Sem a presença de Steve Jobs, começou hoje em San Francisco o WWDC, encontro anual de desenvolvedores da Apple. A principal novidade é que alguns produtos em determinadas versões – incluindo iPhone 3G, MacBook Pro e MacBook Air – estão mais baratos. Efeitos da “crise” ou bondade explícita de Cupertino?
O iPhone 3G, agora com novo preço norte-americano a partir de 99 dólares, também mostra um novo posicionamento da Apple. Em vez de lançar um novo produto e “matar” a geração anterior, prática comum com iPods, MacBooks, iMacs e até mesmo com o iPhone original, a Apple segue o momento de aproveitar ao máximo o sucesso do iPhone 3G em todo o mundo e ainda lucrar mais com ele.
Nenhuma palavra, por enquanto, sobre como ficam os preços no Brasil, claro. Conhecendo nossas operadoras, não acredito em um preço menor para o iPhone 3G tão cedo – no mínimo, Tim, Claro e Vivo vão esperar por uma posição da Apple Brasil, que, até onde sei, tem mão de ferro sobre os preços e todo o processo de venda do telefone (menos garantia).
Quem tem um iPhone 3G fica feliz com o upgrade gratuito para o sistema operacional 3.0, quem não tem pode ir atrás de um “baratinho” ou partir para o novo modelo 3GS (curiosidade nerd mórbida: veja nesta imagem da cobertura ao vivo do GDGT que, apesar de o iPhone 3G S ter mais tempo de bateria em Wi-Fi, áudio, vídeo e 2G, o 3G continua um gargalo, com tempo médio de 5 horas de conversação – o site da Apple tem uma boa tabela comparando os dois modelos).
Voltando aos preços: um MacBook Air, lá fora, agora custa 300 dólares a menos (1.499 no modelo inicial, ainda caro, né?). E o novo MacBook Pro de 13″ (acima) custa 1.199 dólares, um preço que deve ao menos “canibalizar” (eta termo horrível) com a linha de MacBooks com tela de mesmo tamanho. Mas o melhor preço sugerido de todos, independente do fator “cool” ou não da Apple, é o da atualização Snow Leopard, para o Mac OS X: 29 dólares para usuários de Leopard. Sim, vinte-e-nove dólares, e sai em setembro, um mês antes do lançamento do Windows 7. E, já que o dólar está baixo, fica cada vez mais tentador, mesmo com impostos na alfândega, trazer um Pro de 13 numa viagem aos Estados Unidos (hmmm, ideias).
Claro que a questão do menor valor se reflete no mercado norte-americano no começo. Graças a nossa carga tributária, os preços mais baixos lá não significam, necessariamente, preços mais baixos aqui – e viva os impostos de importação.
Em tempo: pra falar do iPhone 3G S e do software 3.0, tem bastante novidade sim, mas muita coisa que já existe na concorrência (Windows, Symbian) faz tempo, certo? Copiar e colar, MMS, comandos de voz, tethering… aiaiai. 😉 Nada que eu não queira instalar no meu iPod touch, claro. Tudo isso nós, mortais brasileiros, poderemos ver em agosto, quando o aparelho será lançado por aqui.
“Graças a nossa carga tributária, os preços mais baixos lá não significam, necessariamente, preços mais baixos aqui – e viva os impostos de importação.”
Qualé. Os impostos são percentuais em cima do valor. Estão completamente errados, mas se o preço não cair (especialmente com essa valorização do dolar), a culpa é das operadoras daqui, que já tem preços obscenos de iphone até mesmo para planos bem completos (e caros).
Esse 29,00 vão fazer pressão sobre a M$ no lançamento do win7
E Vou colocar o que coloquei em outro site: deixa eu comparar o novo Iphone com meu kaiser (que já tem 3 anos de uso)
Bluetooth para transferencia de arquivos? usa-lo como modem 3G? Ver vídeos sem conversão(incluindo mkv)? usa-lo sem precisar de PC (nunca precisar de sincronização)? camera de 3Mpx e auto-focus? copiar/colar, MMS, comandos por
voz? edita arquivos office?
Ok, Ok, e Ok…
A única diferença para o meu symbian é a camera (apenas 2Mpx)
Então, passando o hiper-mega-hype do Iphone e esperando o Palm Pré!
[…] toda forma, algumas novidades deixaram a desejar. Até porque já eram comuns em outros aparelhos, como copiar/colar, possibilidade de filmar […]