One Fusion e One Fusion+ são os dois novos smartphones da Motorola lançados hoje no mercado brasileiro. Os modelos intermediários seguem uma certa fórmula de sucesso de 2020.
O que importa
- Fazem parte da família Motorola One, que é onde a fabricante diz que ouve o consumidor e cria produtos baseados no que ele deseja. Já tivemos o One Zoom, o One Macro, o One Action e por aí vai, cada um com seu detalhe específico (zoom, câmera de ação, câmera macro, bateria grande etc).
- A linha One Fusion tem esse nome porque… é uma fusão de vários recursos que o consumidor quer: câmeras poderosas, bateria grande, design elegante.
- Mas com uma análise mais direta, a linha One Fusion segue uma receita conhecida do mercado de smartphones neste ano: dois aparelhos com quatro câmeras na traseira (um com câmera de 48 megapixels, outro com câmera de 64 megapixels), mesma tela (na faixa de 6,5 polegadas), pequenas diferenças de configuração (em memória, armazenamento, processador).
- Se você pensa no Samsung Galaxy A51/A71, nos LG série K 2020 ou nos Xiaomi Redmi Note 9 / Note 9S, para ficar em alguns exemplos, o One Fusion e One Fusion+ são muito parecidos.
- Mas o One Fusion+ é o único dos telefones citados com uma câmera frontal que não está integrada em um buraco na tela: é uma câmera pop-up motorizada que só aparece quando acionada.
- Vale lembrar que o Galaxy A51, lançado no fim de janeiro por aqui, é um dos aparelhos mais vendidos de 2020.
- E tudo leva a crer que a combinação de quatro câmeras + tela grande + bateria grande é o que o consumidor, com o bolso cada vez com menos dinheiro neste ano (você sabe os motivos, afinal), vê como objeto de desejo que se encaixa no orçamento.
- Não são aparelhos de entrada super básicos, não são smartphones super premium com preço altíssimo, mas têm boas especificações e um preço razoável.
- Preços sugeridos:
- Motorola One Fusion: R$ 1.799 (cores verde esmeralda e azul safira)
- Motorola One Fusion+: R$ 2.499 (em branco prisma e azul índigo)
One Fusion+: especificações
- Tela IPS de 6,5 polegadas (1080 x 2340) com HDR10
- chipset Qualcomm Snapdragon 730 com 4GB de RAM e 128 GB de armazenamento
- Android 10 (com promessa de 1 upgrade de versão + até 2 anos de atualizações de segurança)
- Bateria de 5.000 mAH com carregamento rápido (15W)
- Câmeras:
- 64 megapixels, f/1.8 (principal)
- 8 megapixels, f/2.2, 118˚ (ultrawide)
- 5 megapixels, f/2.2, (macro)
- 2 megapixels, f/2.2, (profundidade)
- Frontal: 16 megapixels (câmera pop-up motorizada)
One Fusion: especificações
- Tela IPS de 6,5 polegadas (720 x 1600)
- chipset Qualcomm Snapdragon 710 com 4GB de RAM e 64 GB de armazenamento
- Android 10 (com promessa de 1 upgrade de versão + até 2 anos de atualizações de segurança)
- Bateria de 5.000 mAH
- Câmeras:
- 48 megapixels, f/1.7 (principal)
- 8 megapixels, f/2.2, 118˚ (ultrawide)
- 5 megapixels, f/2.2, (macro)
- 2 megapixels, f/2.2, (profundidade)
- Frontal: 8 megapixels (câmera integrada à tela)
[…] É o primeiro aparelho topo de linha da Motorola desde a linha modular Moto Z, de 2016. Desde então, o foco da marca tem sido as linhas intermediárias e de entrada (Moto G, Moto One) […]
Eu gosto mto dos aparelhos da motorola, mas nunca me adaptei com o fingerprint traseiro (isso soou estranho). Na busca pela “tela imaculada”, entendo que o fingerprint debaixo da tela tem algumas desvantagens em confiabilidade ou preço, mas o lateral me parece uma solução interessante. Me permite desbloquear o celular que está repousando na mesa sem levantar ele (problemas frescos dos anos 20).
o sub-tela melhorou muito do Galaxy S10 pra cá. na quarentena, acabei habilitando reconhecimento facial, já que não saio de casa e nem sempre o dedo ressecado de álcool gel (ou produtos de limpeza) é reconhecido com facilidade.
Concordo. O sub-tela do s10 é mto diferente da linha A, mas mesmo assim tem um custo monetário associado. Eu ainda não quis utilizar o reconhecimento facial. Nisso o mundo apple ainda está mto a frente =(
E funciona bem o reconhecimento? É seguro o suficiente?
Até onde verifiquei, não é tão seguro.. Enfim, nada é 100% seguro, conseguiram desbloquear um iphone após escanear em 3d a cabeça de um cara, imprimir com uma impressora do batman e colocar um óculos.
mas dentro de situações normais para o average joe, só o iphone que tem um reconhecimento seguro, por conta dos sensores extras que tem junto a câmera.
com alguma uma foto sua, ou um video seu, alguém consegue desbloquear o s10 sem ser o james bond.
https://www.samsung.com/za/support/mobile-devices/-is-it-true-that-one-can-unlock-the-device-using-a-picture-when-the-galaxy-s10-series-is-locked-by-face-recognition/
há controvérsias sobre segurança de reconhecimento facial no Android. no mundo ideal, impressões digitais (ou o FaceID da Apple) são mais seguros para usar na rua. no mundo da quarentena, sem sair de casa, é outra história 🙂
Parece que a Samsung conseguiu alguma mágica com o M31. Vc leva tela amoled, 6 GB de RAM, 6 mil de bateria e ainda paga 500 a menos que o Fusion+.
bingo