Hoje, a Blizzard, empresa responsável pelos lendários Diablo, Warcraft e Starcraft, trouxe ao Brasil, em lançamento mundial simultâneo, o esperado Starcraft II.
Aí, intrépido leitor, você se pergunta: “o que eu tenho com isso?”
Bem, se você perguntou isso mesmo, deve haver um engano… leitores do Zumo são seres sapientes e, mesmo que não manjem de jogos, têm uma saudável curiosidade em saber o que move as engrenagens do nosso mundo. E a Blizzard é uma das maiores engrenagens do entretenimento mundial.
Para começar, os caras praticamente inventaram o conceito de jogos de estratégia em tempo real. Antes de Warcraft, não existia nada. E tudo o que veio depois bebeu da sua fonte.
Outra coisa que a Blizzard soube fazer: infundir carisma em personagens minúsculos na tela. Desde o primeiro Warcraft (que jogamos até sangrar os dedos em um velho 486 da Compaq, há um milhão de anos) existe todo um sabor próprio nos jogos da Blizzard. Eles conseguiram cirar toda uma mitologia em torno de seus jogos. E todo esse conteúdo cativa os jogadores de primeira viagem a ficarem envolvidos com o game em si. E depois que se pega o jeito, ai ai ai, as noites nunca mais serão as mesmas…
Hoje, a Blizzard ganha um rio caudaloso de dinheiro por causa do capricho com que os jogos são feitos. Além de controlar o jogo online mais popular do planeta, World of Warcraft, eles ainda ganham dinheiro com games feitos há muitos anos. O próprio Starcraft, que foi lançado há uma década, ainda faz um sucesso espantoso. Na Coréia, usam o game até para ensinar inglês. Nas escolas… how cool is that?
Bem, e você pergunta de novo: “o que eu tenho com isso?”
O negócio é simples: apesar de já ter sido distribuída no Brasil, a Blizzard nunca havia fincado o pé para valer por aqui. E o último lançamento deles em território nacional foi Warcraft III. E eles tem um plano…
No Brasil, o negócio funciona diferente do resto da América Latina. E pouca gente sacou isso. Toda vez que um mexicano chega aqui botando banca de bonzão do mercado toma uma voadora na cara.
Não trate um brasileiro como um mexicano, não presuma que nossos hábitos são os mesmos só porque moramos do lado abaixo do Equador.
Se a empresa for norte-americana então, o problema só muda de língua pátria. Tratar o Brasil como uma republiqueta das bananas é pedir para se dar mal. Não que a América Latina não tenha valor, muito pelo contrário.Mas a cultura dos “hermanos” é muito diferente da nossa. Os únicos países que mais se aproximam do Brasil na cultura comercial, guardadas as devidas proporções, seriam o Chile e a Argentina. Até porque esses países não se enxergam mesmo como um pedaço da América Latina. Arrogância? Eu chamo isso de forte identidade cultural.
Mas, ensaios sociológicos à parte, para uma empresa de games dar certo no Brasil, ela precisa estar disposta a aprender como a banda toca por esses lados.
Veja por exemplo a Microsoft. Ela foi “macha” de encarar a carga tributária maldita daqui, introduziu um console quando o resto do mercado queria que o Brasil falecesse e aguentou o chororô dos xiitas. E depois de um tempão, vai implantar o serviço online Xbox Live por aqui. Ainda eles conseguiram baixar o preço ridiculamente alto dos jogos, que ainda são bem caros, mas menos impossíveis. É assim que se faz negócios no Brasil.
A própria Sony, que depois de ignorar o Brasil por 15 anos, decidiu encarar o mercado de frente e está fazendo as coisas direito. Se você quer vender games no Brasil, tem que conhecer o mercado. E a Blizzard começou muito bem nesse sentido.
O primeiro bom passo da Blizzard foi adaptar Warcraft II para português brasileiro. Nada de ecrãs e ratos, a coisa foi feita para nosso mercado mesmo. E bem feitinha. A qualidade da adaptação rivaliza as versões de Halo que a Microsoft lançou por aqui. Em alguns aspectos, está até melhor traduzida.
