A Opera Software fez uma pesquisa com os usuários do navegador Opera Mini no Brasil e descobriu que a maioria dos consumidores de dados no celular em modo pré-pago topam pagar no máximo R$ 10 ao mês para acessar a internet. O estudo, chamado “Visão Geral da Navegação Móvel Brasileira”, foi divulgado hoje pela companhia norueguesa.
Segundo a pesquisa, realizada com 8.300 usuários do Opera Mini, o que é importante no celular:
- 62% querem rapidez para internet móvel;
- 42% querem facilidade de uso;
- 30% querem mais funcionalidades;
- outros 29% querem economizar dinheiro para transferir dados no celular;
O estudo diz ainda dos 62% dos usuários querem gastar até R$ 10 ao mês em conectividade móvel. Dividindo os números 18% gastariam até R$ 5 ao mês; 44% gastariam entre R$ 5 e R$ 10; 28% de R$ 10 a R$ 30 e 3%, acima de R$ 50. Os dados demográficos da pesquisa justificam a resposta do pré-pago barato: 76% dos pesquisados usam esse tipo de plano de dados no celular (contra apenas 9% de pós-pago e 15% sem plano de dados).
Metade dos usuários de Opera Mini (78% de homens, 64% com idade até 24 anos, 66% com renda mensal de R$ 1.000 ou menos) diz que não tem PC em casa e usa o celular como principal modo de acesso à internet. 38% dos usuários têm computador em casa e 9%, em casa e no trabalho. E quem quer comprar um celular novo? 63% das respostas disseram “não”, contra 22% que querem comprar aparelhos com Android.
A metodologia do estudo incluiu um link para um botão de pesquisa na página inicial do Opera Mini no Brasil entre 27 de março e 4 de abril de 2012. Segundo a Opera, o navegador móvel é o mais popular no Brasil (32% de mercado, de acordo com dados da StatCounter) e, no mundo, tem mais de 160 milhões de usuários.
No Brasil, a empresa não divulga números, mas informa que a base ativa de usuários mensais cresceu 161% entre março de 2011 e março de 2012. Os aparelhos mais usados são básicos: Nokia C5, Nokia X2, Nokia 2220, Motorola EX108 e Samsung GT-S3350, e as principais plataformas são Java, Android e Symbian.
O estudo da Opera só confirma o caso clássico da inclusão digital: PC é importante, mas celular é mais importante ainda. Não estamos ainda nos R$ 10/mês em planos pré-pagos, mas já conseguimos planos de R$ 0,50 ao dia.
A operadora X já oferece "plano de dados" a r$9,90 por mês com até 20mb com velocidade de até 1mbps de velocidade e após o término dos "20mb" sua velocidade é reduzida até 32Kbps….Sob meu ponto de vista não acho injusto os 20mb com a "grande" velocidade de até 1mbps (debaixo da torre em uma cidade com 3G, claro), mas os 32Kbps torna sofrível a navegação até no Operamini (32K são nada menos que que 1/32 de 1M), então se ao vencimento do pacote tivéssemos uma largura de banda de até 128Kbps seria minimamente aceitável, afinal é 1/8 da maior velocidade possível, uma "penalidade" a qual aceitaríamos sem muito desgosto.
Mas eu entendo o motivo das operados não aumentarem a velocidade da conexão móvel, afinal já são uns 10 anos sem atualizar suas redes de transmissão, só não é entendível a cobrança abusiva por um serviço medíocre…
Concordo plenamente!!!
Qualquer franquia abaixo dos GBs pra quem tem smart é só enganação, dá pra fazer p*rra nenhuma.
Eu pago R$ 5 por 1mbps com franquia ridícula de 100MB/mês, depois a velocidade é reduzida. Como estou 99% do tempo em lugares com wi-fi, está de bom tamanho. Aliás, só assinei porque eram apenas 5, caso contrário nem teria assinado.
a vivo tem por 9,90com uma mini franquia de 20 mb
a claro tb tem um de 12 reais com franquia de 300mb
Porém a VIVO tem uma conexão estável e de 1mb enquanto a claro tem velocidade de 300kpbs q costuma ser inconstante e as vezes não ter sinal. Sei disso pois trabalhei nas duas operadoras e me inteirei sobre o assunto de forma profunda.
País medíocre, operadoras medíocres : serviços medíocres. Apoio totalmente a ideia do plano a 10 reais só que dúvido que alguém mexa seus pauzinhos pra priorizar os clientes, e mesmo se mexessem, aposto que a conexão ia ser lenta. Tem de haver uma mobilização realmente grande pra conseguirmos resultados eficientes no que pagamos e recebemos, caso contrário, viveremos na idade da pedra nos celulres para sempre. Parece até a época que a banda larga ainda engatinhava no Brasil. Só depois de muito escândalo e rasgação de saia por parte de nós consumidores é que resolveram popularizar o produto.