O Spotify finalmente (yadayadayada) chegou ao Brasil. Na apresentação de hoje, a companhia apresentou seus planos iniciais para o mercado local e disse que seu concorrente principal é… a pirataria de música.
Pra quem não conhece, o Spotify é um dos serviços pioneiros de transmissão (streaming) de música online com publicidade no meio e um catálogo monstruoso de 30 milhões de músicas no mundo todo.
O Brasil é o país de número 57 na lista do Spotify (criado em 2008) e, de acordo com Gustavo Diament, gerente geral do Spotify para América Latina, os números são os seguintes:
- 400 mil pré-cadastros antes do lançamento oficial no Brasil.
- 30 milhões de músicas no serviço / 1 bilhão de playlists criadas (e existem curadores pagos para inventar novas playlists de destaque/temáticas).
- Lá fora: 30 milhões de assinantes gratuitos / 10 milhões de assinantes pagos.
- Pagamentos: valor mensal da assinatura continua, por enquanto, em dólares com cartão internacional: US$ 5,99.
- Quando conseguirem migrar para reais, o valor sugerido será de R$ 14,90. Na versão gratuita, você vai ouvir propagandas, a maioria de um tal Thiaguinho (foi o que me disseram).
- A conta Premium permite ouvir músicas em modo offline em até TRÊS dispositivos distintos (meu caso: computador, smartphone, iPad).
- Se quiser trocar a conta norte-americana para a brasileira, será preciso pedir ajuda no twitter (@spotifyajuda).
- Diament disse mais de uma vez que a pirataria, e não serviços mais baratos (RDIO, Deezer) são concorrentes do Spotify no Brasil. O problema (ou desafio) pro Spotify é fazer o consumidor saber que existe “um serviço que custa menos que um ingresso de cinema por mês” e oferece música ilimitada.
- Daniel Elk, fundador do Spotify, viria ao lançamento no Brasil. Mas não veio.
- As cantoras Gabi Amarantos e Fernanda Takai (acima) falaram sobre a importância de serviços que ajudem a legalizar a música pro consumidor. O cantor Marcelo Jeneci falou algo sobre o tabuleiro da música e eu não entendi nada.
- As Spotify Sessions (sessões de música ao vivo na sede do Spotify, comuns lá fora) ainda não têm previsão de começar a acontecer no Brasil… pelo simples fato de não terem ainda um escritório em São Paulo.
- Já uso (e gosto) do Spotify Premium faz alguns meses. Faz parte da (quase impossível) meta de ter tudo na nuvem, sem nada físico – já faço com filmes na Netflix e agora com música no Spotify.
Só falta suportar cartão nacional, aliás, tem alguma previsão ou não falaram nada?
tá no texto… 😉
Nop, valor em real não significa suporte a cartão nacional. Na Xbox live os valores aparecem em reais mas só aceitam cartão nacional, por isso a dúvida.
o que disseram foi que vão ampliar as formas de pagamento, mas vai demorar um pouco.
Eu também sou usuário do Spotify há uns 3 meses (minha meta a médio/longo prazo é não depender mais de pirataria para nada), na época ainda era com convite – me inscrevi e esqueci, mas um dia recebo o convite. Uso ele em 2 dispositivos (no PC e no meu Moto G).
Não me arrependo em nada de pagar a assinatura, o preço é relativamente baixo e antes eu assinava a Rdio.
Minha maior reclamação é que em alguns estilos musicais (ex. heavy metal) várias bandas tem a discografia incompleta, com partes dela indisponível no Brasil: se eu abro a playlist de algum estrangeiro, elas estão lá mas acinzentadas.
Outro problema é o cliente para Linux que ainda é meio bugado. Uma hora (depois que eu acabar meu TCC) quero ver se eu fuço na API e desenvolvo um, ou melhoro um que já exista.
De resto tá ótimo, eu tenho preguiça de fazer downloads e o Spotify acaba sendo bem prático.
Pois é, eu estava usando o Rdio, migrei para Spotify e até gostei, mas achei o app do Rdio melhor e por isso resolvi ficar com ele, pelo menos por enquanto.
A vantagem do Spotify para mim é que tem cliente para Linux, apesar de que o Rdio funciona super bem no navegador e como tem apps como Nuvola, nem precisa ter um app para acessar. E lembrando que o app do Spotify para Linux esta em testes, então pode ter bugs, apesra de eu não ter tido nenhum problema com ele.
Eu sou fanzaça do Spotify e fico feliz de estar chegando no Brasil. Já descobri vários artistas legais por lá, através das playlists sugeridas. Se vc gosta de colocar tudo a nuvem, já conhece o RealPlayer Cloud? É muito bacana também: http://br.real.com/whatisrealplayer.html
Eu uso Deezer e estou muito satisfeita.
O Spotify oferece algo que o Deezer não tem?
experiência de uso distinta (e o Spotify foi o primeiro a oferecer streaming ilimitado).
Não entendi a questão de experiência de uso distinta. O propósito não é o mesmo? Eu escuto Deezer na Web, no aplicativo Celular e da Smart TV. Funciona offline. Tenho zilhões de músicas disponíveis pelo preço de uma assinatura. Assisto transmissões de shows exclusivos ao vivo. Enfim, queria uma motivo bacana para me fazer trocar de plataforma. 😉
ia complementar a outra resposta, Leticia, mas vc foi mais rápida.
se pensar direito, todos oferecem quase a mesma coisa: playlists, lançamentos, offline, zilhões de músicas por um preço de banana.
o que, pra mim, diferencia o spotify é a facilidade de uso, a qualidade de som na conta premium, o número gigante de playlists e de coisas novas e coisas exclusivas – procura por “spotify sessions”, que só vão ter lá.
E, até onde sei (e não sei se você é fã), Led Zeppelin só tem no Spotify. Ajudei?
Ajudou sim, Obrigada!
Agora o problema é outro… para você ver como é a lei de Murphy.
Fui testar e não consigo me cadastrar. Aparentemente existe uma pessoa britânica com o meu login, que foi associado ao meu Facebook, ou seja, estou com a conta interligada com outra pessoa e não consigo fazer nada.
Isso não seria um erro de segurança do Spotify?
Você tem algum contato no Spotify que possa me ajudar?
Prints abaixo.
Já passei por Rdio (audioteca menor), google play music (mais caro e assinatura somente com proxy) e agora Spotify (mais barato e melhor audioteca).
Já no Google Music, eu podia usar em 5 dispositivos, semelhante aos aplicativos comprados na Google Store.
Uso ele no iPhone 4S com conta premium, porém comecei a reconsiderar, descobrir que ele é o app que está drenando a bateria do iphone mesmo no modo offline 🙁