Li pela primeira vez sobre o conceito da Lytro em um artigo do New York Times, alguns meses atrás. “Fotografe primeiro, faça foco depois” era o conceito geral do produto, ainda em desenvolvimento na época.
Hoje o produto se tornou comercial, com pré-venda para o lançamento em 2012, e me deixou perplexo por duas coisas: o design e o modo totalmente diferente que ela se propõe para disparar uma foto, sem se preocupar com o foco.
O conceito da Lytro é simples: o sensor da câmera captura todos os raios de luz de uma cena, criando a capacidade de gerar o foco em uma imagem após ela ter sido produzida. A tecnologia utilizada, de acordo com a fabricante, consegue capturar 11 milhões de raios de luz de dados (ou 11… megarays!), incluindo a direção de cada raio de luz. O mecanismo interno de campo de luz processa os dados e transforma em uma foto de alta definição.
Não entendeu? Veja a imagem abaixo (cortesia da Lytro, que tem uma galeria incrível) e clique em qualquer lugar dela para formar o foco:
Para evitar complicações, a Lytro adotou um design muito simples e minimalista: apenas dois botões (liga/desliga e o disparador), sem um monte de controles, comandos adicionais. Tanto bateria quanto armazenamento são internos. O resultado é incrível:
As configurações da Lytro incluem um zoom óptico de 8x na lente com abertura f/2. Será vendida em duas configurações – 8 GB e 16 GB – e três cores (grafite, azul e vermelho).
Diz a fabricante que as imagens geradas pela Lytro, ao serem compartilhadas, não perdem suas propriedades de luz, logo dá para vê-las sem problemas em navegadores web, celulares e tablets sem precisar baixar software adicional. Como a câmera não precisa focar nos objetos fotografados, o intervalo entre disparos é quase nulo.
A Lytro terá função 3D integrada em breve, de acordo com a fabricante – já que todas as fotos produzidas com ela são “inerentemente 3D” por conta do campo de luz. Mas só em 2012.
A câmera entra em pré-venda hoje, com lançamento em 2012. O modelo de 8 GB tem preço sugerido de US$ 399 e armazena até 350 fotos (são os modelos Electric Blue e Graphite) e o de 16 GB, “Red Hot”, sai pelo preço sugerido de US$ 499 e armazena até 750 fotos. Acompanha a câmera um software para desktop, inicialmente compatível apenas com Mac OS X., para edição das imagens. A versão para Windows sai em 2012 também.
Vai mudar o mundo da fotografia? Não sei, o conceito é novo e pode ser um baita sucesso, mas é um gadget que acendeu a luz “eu quero”.
Porran, super quero!
nao entendi o processo de visualizacao?
ele vai gerar imagens jpg manipulaveis? onde poderei clicar em um ponto da foto para definir o foco para aquele local?
isso nao demandaria um java script ou alguma forma de receber os comandos do mouse para interacao?
tb achei muito legal…
é isso mesmo: clica e foca. veja as fotos!
obrigado,
fui analisar o codigo fonte e verifiquei que é um swf…
rsrs é só para demonstrar, amigo!
Design Apple like.
estou visualizando o dia que havera uma DSLR funcionando neste sistema.. chic em!
Imagine então futuramente você pode fazer vídeos e na edição definir os pontos de foco..
Pelo o que entendi, a Lytro não gera fotos em jpg, pois não trabalha com pixels e sim com "rays", ela capta 11 milhões de raios de luzes (11 megarays) incluindo a direção de todos eles gerando uma foto com a definição monstro!
[…] informações do Droid-Life e Ztop Zumo […]
[…] Com informações do Droid-Life e Ztop Zumo […]