Ai, “jisuis”, propaganda bacana, não?
O maior lance do lançamento da Blizzard é finalmente uma estratégia de preços agressiva para jogos online.
Starcraft II funciona offline, para apenas um jogador, mas pode (e deve) ser jogado via web. Como é um jogo de estratégia em tempo real, é bacana jogar em rede contra outros. E com a versão brasileira, vem a chance de jogar com brasileiros. Isso significa que você não vai ser retalhado por algum coreano viciadíssimo que acaba com seu jogo em 3 minutos…
O negócio funciona assim: o game completo, com funcionalidade por seis meses, custa R$ 50. Quem quiser continuar a jogatina, online ou não, paga R$ 10 por mês. Direto para a Blizzard, com cartões locais, sem enrosco.
Já quem quer o jogo 100% sem limites, paga mais R$ 70.
Os mais xiitas vão fazer o rosário do “mimimi”. Mas sejamos francos: está caro mas é justo pelo naipe do jogo. Com uma única tacada, a Blizzard abre caminho para lançar o World of Warcraft por aqui (que funciona com mensalidades) e ainda desestimula o mercado de usados. Com uma chave de ativação única e intrasferível, não tem como passar o jogo para frente. Quem não gostou muito do game gastou pouco, quem gostou, paga mais um pouco e fica com ele para sempre. E quem ainda está na dúvida, paga por mês. Quer mais democracia que isso?
A recepção dos jogadores foi tão boa que teve gente encarando horas de fila para comprar o jogo meia noite de hoje. Hype grátis é isso aí.
Agora, com licença que eu vou dar uma passadinha na loja e destruir minhas noites de sono e possivelmente estremecer meu casamento. Malditos jogos…
Jô,
Legal o post sobre SC2 que é realmente um jogo muito aguardado (eu inclusive estava na lista dos que aguardavam). Só uma correção, o jogo que inaugurou o formato usado inclusive por Warcraft foi Dune II (que pouco tinha a ver com Dune I) concordo com você que Warcraft teve muito mais popularidade.
Caríssimo Jô, seria interessante validar as informações antes de postá-las indiscriminadamente. Poucas frases podem ser classificadas como tão erradas quanto "Antes de Warcraft, não existia nada", uma vez que o Warcraft: Orcs & Humans não foi o primeiro do gênero e nem sequer foi o jogo responsável pela popularização do estilo. O popularizador do estilo foi o jogo Dune II (http://en.wikipedia.org/wiki/Dune_II), que posteriormente foi basicamente "incrementado" para dar origem hoje a tão popular franquia da Blizzard. Umas simples consulta a página de jogos de estratégia em tempo real na wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/Real_time_strategy_game) pode te dar mais informações. Obrigado.
Caros,
Foi Warcraft que popularizou o gênero. Por isso ele tem peso icônico. Senão, estaríamos jogando Dune hoje em dia, e não Starcraft.
Quanto ao erro, é questão de interpretação. Dune não está no radar de quase ninguém hoje em dia. Como vivi o momento, como muitos de vocês, testemunhei a ascensão e queda da Westwood Studios. A Blizzard continua firme e forte, e por isso continua a fazer história.
Dune era de difícil compreensão para o grande público, e infelizmente foi galgado em uma obra de ficção para poucos (apesar de eu ser fã). Warcraft desenhou os contornos de jogabilidade, implementação e até mesmo de conectividade na época. Era muito mais simples jogar com outra pessoa via modem Warcraft que Dune. Daí a afirmação que ele foi um marco para os RTS.
Concordo em partes, JoAuricchio, com suas palavras.
Entretanto, o Jeferson Zanim está correto: mesmo sem o peso, merchan, etc. da Blizzard, a afirmação "antes de Warcraft, não existia nada" é sem fundamento, escrita pelo calor eufôrico perante um lançamento.
WarCraft foi um marco. Porém, popular ou não, deve-se, sim, deixar claro que houve algo antes dele. Não com o mesmo patamar / popularidade, mas houve!
