Galaxy Watch 3: para quem é esse produto?
O Samsung Galaxy Watch 3 foi anunciado em agosto do ano passado, junto com o smartphone Galaxy Note 20, os fones Galaxy Buds Live e o tablet Galaxy Tab S7. É o smartwatch topo de linha da marca, feito para concorrer com o Apple Watch.
Estamos em um momento da história da tecnologia em que os relógios inteligentes encontraram seu nicho (fitness/exercícios/treinos) no lugar de terem soluções Dick Tracy para a humanidade – eles recebem notificações de apps, até dá para telefonar pelos aparelhos de pulso, mas não tem aquele aplicativo que você pensa “meu deus, vou comprar esse gadget por causa do recurso X”.
O recurso X, o “killer app”, dos smartwatches é ajudar a manter a forma, monitorar os batimentos cardíacos, guiar em corridas e alongamentos, medir a oxigenação do sangue.
E nisso, o Galaxy Watch 3 – assim como o último Apple Watch (série 6) e o modelo mais básico da Samsung (Galaxy Watch Active 2) – é excelente nas suas funções. Nesse sentido, o Watch 3 tem pequenas atualizações de hardware (tela um pouco maior, mais armazenamento e RAM), software sem grandes mudanças, que nem compensa entrar no detalhe: são melhorias em relação ao que já vi antes
Mas respondendo à pergunta do começo deste bloco: o Galaxy Watch 3 é o modelo para quem quer um smartwatch premium e usa Android (de preferência, um Note 20 ou S20). A outra melhor opção nesse nicho é o Apple Watch, porém exclusivo da plataforma iOS.
o que é legal no Galaxy Watch 3
- Design moderno com jeito e cara de relógio de verdade, com uma coroa giratória para navegar entre os apps. O acabamento é muito bem feito com a caixa em aço inoxidável.
- Medição do nível oxigênio no sangue, algo que o Huawei Watch GT2 já tinha e que é essencial em um dispositivo desses em 2020/2021 por conta da pandemia. A medição de batimentos cardíacos (faz eletrocardiograma como o Apple Watch) e de estresse – sempre integrados ao app Samsung Health – também é ótima, assim como a detecção de quedas – que envia um SOS caso você caia no chão.
- O Watch 3 também pode medir sua pressão sanguínea, mas para isso é preciso calibrar com um aparelho de pressão tradicional.
- A integração com Spotify – e o espaço de armazenamento interno livre (5 de 8GB, em média) – permitem baixar músicas para ouvir offline em um exercício/corrida. Funciona, mas acho que dá um pouco de trabalho ainda.
- A bateria é OK – durou nos meus testes entre 24-36h em média (estou sem fazer exercícios na rua), medindo em casa. É parecido com a do Apple Watch série 6 dentro de casa também.
- O app Galaxy Wearable controla, via smartphone, recursos e ações no relógio. Tem até uns recursos escondidos para testar (Labs). Acho impressionante o número de ofertas de novas faces para o smartwatch e…. de jogos (!) na Galaxy Store para usar no dispositivo.
o que não é legal?
- Algo um tanto contraditório no Galaxy Watch 3: com uma pulseira de couro vindo na caixa, ele está mais para um relógio de luxo do que para um dispositivo para ajudar com sua saúde (mas dá para trocar a pulseira).
- A coroa giratória tem duas funções contraditórias: protege a tela de choques (deixando o display muito menos exposto que em um Apple Watch e suas bordas curvadas), mas ao mesmo tempo atrapalha um pouco no uso da tela sensível ao toque (não é um probleeeema, porém acontece).
Em resumo…
O Samsung Galaxy Watch 3 é um ótimo smartwatch premium. Mas se você quer um companheiro de Android na Samsung sem gastar tanto, o Galaxy Active2 é uma opção bem mais em conta (sai pelo valor sugerido de R$ 1.599 o modelo nacional de 40mm com LTE).
O bom de falar do Watch 3 agora é que o preço já caiu um pouco em relação ao lançamento (chegou ao varejo pelo valor sugerido de R$ 2.999, já está por R$ 2.599 na Samsung, versão 45mm com LTE, e é capaz de ter ofertas melhores na web).
[Samsung]
[…] não usa o relógio por um tempo, ele entra em modo descanso e desliga sozinho. Se comparar com o Samsung Galaxy Watch 3 ou o Apple Watch série 6, ambos com duração de bateria de um dia e meio, dois no máximo, o […]