Esse carro abaixo é o Tesla S, novo sedã que será lançado nos próximos meses no mercado norte-americano. Parece qualquer carro comum visto numa bela foto de divulgação…
Mas, ao abrir o capô, os mais desavisados podem estranhar:
O Tesla S é um carro elétrico e, por isso, não tem um motor convencional. O motor fica embaixo do porta-malas, e toda a parte inferior do veículo é uma grande bateria recarregável.
Serão oferecidos quatro tipos de baterias, com capacidades de 40 kWh (uns 250 km de autonomia), 60 kWh (370 km de autonomia) e duas de 85 kWh (482 km de autonomia, incluindo uma versão “Performance” com aceleração de 0 a 96 km/h em apenas 4,4 segundos (o modelo básico, para comparação, faz a mesma coisa em 6,5 segundos).
Mas não é só pelo fato de ser elétrico que o Tesla S aparece aqui neste ZTOP. Ele tem uma das tecnologias embarcadas de navegação, entretenimento e controle mais legais que já vimos e que usa processadores Nvidia Tegra 3 para mover tudo isso. Um Tesla S estava aqui na GPU Tech Conference, em San Jose, e aproveitei para ver de perto.
Essa é a visão do motorista: o painel frontal é uma tela de 12,3 polegadas que mostra informações básicas sobre o carro e o velocímetro, acompanhado por uma tela lateral de 17 polegadas sensível ao toque.
O painel eletrônico visto de frente. Note que tem um gráfico do consumo de energia à direita:
E dá para fazer tudo nessa telona gigante: controlar a reprodução de mídia, ligar o GPS, ver os dados sobre consumo de energia, ativar uma câmera (que não funcionou) e telefonar. Ah sim, o sistema de navegação tem um browser nativo.
Na parte inferior da tela estão os controles de ar-condicionado – por passageiro – e demais controles (travas, iluminação etc)
O menu de controles: até o teto-solar é ativado por aqui.
Travas de portas e iluminação interna
E olha o controle de energia: a Tesla diz que a bateria tem garantia de 8 anos ou 160 mil kilômetros. Dá para trocar a bateria e deixar o carro “novo” se quiser, mas isso sai em torno de US$ 20 mil, num valor estimado pela companhia.
O browser da tela funciona bem. A Tesla terá parceria com alguma operadora de telefonia nos EUA para que os carros já venham com 3G instalado de fábrica (e aí o cliente paga uma taxa mensal pelo uso dos dados e voz) – e transformar o Tesla S em um hotspot gigante. Mas dá para usar sua conexão via Bluetooth também.
A biblioteca de mídia, que inclui rádios online também:
A câmera que não funcionou:
Na lateral do carro, a entrada de “combustível” – nada muito diferente de um veículo movido a gasolina.
O porta-malas gigante:
E uma visão das portas abertas:
Segundo a fabricante, o preço sugerido do Tesla S vai ficar entre US$ 55 mil (modelo mais básico) e US$ 95 mil (topo de linha) nos Estados Unidos, mas o veículo será vendido também na Europa até o final do ano. Mais informações no site da Tesla.
e o tempo de carregamento desse monstro?
um dos principais problemas é o tempo de carga, ainda mais se vc esta na estrada, e precisar recarregar a bateria e ficar horas esperando até q ela fique cheia para continuar a viajem.
mas, há sim, quem tem um carro desses viaja de avião. :p
esses carros não são feitos para viagens amigo.. é praticamente só trânsito urbano
Meu novo sonho de consumo!
Eu gosto muito da Tesla. É um fabricante que está provando que carros elétricos não precisam ser monótonos nem ficar 8 horas ligados numa tomada a cada meia hora de uso. Porém…
… a interface é muito bonita, e tals, mas eu realmente não considero o uso de interfaces touch screen o ideal em automóveis. Prefiro a sensação táctil de um botão físico que não vá me tirar a atenção enquanto o uso ao volante do que uma tela touch.
Concordo sobre o seu conceito sobre interface touch dentro de um automóvel. Acho que o software embarcado deve levar em considerações todas essas dificuldades e desenvolver em cima de facilidades, por exemplo uma tela de status geral e simplificada do carro, e a partir dessa tela ir abrindo detalhes adicionais caso desejado.
Essa é uma ótima idéia.
agora: rádio e controles de climatização touch screen? não dá certo.
Muitíssimo interessante. Em um futuro próximo, com uma evolução a mais nas baterias e, talvez, uma logística de postos de alimentação, não sendo somente sua casa usada para tal proposito, creio que será uma proposta mais viável para uso em maior escala.
e o Brasil não "homologa"/"libera" uso aqui… triste!
Na verdade precisa de incentivos ficais. Isso que eles não conseguem, principalmente pq a política brasileira é apoiar o álcool de cana.
é bonito uma tela no lugar dos botões, mas será que é pratico no dia a dia?
agora so falta ficar rapido pra recarregar e ter autonomia suficiente para viagens e sera um carro excelente.
queria ser pobre um dia, pois TODO dia é uma tristeza…
ainda mais com esses posts do zumo!
Inclui nesse rol a TV OLED…
Shut Up and take my money