Por aqui no Zumo somos macacos anciões que sabem separar o joio do trigo. Pode ter o hype que for, ñosso interesse é o fato, e analisamos tudo com a cabeça no lugar. E quando um se empolga, os outros dois já dão uma voadora dupla na cara…:-)
Lembre-se de contemporizar minha afirmação. A Blizzard criou um marco do entretenimento eletrônico por cirar toda uma mitologia original para seu RTS. Dune II foi derivativo de uma (boa) obra de ficção, e nem assim conseguiu emplacar, por falta de ritmo e até limitações técnicas. Warcraft tinha melhores gráficos, maior variedade de missões e principalmente melhor história.
Tanto que, décadas depois, a mitologia do jogo deu origem a World of Warcraft, o maior jogo online do planeta. Se Dune II tivesse realmente todo esse mérito, além de ser o primeiro a implementar o tipo de jogo, estaríamos jogando World of Dune ou Arrakis.
Não adianta ser só primeiro. Tem que fazer melhor. A história é escrita pelos vencedores, e a Blizzard venceu essa.
Então (mudando o cenário para que outros leitores percebam melhor esse diálogo), seu entender é que: Se amanhã disserem que não houve nada antes de Britney Spears porque ela é a figura na música que mais vendeu discos no mundo, isso estará correto, pois o que importa é o número de vendas, status, etc, etc, sendo completamente possível desprezar os demais por não terem alcançado o suposto elevado patamar.
Nesse caso, tomando carona em seu pensamento ainda no cenário musical, não houve cantor antes de Elvis Presley, já que ele é o que mais vendeu discos no planeta, considerado o Rei do Rock N' Roll, um dos artistas mais imitados mesmo após décadas de sua morte, etc.
Ou seja, você está preso a número/status/holofote, desprezou a verdade e induziu o leitor ao erro porque, querendo ou não, voltando ao X do diálogo, houve um game do gênero antes do título da Blizzard. E isso não é questão de opinião: é fato! Trata-se de algo verdadeiro, real que pode ser checado (no link disponibilizado pelo Jeferson Zanim, por exemplo) pelos leitores que não conhecem o game .
Infelizmente, seu compromisso ao expressar aquela afirmação foi com o brilho, a luz e não com a verdade.
E acredito que nem estaríamos digitando tanto se houvesse o simples advérbio "como", ficando: "nunca houve nada COMO WarCraft antes".
"Não adianta ser só primeiro. Tem que fazer melhor".
Numa séria redação ou num trabalho com padrões, essa afirmação não seria levada em consideração. Não nesse caso. 😉
E sobre a separação acerca do joio e trigo, você pode dar uma dupla voadora nos colegas aí (pode combinar com um gancho à la Mortal Kombat, inclusive o/ ) por não terem percebido o mencionado. Ao menos, é uma forte impressão que amigos e eu ainda tivemos ao ler o texto. Porém, neste caso, é apenas questão de opinião. 🙂
Mas se quiser dar as voadoras com o gancho por aí mesmo assim, não esqueça de filmar e disponibilizar! :)-
Bem, se sua principal queixa é a falta do advérbio, o negócio aqui é mais sobre semântica…
Veja minha resposta lá embaixo, por favor.
Você interpretou literalmente o que escrevi, deixando de lado o foco principal da análise.
MAs por favor, questione sempre. Esses embates filosóficos são interessantes.
Quem me dera que em bh tivesse loja vendendo a meia noite, ia trabalhar igual um zumbi hoje.
Sem duvida fantástico, hoje mesmo eu compro o meu, excelente tópico e espero por outro assim no diablo 3 ano que vem.
Que as divindades das artes interativas ouçam seu apelo!
A Blizzard só lança os games quando considera que está tudo 100%. E isso pode demorar…
Que estejamos vivos até la companheiro.
Porque morrer sem desfrutar dessas maravilhas do entretenimento deve ser péssimo.
Cara…
Dizem que Diablo 3 só em 2014, segundo algumas coisas não oficiais percebidas na última BlizzCon.
Olha, pelo que eu conheço da Blizzard, Diablo 3 pode sair em 2015, que ainda vai valer muito a pena.
