O Blu Life Play é um smartphone bem interessante com Android 4.2 com configurações intermediárias, dois SIM cards de operadoras e cara de high-end por conta da sua tela HD e design fininho.
O aparelho é mais um da crescente série de fabricantes que adotam chips da Mediatek em seus smartphones. O processador usado aqui é um MT6589 Quad Core Cortex-A7 de 1,2 GHz com GPU da PowerVR Series 5XT e o Life Play conta ainda com 1 GB de RAM (o mínimo aceitável para um bom desempenho do sistema operacional; embora os benchmarks indiquem um valor pouco abaixo do 1 GB – 971 MB para ser mais exato), apenas 4 GB de armazenamento interno (expansível com cartões microSD) e conectividade 3G/HSDPA+, Wi-Fi e, Bluetooth.
Por enquanto, o Life Play não está à venda oficialmente no mercado brasileiro. A companhia de Miami ainda aguarda a homologação do aparelho pela Anatel. Quando liberado para venda, seu preço sugerido será de R$ 1.299.
Duas coisas chamam a atenção no Blu Life Play: a bela e brilhante tela HD de 4,7″ com tecnologia IPS (1280 x 720; densidade de pixels de 312 ppi) e o design fino e leve (apenas 7,9 mm de espessura e pesa 125 gramas). E é colorido: a amostra que recebi, como dá para perceber bem, é rosa choque – existem opções em azul, amarelo, branco e preto também.
O corpo é todo construído em plástico e a traseira tem uma leve textura emborrachada. O formato do Life Play segue o padrão barra de sabonete esticada comum aos smartphones Android atuais.
Na parte superior do aparelho, o conector para fones de ouvido padrão 3,5 mm e a entrada microUSB para recarga da bateria e troca de dados com o computador:
Na lateral direita, o controle de volume e o botão de liga/desliga – e chega de botões. A parte frontal tem botões na tela para configurações/home/voltar comuns aos Androids.
E atrás, uma câmera de 8 megapixels de resolução (capaz de fazer vídeos em 1080p) e um flash LED.
A resolução da tela, como já disse antes, é muito boa, com bom ângulo de visualização para aqueles que não olham de frente para o smartphone (caso de alguns donos/críticos do Sony Xperia ZQ). Nítida, clara e com ótima resolução.
Na parte Android do telefone, a Blu mexeu muito pouco na interface, lembrando bastante um Android “puro” como dos aparelhos Nexus.
Incluindo o menu rápido de configurações na barra de notificações.
Dá para perceber mudanças apenas na página de configurações do sistema, dividida em duas (e com termos misturados entre inglês e português): configurações básicas e todas as configurações.
Vale mencionar que o Blu Life Play foi atualizado para Android 4.2.1 minutos antes de eu tirar essas fotos.
Ao abrir a tampa traseira, vemos que o Blu Life Play tem duas entradas para SIM cards e uma bateria de 1.800 mAH (não testei o desempenho de bateria):
O SIM principal, que será usado para dados e voz, fica em um slot padrão microSIM, e o SIM secundário em um slot convencional. Primeira vez que vejo isso, já que a maioria dos aparelhos com duas linhas distintas utiliza SIM cards convencionais. Note que não existe selo da Anatel ainda.
O Blu Life Play veio com dois acessórios na caixa: um headset que acompanha a cor do produto.
E uma capinha protetora de silicone também rosa.
Rodei alguns benchmarks no Blu Life Play para ter uma referência.
Os resultados são bem parecidos aos aparelhos topo de linha de 2012, seguindo a escala (o top de 2012 é intermediário em 2013 e assim por diante).
– Antutu Benchmark: 13.176 pontos
– Quadrant Standard Edition: 3.990 pontos
– Vellamo Classic: 1.458 pontos
– Vellamo 2.0 HTML: 1.477 pontos
– Vellamo 2.0 Metal: 431 pontos
– Nenamark 1: 61,3 quadros por segundo
– Nenamark 2: 42,4 quadros por segundo
– 3D Mark Ice Storm: 3.089 pontos
– 3D Mark Ice Storm Extreme: 3.146 pontos
Assim que o Blu Life Play começar a ser vendido no Brasil eu atualizo este post (a previsão da Blu, ao anunciar o produto, era colocá-lo nas lojas ainda em agosto).