não é aquela promessa de alguns anos atrás (e já virou só mais um recurso, mas não o principal ponto de venda) e que os recursos de aplicativos conectados depende mesmo de fontes de vídeo – como Netflix, por exemplo – para fazer com que o consumidor aproveite mesmo o recurso. Afinal, quem vai jogar damas na tela da TV?
Ah, um comentário bacana feito por Rod White, chefe de design de TVs da TP Vision/Philips, é que em breve as TVs conectadas da marca com Ambilight vão começar a se integrar com as lâmpadas conectadas Hue, da Philips. Essa eu quero ver – semana que vem começa a IFA Berlin 2013 e este ZTOP estará lá para ver as novidades de perto (e provavelmente esse combinado Hue + Ambilight deve estar em demonstração).