Bando de ordinários!
Puseram fogo no povo, fazendo muitos crerem (inclusive eu) que o game logo seria lançado e só daqui a Deus sabe quantos anos. ¬¬
Mas minha empolgação logo se foi quando a ficha caiu: StarCraft II ainda nem tinha sido lançado e já estava "na agulha". A empresa não trabalharia, provavelmente, com dois lançamentos.
Adoro a saga de Diablo, mas minha grande empolgação se foi, exceto a grande curiosidade para saber o que danado o capeta fez para continuar aprontando.
Se a história for bem tramada como as anteriores, continuará com o excelente 'combo': grande game + ótima história.
[…] This post was mentioned on Twitter by henrique e nagano and Thiago Jacinto, Copy Ninja. Copy Ninja said: Starcraft II chega ao Brasil com pompa e circunstância http://bit.ly/bSP6zP "Pompa e Circusntãncia"… que termos curiosos […]
Melhor RTS:
-categoria 2D : Age Of Empires 2 e expansões
-Categoria 3D(de verdade, com uso efetivo dos 3 eixos, não 3D no chão): Homeworld, expansões e continuações.
Starcraft era muito feio, esse novo tenho esperanças, pensando em assinar inclusive.
Eeeba… Seção nostalgia:
Melhor RTS em 2D (com cara de 3D): Total Annihilation / Core Contigency (um maravilhoso expansion Pack que nunca chegou no Brasil mas que meu colega Tony Cavalheiro achou numa pilha de saldos por US$ 9,95 lá em Salt Lake City)
Ah sim… e quem duvidar, vai apanhar do Krogoth!
Amém a isso, Mario.
Total Annihilation é uma pérola pouco apreciada, que já tinha gráficos 3D mesmo na era do chip lascado. Joguei muito essa maravilha.
Assim da até vontade de pagar pelo game. A gente fica até com vergonha de pegar um game pirata depois de um lançamento como esse. É isso que o brasileiro quer.. atenção com os jogadores daqui! As desenvolvedoras vivem lançando jogos em espanhol, japones, coreano, mandarim… e nós? Depois reclamam que a pirataria toma conta! Parabéns a Blizard pela iniciativa! E que sirva de exemplo para todas! Nós temos um mercado muito grande e em franca expansão, para ser ignorado.
Fiquei em dúvida se o pacote que oferecem por aqui tem tempo de assinatura mesmo.
Se é vantagem comparado com versões online.
Magazine Luiza chega a estar fazendo oferta, vendendo no site por 46, acho.
Brasileiro sofre tanto que quando algo parece muito bom, já desconfia 🙂
Errei, não era na loja da Luiza, é ponto frio:
http://pc.pontofrio.com.br/Game-StarCraft-II-Wing…
Pelo valor de R$ 5o, são seis meses de jogo ilimitado. Depois, por R$ 70, o jogo fica livre de limitações. E se quiser, o jogador pode, depois dos primeiros seis meses, pagar a mensalidade de R$ 10 para continuar. Eu achei honesto, de verdade.
"Não que a América Latina não tenha valor, muito pelo contrário.Mas a cultura dos hermanos é muito diferente da nossa".
Opa! Impressão minha ou soa como se a frase excluísse este país da América Latina?
Apesar de geograficamente estarmos na América Latina, existe um abismo cultural entre a maioria dos países do bloco e o Brasil. e isso eu digo com conhecimento de causa. Toda vez que temos uma viagem de imprensa, fica clara essa dicotomia.
Os brasileiros são sempre os mais preparados para lidar com culturas diferentes. Por isso nos damos bem com todos os povos. Isso também é reflexo da nossa colonização imigrante, que enriqueceu muito nossa percepção de mundo.
Os latinos se fecham em ilhas que só falam espanhol e não mostram nenhum interesse em interagir com outras culturas, com exceção dos argentinos e chilenos, que têmum comportamento muito parecido com o nosso.
