Da série “grandes problemas que procuram uma solução”, a turma da Qualcomm Halo (subsidiária da Qualcomm) mostrou na CES 2012 sua solução de recarga para veículos elétricos sem a necessidade de usar fios. Basta colocar o veículo sobre a plataforma na garagem.
A tecnologia, chamada Wireless Electric Vehicle Charging (WEVC), funciona com carros elétricos e também com híbridos. A tecnologia usa ressonância indução magnética para transferir energia da base (abaixo) para a unidade ligada ao veículo. Diz a Qualcomm Halo (a mesma do processador Snapdragon que move os Windows Phones e diversos outros smartphones e que comprou a inglesa Halo IPT no final de 2011) que o produto é mais fácil de usar que um carregador convencional, com o uso de cabos de energia (e, por que não, feios…).
O “carro” com sua base em recarga. Uma fonte de energia ligada à base gerencia a recarga e comunicações com o veículo. Segundo a fabricante, a margem de erro do veículo para a base pode ser de até 20 centímetros para os lados – a eficiência do sistema, em comparação com um modo de recarga convencional, atinge 97%, contra 90% da “bomba de energia” (como a que vimos no Posto do Futuro).
A Qualcomm diz que o WEVC ainda é um protótipo e que testes serão feitos este ano com 50 veículos elétricos em Londres. E que terão “preços competitivos” quando a solução for lançada comercialmente. Me lembrou uma tecnologia de recarga sem fios que vi algum tempo atrás.
Ficarei feliz no dia que ver uma tecnologia similar para recarregar um veículo elétrico em movimento, que nem no Top Gear 3000 do Super Nintendo 🙂
Mas já é algo legal isso aí.
Uma coisa que acabei de pensar, acho que fica meio chato, mas estas tecnologias de recarga elétrica sem fio será que não tem nenhuma consequência para a saúde?
na verdade é a medicina que tem de avaliar os indices seguros de exposição a radiação e campos eletromagneticos,é claro que estamos muto mais expostos que nossos avós,mas pouco se sabe sobre os efeitos REAIS disto. quanto a recarga em movimento, acho que li, talvez aqui mesmo no ztop algo sobre estradas inteligentes que teriam esta função…
eu não entendi direito como seria a ressonância magnética, mas o magnetismo em si não nos afeta (e por isso aqueles colchões com imãs terapêuticos é a maior enganação…), ao contrário das ondas (microondas, rádio etc).
Pode ser que o Henrique tenha ouvido errado no meio da muvuca que é a CES, de modo que acredito que o termo correto não seria "ressonância" e sim "indução eletromagnética", um princípio que começa a ser usado para recarregar alguns eletrônicos de consumo:
https://interfaces.news/2010/06/24/hands-on-energizer-…
Tá aí uma coisa que também pensei, será que influencia alguma coisa no dono do carro.
Mas nem imaginei tanto problema com a saúde, mas sim com algum eletrônico estar junto do motorista.
O cara entra no carro com o celular no bolso, a carga aumenta repentinamente, o celular esquenta… Poa aí vai…
[…] a massificação dos elétricos que tanto queremos. Mais fotos e informações no link ao lado [via Ztop || valeu @joaopaesn] linkwithin_text=' ' Por Juan Lourenço em 19.01.2012 Tags: […]
Quem como eu (técnicco eletrónico/electricista), sabe que um simples transformador (circuito mgnético/elétrico), pode fazer isso mesmo: Basta que separemos o primário do secundário através da armadura deste e que o primário fique na garagem, precisamente por baixo do veículo a carregar, que sem fios, a carga passa para o secundário no veículo.
Mas atenção, se as superfícies dos ferros, respetivamente: do primário fixa na garagem e do secundário fixa ao veículo, não estiverem mesmo próximos, digo 5 milimetros ou mesmo juntos quando em carga, esta tem muita perda relativamente ao consumo em causa.
De resto, como é em circuito fechado, não pode fazer mal a nós, nem a qualquer aparelho de receção, senão já aconteceria durante o uso de um vulgar transformador!