Estava eu hoje pensando em maldades (copyright Mário Nagano) quando toca o interfone: vou atender e tem um moço com um Nokia 501 me esperando em um envelope.
O aparelho já está à venda pelo preço sugerido de R$ 329. A versão que recebi ainda está com software em inglês.
O Nokia Asha 501 não lembra em nada os modelos anteriores da linha, e isso é ótimo.
Tem um design arrojado que lembra seus irmãos maiores da linha Lumia, com uma capa traseira em plástico policarbonato amarelo removível do mesmo modo que o Lumia 620, por exemplo. São seis cores disponíveis lá fora (preto, vermelho, amarelo, azul, verde e branco), mas a Nokia só vai trazer inicialmente preto e branco no primeiro lote (imagino que vai vender capinhas adicionais como acessórios).
O Asha 501 tem um truque da Nokia que ainda não está presente nos modelos com Windows Phone 8: se o telefone está em modo de espera, com o relógio à mostra, basta dar dois toques para “acordar” o aparelho (algo similar está previsto para a próxima atualização de software da Nokia). O Asha 501 tem dimensões pequenas e cabe direitinho na mão, para uso com uma mão apenas (em tempos de smartphones gigantes, é bom lembrar disso). Além de dois SIM cards, tem conexão Wi-Fi e Bluetooth – mas navega na rede celular em EDGE (2G) apenas.
A tela tem apenas 3″ e o 501 mede 99,2 x 58 x 12,1 mm e pesa 98 gramas. O sistema operacional utilizado é o velho e bom Series 40, que evoluiu bastante nessa nova versão, agora chamada de Nokia Asha Software Platform 1.0. A oferta de aplicativos é bem grande (games e redes sociais estão bem cobertos), mas isso é tema para outro post.
Fora a linha com o Windows Phone, esse é o primeiro telefone da Nokia sem os clássicos botões de ligar/desligar na frente da tela. Somente um solitário “voltar” na frente do aparelho.
A interface é baseada em gestos do usuário – um simpático tutorial ensina ao ligar pela primeira vez a arrastar os cantos da tela para ter acesso aos menus e apps -, algo que já vinha de outros Asha e se inspira fortemente no sistema operacional Meego utilizado no mítico Nokia N9.
A novidade aqui é uma tela adicional chamada Fastlane, com atalhos e infos gerais de sistema (contatos, agenda, sites visitados, aplicativos novos instalados e por aí vai).
O menu principal: note na barra superior a indicação dos dois SIM cards de operadora (nesse caso, a ausência deles), a conexão à rede Wi-Fi, indicador de bateria e relógio. Experiência fluida de navegação entre as telas, por sinal, e na lista de apps.
“Puxando” o topo da tela para baixo vemos a barra de notificações do sistema e controle de conectividade (algo que o Windows Phone não tem ainda também!).
E em alguns apps, puxar a tela a partir da borda inferior ativa um menu de configurações.
A traseira do Asha 501 com a câmera de 3,2 megapixels. Abaixo, o botão que ejeta a carcaça do telefone.
Do lado direito, o controle de volume e o botão de liga/desliga.
E no topo, uma entrada para carregadores antigos da linha Asha, um conector microUSB (que também serve para recarregar a bateria) e a entrada para fone de ouvido padrão 3,5 mm.
Ao desencaixar a capa amarela…
Vemos a carcaça exposta do Asha 501. Vale notar que essa capa amarela deve ajudar bastante a proteger o aparelho em caso de queda.
Ao remover a bateria, vemos o slot principal para o SIM card – e uma surpresa: o Asha 501 usa microSIM cards, já padrão nos smartphones mais caros, mas ainda incomum em aparelhos mais básicos.
Na lateral da carcaça, a entrada para cartões microSD e para o segundo microSIM card de operadora.
No geral, o hardware do Nokia Asha 501 parece sólido e confiável. É um smartphone de entrada, barato e com a função de levar a internet móvel para mais gente possível. Vou testar o aparelho a fundo – gostei da oferta de apps – e estou bastante curioso com a duração de bateria. (atualizado às 14h15 com o preço oficial em reais).
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