Esse comportamento culturalmente hermético de muitos latinos dá vazão a uma noção de superioridade errônea. Os mexicanos por exemplo, eles vieram para cá com a certeza de que dominariam o mercado de games e de eventos relacionados a games. Imagine a surpresa ao perceber que aqui as coisas são muito diferentes de lá…
Dúvida esclarecida.
Entretanto, aponto que o "comportamento culturalmente hermético de muitos latinos dá vazão a uma noção de superioridade errônea" também permeia este país e o vizinho, de acordo com escritores e estudiosos.
Estou meio confuso.
Quer dizer que mesmo para jogar offline, sou obrigado a pagar uma mensalidade??
É isso? ou entendi errado.
Sei que o jogo foi praticamente projetado para se jogar online, com outros usuarios mundo afora, mas se há opção offline, acho meio desonesto cobrar mensalidade, para jogar (eu nao pagaria).
Agora algo que me irita, e que odeio, na maioria dos novos jogos.
A obrigatoriedade de se estar conectado a internet pra jogar multiplayer. Putz! que saudade dos jogos multiplayer via rede LAN, sem necessidade alguma de internet. Me diverti muito com meus irmãos, primos, amigos, jogando Duke Nuken 3D, Quake, Unreal, etc, pela LAN, sem precisar me preocupar em logar em um servidor, torcer pra não estar congestionado, fora do ar, nao me preocupar com LAG, ping… se a internet está fora do ar, ou não…
Afinal, acho um absurdo ser obrigado a estar conectado a internet, logar em um servidor que pode estar até em outro pais, para jogar com meus amigos que estão em computadores do lado do meu, no maximo no quarto ao lado. Putz!!
Eu gosto de brincar é com alguem que tá aqui proximo de mim, que possamos rir um da cara do outro e vermos esse sorriso na hora… e não contra um estranho de nome impronunciável a kilometros de distancia. E ainda ter que pagar mensalmente por isso.
Vejam bem; nada contra quem gosta desses novos modos de se jogar multiplayer. Eu é que prefiro o modo antigo e acho que deveria vir essa opção. Nem sei se em Starcraft, Warcraft, há essa limitação ou não (nunca fui muito fã de jogos de Estrategia e RPG), mas já vi muitos jogos em que multiplayer (e ate single player), somente online. Odeio isso.
Lucas, há também a opção de pagar aproximadamente mais R$70 para ter acesso sem restrição. Nesse caso, o custo total do jogo é de aproximados R$120.
E, de fato, não há possibilidade legal (acredito que daqui a pouco o povo dará um jeito nisso) de jogar via compartilhamento local (LAN), de acordo com o que constatei (após Deus e o mundo me ligarem perguntando isso) no site da empresa e pela informação dada por atendente da Livraria Saraiva.
Infelizmente para nós, consumidores, é um dos caminho adotado pela companhia para garantir seu faturamento diante da pirataria.
Assim como você, já passei horas (para não dizer quase dias inteiros) dentro de uma lan house jogando Unreal, Diablo, WC, os "Ages" e me divertindo muito com amigos, colegas e até com os tipo "não vou com a cara", onde todos estavam completamente despreocupados com possível congestionamento da rede, velocidade de conexão, servidor…
Se o preço dos jogos ainda exclui muita gente deste tipo de diversão (isso, claro, considerando pessoas que querem ter um produto original e querem jogar em casa quando houver vontade), o fato do crescente número de games disponíveis apenas via internet excluirá ainda mais consumidores, como no caso do Brasil, onde a conexão do tipo discada ainda é muito utilizada.
Conheço inúmeras pessoas que muito gostam da saga WarCraft, mas não conhecem World Of WarCraft porque é apenas online e com pagamento de mensalidade.
Vamos torcer para que as outras empresas não trilhem por esse caminho.
parabens pelo post, pelo tratado sociologico e pela alma gamer…
gosto mais de warcraft do que starcraft, mas não deixo de parabenizar a blizzard por incluir o brasil nesse cenario gamer mundial – eu imagino que isso so aconteceu por causa crise mundial que alterou o fluxo de grana e tirou poder de compra de americanos e europeus.
e tenho um ps3, os "alternativos" perderam espaço por aqui…
curto muito os jogos da blizard e quero comprar sc2 logo!!!! pena q nao da pra jogar tcp/ip. e o jefferson e o jota estao certos pq mesmo wc tendo sido o mais conhecido nao foi o 1°. teve jogo antes sim. o exemplo das musicas do jota ficaram bem colocados. ah! curti os videos sc2. valeu por colocar aqui
Eu não concordo com a analogia com música.
