Confirmando a informação que este ZTOP+ZUMO deu em julho com exclusividade, a Amazon anuncia hoje (03/10) o lançamento da assistente virtual Alexa em português brasileiro, com três alto-falantes inteligentes da linha Echo começando a ser vendidos por aqui e habilitando um ecossistema de parceiros com produtos já no mercado.
Para quem não conhece, Alexa é uma assistente virtual – como o Google Assistente ou a Siri, da Apple – que realiza tarefas com comandos de voz. Você fala “Alexa, faça alguma coisa” e ela vai lá e responde. O principal “produto” da Amazon é a família de alto-falantes inteligentes Amazon Echo, que permitem comandar a Alexa, além dos milhares de produtos conectados de outros fabricantes compatíveis com a tecnologia.
Diz a Amazon que a Alexa foi inspirada nos meios de comunicação de Star Trek, e faz sentido – mas insira aqui uma camada de conversão de voz-para-texto e texto-para-voz, aprendizado de máquina (para saber o que as pessoas estão falando) e processamento dos dados em nuvem (roda na AWS, claro) para fornecer as respostas corretas.
Só que milhões de coisas com Alexa falam inglês (ou outros idiomas), como traduzir – ou melhor – adaptar um novo idioma para esse universo? A Amazon Brasil diz que contratou uma equipe para cuidar disso, incluindo linguistas, para ajudar Alexa a entender as palavras e o contexto em torno delas.
Nas demonstrações que a Amazon fez da Alexa falando português, parece que acertaram: Alexa entende sotaques regionais, fala de modo coloquial e “abraçou” a cultura local para entregar resultados (e também piadinhas) de forma eficiente.
Se em inglês a gramática permite pouca flexibilidade, o português é mais complicado, e muitos termos podem significar mais de uma coisa (exemplo: São Paulo – cidade, estado, time de futebol, santo). E a Alexa pronuncia termos comuns em inglês como se fosse um brasileiro falando – como smartphone (ela fala smartifone, como normalmente falamos).
E fala gírias, tem livro/novela/time de futebol favorito e, óbvio, cita memes e pode até cantar “Evidências” com você. Acho que as muitas bobagens divertidas que o Google Assistente fala influenciaram a equipe que “fez” a Alexa :P.
Um trabalho legal feito para aprimorar a experiência do consumidor brasileiro foi feito com parceiros e desenvolvedores. As APIs da Alexa são abertas, e um monte de empresas já criou “skills” (ou “conhecimentos”) para a Alexa brasileira. Entre elas iFood, Rita Lobo, Uber, Turma da Mônica, Galinha Pintadinha, LATAM, Bradesco, UOL, Porta dos Fundos e um monte de outros serviços e empresas.
Os produtos que chegam ao Brasil da própria Amazon são:
- Amazon Echo: versão mais recente (anunciada semana passada lá fora) do alto-falante grande, com sete microfones integrados. Chega apenas em novembro, com preço sugerido de R$ 699.
- Amazon Echo Dot: alto-falante menor, com quatro microfones, preço sugerido de R$ 349. Já em pré-venda (entrega a partir de 8/10).
- Amazon Echo Show 5: alto-falante inteligente com com tela de 5,5 polegadas e câmera (com tampa na lente), também em pré-venda (entrega a partir de 8/10) com preço sugerido de R$ 599. Já estou com um Echo Show para testes, mas o app da Alexa para Android não foi liberado ainda, então preciso esperar uns dias para poder mexer direito.
Os produtos terão descontos no lançamento – veja direto na Amazon Brasil as ofertas.
Entre os parceiros com produtos já habilitados com Alexa estão marcas como LG, Bose, Yamaha, JBL, Sony (com os incríveis fones WH-1000XM3, leia o review), Intelbras, D-Link e Positivo (com seus produtos de casa conectada) – a marca de Curitiba passa a vender sua linha de lâmpadas, câmeras de segurança e outras coisas conectadas também pela Amazon agora.
Os produtos da linha Echo também serão vendidos na rede Fast Shop.
Curiosamente, a Multilaser – que confirmou a informação do lançamento da Alexa em outubro durante a Eletrolar – não foi citada no comunicado oficial da Amazon. Ouch.
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