Hot or not: Sergei Brin (fundador do Google) e o Chrome
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Hot or not: Sergei Brin (fundador do Google) e o Chrome

Fala sério. O cara tem gazilhões de dólares na conta bancária, é um dos donos de uma das marcas mais valiosas do planeta e, no dia que a sua empresa vai lançar um produto pra dar tapa na cara de meio mundo e reacender a guerra dos browsers, nem tira o pijama! Conheça Sergei Brin, que leva o jeito Google de ser (nada contra, por sinal) às últimas consequências.

Tá na cara que ele ficou mexendo no código-fonte do Chrome até as 5h, dormiu até as 9h e do jeito que estava foi pra coletiva de imprensa. (o retrato acima é uma captura de tela do webcast da tarde de hoje).

Pelo menos o colega de trabalho de Brin, um tal de Larry Page, tava um pouco mais bem arrumado, meio que no estilo Miami Vice:

 

Agora falando sério de verdade, nem tive tempo de mexer no Chrome. Como tudo do Google, é beta. E, enquanto beta, significa “olha, isso aqui não é bom ainda, então vai lá, use por sua conta e risco enquanto a gente resolve os problemas” (outras piadinhas do mesmo estilo num guia rápido da Wired).

Espero que para navegação trivial (e atualização de blog) funcione bem – o Firefox 3 me irrita profundamente com sua lentidão para começar a funcionar tanto no PC quanto no Mac (sem contar a pane que deu no notebook de trabalho da patroa, que quase estragou tudo – depois que desinstalou o Firefox 3, tudo voltou à vida).

Para a Microsoft, ainda pode ser pedra pequena no caminho – vide as estatísticas de visitantes deste Zumo, 51% dos visitantes ainda usam Internet Explorer (OK, no dia de hoje, até agora, tive visitas vindas de Konqueror, Netscape e Playstation 3 – uma de cada). O crescimento do Firefox (ops, já em 44% dos visitantes) incomoda, e mais um navegador para brigar vai complicar cada vez mais a adoção do IE (tirando um bom pedaço do mundo corporativo, que parou na versão 6 – argh).

O que vem por aí? Google Gears com Chrome (sim, dá pra usar o Gears no Firefox) abre um campo enorme de possibilidades pra tal cloud computing (computação nas nuvens é meio coisa de frutinha, né?), anúncios integrados ao browser (ops! não vi ninguem falar disso ainda) e, claro, forçar a barra pra que os concorrentes melhorem. Minha grande decepção ao ouvir o webcast (transmitido em Windows Media, por sinal) foi ver que o Chrome não é o mesmo browser do Android, eles só compartilham alguns elementos de interface.

E, cá entre nós, o lance do “Incognito” para navegação sigilosa (no computador, não na rede) é muito coisa de nerd que se diverte na madrugada entre linhas de código… Nada que o velho e bom Safari já não tenha faz tempo (“Private Browsing”). E dizer que foi criado com os 20% de tempo livre dos funcionários, claro, conta outra história…

Último comentário maldoso da noite: pô, não existe uma política da chibata pro carinha que vaza informação do Google? 😛 

Escrito por
Henrique Martin
9 comentários
  • Acho que lá tudo é assim mesmo: eles adoram fazer graça e vazar informações

  • Passei por aqui com o Chrome, gostei do bichinho e pretendo utilizá-lo de quando em vez. Estou com quatro abas abertas (Google Reader, Globo, Zumo e o Dicunforça) e não sinto lentidão. Um abraço.

