Harmony OS: o que importa
- Harmony é o sistema operacional da Huawei, criado para substituir o Android em smartphones, mas também mover outros dispositivos – de notebooks a relógios e dispositivos de internet das coisas. Diz a fabricante que o Harmony OS “traz a promessa de inteligência versátil e para todos os cenários em cada faceta da vida cotidiana”.
- A Huawei, como sabemos bem, sofreu um banimento dos EUA em 2019 e empresas americanas não podem fornecer partes (ou software) para a companhia chinesa. Por conta disso, novos smartphones anunciados após o banimento não têm os serviços do Google instalados no mercado ocidental.
- O lançamento oficial do Harmony OS será no próximo dia 02 de junho, de acordo com o perfil no Instagram da Huawei:
- O que esperar: um sistema parecido com o Android e o iOS, ao menos no visual, pelo que dá para ver nessa demonstração:
- Desafios futuros: convencer desenvolvedores a levar/portar seus aplicativos para uma nova plataforma e, com produtos disponíveis no mercado, fazer o consumidor entender que é uma alternativa plausível ao Android e iOS – com o adicional de não ter apps do Google no mundo ocidental, que torna a coisa ainda mais desafiadora.
Fuchsia: o que importa
- Fuchsia OS é um projeto do Google para criar um sistema operacional open source do zero, sem componentes de outros sistemas (como o Linux, base ancestral do Android).
- Em desenvolvimento pelo menos desde 2016, o Fuchsia tem como princípios a segurança, capacidade de atualização, ser inclusivo e pragmático.
- O primeiro produto a rodar Fuchsia 1.0 não é um smartphone, tablet ou relógio. De acordo com o 9to5Google, o Google Nest Hub de primeira geração, lançado em 2018, será atualizado para o Fuchsia, substituindo o Cast OS.
- O Nest Hub é um dispositivo de casa inteligente com tela que nunca foi lançado no Brasil (dá para compará-lo com o Amazon Echo Show 8, por exemplo). Por aqui o Google lançou apenas os alto-falantes inteligentes Nest Mini e o Nest Audio.
- Pelo visto, a atualização será automática e os donos mal devem perceber a mudança, já que o visual será o mesmo. É interessante a estratégia do Google de começar a testar algo com o público sem ser em um produto de grande alcance, como um smartphone.