Teve RTS antes de Warcraft, mas como fenômeno de mídia, que é o cerne da minha análise, não teve nada igual até Warcraft. O jogo foi melhor em todos os sentidos, como criação cultural e produto interativo. Tanto que a resposta dos jogadores foi infinitamente melhor com Warcraft.
Não basta fazer primeiro,tem que fazer direito. A Blizzard fez e isso é incontestável.
É como no caso do primeiro MP3 player. Não foi o iPod, mas quem ganhou a parada? Quem soube estruturar um ecossistema de venda de músicas primeiro e infundiu o aparelho de uma aura cool.
O fenômeno começou com o Warcraft, eu repito e reforço essa afirmação. Antes dele, não havia nada. A Blizzard conseguiu fazer de um simples conceito, obscuro na época, já que pouquíssimos jogaram Dune II, em um império.
Senhores, fiquei feliz em ver um post sobre SC2 aqui no blog. Como fã de carteirinha do jogo original, quase não durmo nas últimas semanas. 🙂
Só que acho que vocês se empolgaram e cometeram o erro de não olhar com olhos críticos o assunto da matéria. O resultado é que o artigo ficou parecendo uma propaganda (gratuita ou não).
Eu concordo plenamente que nós brasileiros temos uma cultura própria quanto a jogos, mas aí é que a Blizzard cometeu, IMO, um gravíssimo erro: o jogo é apenas em português, sem a opção de inglês. Pior: se você compra a versão brasileira, tem que jogar em servidores brasileiros, se compra a versão americana, tem que jogar nos servers dos EUA e assim por diante.
Gostaria muito de apoiar a iniciativa e comprar o software no Brasil, mas é inaceitável perder o áudio original. Estou jogando o jogo brasileiro (demo de 7 horas graças a chave que um amigo ganhou) e, embora esteja relativamente bem feito, é incomparável com a qualidade do áudio original. Jogar SC2 em pt_BR é como assistir os filmes de Senhor dos Anéis dublados (exemplo: só o áudio de estúdio, sem eco ou outros efeitos). Ficar restrito a jogos apenas com meus amigos brasileiros é outra ca**** sem tamanho. 🙁
Enfim, palmas pra Blizzard por investir no mercado brasileiro, mas vou ficar no aguardo da solução desses problemas e espero que eles aprendam com a experiência. Afinal não era pra ser tão difícil ter uma opção de "language pack" no jogo, muito menos a opção de se conectar em qualquer servidor do mundo pra jogar com quem eu bem entenda.
Eita… Vc ta errado…a versao inglesa tb e vendida na net… Basta escolher…outro mi mi mi seu.Brasil fala Pt se vc n gosta compra En mesmo!!!Br. E foda!!!
Sim, claro que é vendida. Você compra o jogo em inglês e só joga no servidores americanos. Vai lá e tenta.
Jô, esses R$70,00 a mais, onde é que paga?
Ouvi que sairia uma versão por mais ou menos esse valor dos 49 e pouco mais esses 70… nas lojas pra não ter que ficar pagando R$10,00 por mes… (será que é boato?).
Não comprei porque fiquei com essa dúvida.. não quero ficar pagando mensalidade…
Horrível a necessidade de estar conectado a internet para jogar!!! Uma péssima decisão da Blizzard, a todo instante o jogo começa a fazer downloads. Se você não tem uma super conexão, que é o meu caso, é praticamente impossível conseguir jogar!!!! Eu adorava jogar SC1 aguardei todos esses anos pelo SC2 e vem essa decepção… estou enfurecido com esse modelo adotado pela Blizzard, não recomendo em hipótese alguma a compra desse jogo