  • Baixei, instalei, usei, não gostei, desisntalei o Chrome.
    Falta muito para que sirva para navegação segura, privada.
    Tb não morro de amores pelo Firefox, o IE não é nada de mais..
    O Chrome, já que foi desenvolvido “do zero”, poderia agregar algumas funcionalidades (ou idéias de funcionalidades) interessantes, por exemplo, os profiles do Netscape 7 (o funcionamento deveria ser do tipo: vc coloca os seu login, e abre-se a SUA navegação com TUDO diferente de um outro login. ), o gerenciamento de senhas com MASTER PASSWORD que o o Firefox usa, Gerenciador de bookmarks do tipo FoxMarks ou o Google Synchronizer, que foi descontinuado pelo próprio Google.
    Não que essas funcionalidades estejam perfeitas, mas podem chegar lá.
    Note que falei basicamente em privacidade de navegação, lembrando que a quebra de segurança da informação acontece na própria máquina do usuário, fisicamente, isto é, alguem senta na máquina e abre o navegador, lá estão todas as informações que se necessita para fazer o estrago.
    Sempre usei o Netscape, se a AOL transformasse em open source, tenho certeza que seria novamente um grande browser.

  • Cara sinceramente esse seu texto está muito editora Abril pro meu gosto nerd.

    Uma pergunta: antes de vir para o Zumo você trabalhava na Revista Capricho?

  • acho que o nome correto deveria ser CLONE e nao CHROME
    pois isso é uma quase perfeita copia do FIREFOX, a nao ser pela inovação da maquina virtual V8 nao vi nada de diferente do FIREFOX, e ja q to criticando algume viu onde se esconde aqueça barrinha de status com a porcentagem que foi carregada da pagina, eu nao encontrei, alem daquele circulo superior la emcima nao vi mais nada q demostre que a pagina ainda ta carregando.
    Demais em google, mais esse browser vai disputar mercado com quem, pois se nao fosse a credibilidade q vcs tem, ninguem nem se quer se daria o desprazer de utiliza-lo.
    Pegue o FIREFOX e tune ele como vc quiser com algumas extensoes que ai vc vai ver que esse browser da google nao tem nada de mais.

    PS: para quem adorou aquele resumo das paginas mais acessadas desse browser ae, no firefox vc pode fazer isso com a extensao FAST DIAL.

  • Sou fã de carteirinha do Firefox, mas confesso que adorei o Chrome, na verdade foram feitas inovações interessantes, a performance é fantástica (barrinha de progressão para carregamento da página?! pra que?!).
    As tabs do Chrome são processos independentes, ao contrário do Firefox, o que consome mais memória, mas tem as suas vantagens como por exemplo, não travar o browser inteiro em caso de falha, apenas a tab que apresentou o problema será fechada, o V8 utiliza um mecanismo de compilação em tempo de execução de javascript, o que deixa a performance muito bacana.
    A visualização de processos e recursos consumidos pelo browser é uma mão na roda.
    Adoro o Firefox, porém a sua inicialização ainda é lenta, melhorou bastante na versão 3, mas ainda tem algo a melhorar. O gerenciamento de memória do Firefox está muito bom, porém o processamento de javascript ainda tem que ser melhorado (uma das promessas para a versão 3.1, além de otimizações na “awsome bar” e o novo recurso de coverflow para a mudança de tab [Ctrl + Tab].
    Detesto o IE, não tem inovações a tempo no browser, sem contar que a utilização de controles ActiveX é uma merda! Outro ponto que detesto no IE é a completa falta de padronização dos códigos entre as versões, quem desenvolve página sabe o que é ter código para Firefox, Safari, IE5, IE6 e IE7 (agora ainda vai ter o IE8, pelo menos prometeram seguir os padrões, talvez viram que é uma merda essa incompatibilidade entre versões e dá um trabalho do cacete testar neste montão de browser).
    Bem, aposto que o Chrome ainda dará o que falar, deve provocar algumas melhorias no Firefox, afinal… Concorrência é sempre bom.

  • Eta!

    Um diz que sempre usou o Netscape e, se a AOL transformasse em open-source, seria novamente um grande browser. Uuuuhhh… o código-fonte do Netscape 5 (na época) *foi* liberado, mas estava tão, digamos, ruim, que decidiram refazer do zero. O Netscape 4 já estava em um estado lamentável.

    Outro diz que o Chrome é um clone do Firefox. O Chrome é baseado no WEBKIT, o Firefox no GECKO. Há muitas diferenças estruturais entre os browsers, MUITAS.

    A indicação de carregamento da página fica na própria aba, e eu também senti falta de uma barra de progresso.