Sete empresas de tecnologia da informação se uniram em uma só para ganhar espaço e competitividade: se antes eram Automatos, Dedalus, Trellis, Intelekto, Biosalc, Visionnaire e Volans, agora são Virtus. Não é do tipo de consolidação de empresas em que uma compra a outra e um monte de gente perde emprego.
São sete companhias com focos distintos e complementares que se uniram pra ganhar mercado. “Não é uma fusão entre iguais. O mercado de software no Brasil é muito fragmentado”, diz André Fonseca, presidente da Virtus (ele veio da Automatos). “Fora do segmento de ERP, não existe uma grande empresa de software no país”, questiona.
A Virtus vai atuar nas áreas de software (com conhecimentos da Automatos, Visionnaire, Volans e Biosalc), serviços (Dedalus e Intelekto) e até hardware (com a Trellis). Vai bater de frente com gente do porte de HP, IBM, CA, que oferecem serviços de TI para médias e grandes empresas. E vão oferecer serviços complementares aos clientes – um bom modo de aproximar de uma grande empresa uma até então pequena software house. Dedalus e Automatos são o carro-chefe da linha de produtos da Virtus e vão ajudar os demais a crescer – todos juntos, claro.
A Virtus nasce com 1.000 clientes e mais de 800 funcionários. A idéia da fusão de empresas veio da Automatos, e foram nove meses de discussões para definir estruturas e funcionamento. Cada empresa antiga será uma nova marca, áreas comuns (administração, finanças, RH) serão unificadas em um centro de serviços. Com isso, sobra para investir em 15% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento: “Trabalhamos em qualquer plataforma – Windows, open source, o que o cliente mandar”, conta Maurício Fernandes, vindo da Dedalus, que agora é vice-presidente de serviços na Virtus.
Apesar de se declarar auto-sustentável e que não busca neste momento por investimentos de capital de risco, dois nomes conhecidos do mundo de tecnologia brasileiro são acionistas da Virtus: Intel Capital e IdeiasNet, que tinham investimentos diversificados em alguns dos hoje “produtos” da Virtus, como a Automatos (tem ainda a SPTec, investidora da Trellis).
No vídeo abaixo (link), André Fonseca fala sobre o que é a empresa e no final comenta o mercado de software no Brasil – e a carência por profissionais competentes em TI.
Fala Henrique, tudo certo?
Ótima idéia a adição do vÃdeo.
Abraço
Po, eu fiquei uns segundos lendo: “Como é que um vÃrus consegue ser 7 em 1???” Heheheh
Essa junção ainda está devendo aos funcionarios,pelo menos no lado da automatos, recebemos e-mails diários de novos clientes e consequente entrada de dinheiro em caixa, e todos os meses os salários atrasam…
Agora temos que bater palmas pra a equipe de vendas que consegue empurrar goela abaixo das pessoas produtos tão ruins como o Automatos, os caras são realmente muito bons no que fazem .
Ouvi dizer que eles estão mal das pernas.
Que a fusão não deu certo e as 7 empresas já se separaram…
Um dos executivos da holding já se mandou tb…