O Research@Intel Day parece aquelas feirinhas de ciência das escolas, mas com esteróides. São vários estandes agrupados por temas (eficiência energética, corporativo, mundos imersivos, wireless etc) e alguns nerds uniformizados (e envergonhados) falando das suas pesquisas – não é só gente da Intel, alguns têm ajuda de pesquisadores de universidades dos EUA.
Tenho bastante coisa a falar sobre o evento, o que será feito aos poucos nos próximos dias neste Zumo. Mas, antes de tudo, preciso falar da coisa mais futurística-legal que eu vi: eletricidade sem fios (!).
Basicamente, são duas bobinas, uma energizada (a maior, de trás) e uma menor, com um alto-falante no meio e ligada a um iPod nano. Conforme você se aproxima (ou mexe na bobina menor), percebe que o som sai dali, sem estar ligado à fonte principal. A ideia, no futuro, é integrar esse tipo de tecnologia a paredes (para ter um home theater realmente sem fios, por exemplo), notebooks e outros dispositivos. Tudo será energizado à distância.
Por enquanto, o “wireless power” é apenas um protótipo e só funciona com o alto-falante na mesma linha reta do transmissor. Mova um pouco para a direita ou esquerda e ele pára de funcionar. Não há previsão de chegada ao mercado desse tipo de tecnologia – os pesquisadores estimam pelo menos mais cinco ou sete anos na bancada do laboratório até que a tecnologia seja aprimorada. Mas que é promissor – e legal pra burro – é, com certeza.
Veja um vídeo rápido da energia sem fios em ação:
Provavelmente deve haver um campo magnético entre as bobinas, fato este q ainda inviabiliza o projeto devido às interferências q causa em outros aparelhos. Embora minha área seja bioquímica, arrisco-me a dizer q não passa da Lei de Lenz na prática (eu acho hehe).
Abraços
Eles estao usando um campo eletromagnetico para enviar energia pelo ar. Mas vc viu se na hora do experimento algum deles colocou a mao entre as duas bobinas? Provavelmente levariam um choque.
Imagine vc saindo do banho molhado. Agora pense que suas paredes estao cheias dessas bobinas. Vc se encosta ou chega perto da perede. O que acontece?
Desculpa a ignorância mas… Não é parecido com o carregador do Palm Pre, e alguns outros aparelhos?
@walter o carregador do Pre é por contato. esse é a distância mesmo.
Um transformador não é parecido com isso?
🙂
Mas é sem fios e sem contato “metálico”. indução o nome do processo eu acho.
@Henrique: eles chamaram a técnica de ressonância?
O GM EV1, primeiro carro eletrico produzido em serie no mundo – ja saiu de linha – erarecarregado por inducao, sem contato fisico entre o carregador e a fonte de carga. Agora imaginem essas ondas eletricas no ar + wi-fi + rede celular + 3G + TV digital… sera que o cerebro humano suporta tudo isso? Nossos cerebros nao serao fritados???
Realizei essa experiência da Lei da Indução de Faraday com os meus alunos do Ensino Fundamental…
Fizemos um vídeo também:
http://vivaescola.ning.com/video/inducao-eletromagnetica
Ola Henrique e internautas! Ja vi pela internet e TV uma feira onde uma empresa apresentou uma solução de energia eletrica “wireless” por indução de bobinas e até liquidificador funcionava nesse padrao! Pena q nao lembro o nome da feira nem da empresa.
ja tinha lido alguma coisa a respeito mas nao sabia como funcionava mas sera q vai ser tornar popolar isso?
@angelico assisti o video bem bacana 🙂
Nada de novo no front. Nichola Tesla já mostrara isso no século retrasado (séc 19).
http://en.wikipedia.org/wiki/Wireless_energy_transfer
Aproveitem e conheçam a vida desse visionário:
http://en.wikipedia.org/wiki/Nichola_Tesla
[…] a implementou por falta de recursos. A Intel demonstrou a possibilidade recentemente no último Research@Intel Day. Abaixo temos um vídeo de demonstração dessa tecnologia, cortesia do Zumo, que esteve presente a […]
@Douglas Belmonte
você por acaso morreria se saindo do banho sem se enxugar, encostasse em um imã ??? é feito de ferro pra ter pavor de sentir um leve puxão ao se aproximar de um imã ?
[…] A Qualcomm diz que o WEVC ainda é um protótipo e que testes serão feitos este ano com 50 veículos elétricos em Londres. E que terão “preços competitivos” quando a solução for lançada comercialmente. Me lembrou uma tecnologia de recarga sem fios que vi algum tempo atrás. […]