Um novo desafio para o sr. Stephen Elop: vender celulares de 20 e 25 euros para o “próximo bilhão” de donos de telefones móveis. Com os novos Nokia 100 e Nokia 101, o cenário para o duelo está montado – se os Androids megabaratos não estiverem no caminho. Ops, já estão. Mesmo. De verdade. Não é à toa que os novos aparelhos de hoje foram anunciados em Nairóbi, no Quênia.
Os dois modelos são praticamente iguais: rodam sistema operacional Series 30, têm rádio FM, lanterna, bateria com até 6,7 horas de conversação (25 dias em stand-by), ícones em grade, joguinhos pré-carregados e, dependendo do mercado, dados vindos do serviço Nokia Life Tools (previsão do tempo, informações de saúde, aulas de idiomas, notícias).
O modelo 101 tem três diferenciais: entrada para dois SIM cards, um tocador de MP3 com headset incluído, e slot para cartão de memória (até 16 GB). O Nokia 100 começa a ser vendido no próximo trimestre pelo preço sugerido de US$ 30/20 euros, e o Nokia 101, ainda neste trimestre, por US$ 35/25 euros.
Pergunta retórica do dia: com 100 dinheiros para comprar um telefone e se conectar ao mundo, o que você compraria? Um Android de 80 dinheiros ou um Nokia dual-SIM de 25 dinheiros?
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Depende muito do foco. Tem gente que vai preferir os Nokias de 30 justamente por ser bem barato e por não ter muitas coisas, que ai dá para separar celular de computador, tipo, enxergando o Brasil.
Eu mesmo acho que ia preferir um Nokia dual chip do que um Android, este é meu perfil de uso (tenho duas linhas de celular, pré :p ) , mas ai dependeria do que eu tinha na mão. Posso substituir o celular Android por um tablet, netbook ou notebook. Afinal, lembremos também que um celular com funções mais simples tem garantia de bateria mais duradoura.
Agora se eu preciso mesmo estar conectado 24 horas por dia, o Android cairia bem. Aí seria uma parceria Android – Computador / Notebook 🙂
Só que imagino que a realidade africana seja diferente 🙂 Não conheço muito a história por lá, mas imagino que os celulares vão servir também como integração tecnológica principal.
Bem vamos ver, então quer dizer que dependendo da situação eu usaria um modelo distinto de aparelho, isso é uma clara demonstração de mercado amadurecido, onde você não tem apenas um celular "pau pra toda a obra", mas sim um aparelho mais indicado a cada situação. Por exemplo, se você vai a um show um dumbphone é mais que suficiente pra fazer chamadas de emergência, que o diga meu amigo que na época "perdeu" um N95 durante o "Spirit of London"…..
Eu vou preferir um Android de 1000 dolares MAIS um Nokia dual chip de 35. Cubro 3 operadoras com 2 aparelhos 🙂
não gosto muito do conceito "só porque é barato precisa ser feio" (momento Steve Jobs o.0), ou eu q estou exagerando, e o celular até q é bonitinho???
mas, mesmo relevando todos os fatores, fica difícil competir com um android modesto…
Num ambiente hostil, afinal no Quênia deve ter muita poeira, calor (suor) e poucas tomadas, o que importa é o celular ser bem resistente e econômico no consumo da bateria, o que no caso dos NOKIAS é item básico.
Nossa, a Nokia começou a dar uma de ZTE? Eles são líderes na África rsrs
o caso ai é preço! e o grande problema da nokia na áfrica é conseguir a redução de preço que os chineses conseguem…e mantar a qualidade..pois existem alguns fabricantes chineses que fazem produtos inferiores..
eu gostaria que este modelo fosse lançado no Brasil, compraria como telefone para "áreas de risco" como citado num post acima..evitaria situações como a do "spirit of london" citada.
Nossa… Quando eu vejo que tem lanterna já desisto de ler as especificações… são sempre as mesmas… cadê a inovação?
Problema é que no brasil esses 100 dinheiros se tornam 300+ dinheiros. Enquanto os 25 se tornam 75+ dinheiros. Entre 25 e 100 a diferença é pouca. Entre 300+ e 75+, ainda mais considerando a economia extra com 2 chips, a coisa fica BEM diferente.