Bom dia. Filosofia da semana: chegamos ao ponto em que o Facebook e Mark Zuckerberg são santos perto de Elon Musk.
Mas, olha, com tanta polêmica vazia criada pelo bilionário, podemos concordar em uma coisa: nem o editor do Ego (saudades das manchetes toscas) era tão bom em criar armadilhas para gerar tráfego para o site de fofocas. E é isso que Musk vem fazendo todo dia.
Pelo menos o Ego era mais inócuo e não botava a vida de gente em perigo. Próxima edição tem melhores do ano. Aguardem.
ELETRÔNICOS DE CONSUMO
DOBRA DOBRA
Mais smartphones dobráveis chegando: a Oppo lançou sua nova geração, Find N2 (que dobra como livro, igual ao Galaxy Z Fold4 da Samsung) em um formato menor, e o Find N2 Flip (estilo Galaxy Z Flip4, só que com uma tela grande por fora).
VAZA, VAZA E AVISA
Ainda nos dobráveis, vazou o design do Google Pixel Fold, também dobrável. Nos não-dobráveis, rumores de um Motorola ThinkPhone (!). E o Galaxy S23 e S23 Ultra passaram pela Anatel, depois dos acessórios e bateria da semana passada. Será que os veremos oficialmente em fevereiro?
ENQUANTO UNS COMPLICAM…
A Dell mostrou uma atualização do projeto Concept Luna, que permitirá (algum dia) termos notebooks muito fáceis de desmontar e reparar.
AGORA VAI
A Xiaomi entrou no bonde da Qualcomm e anunciou o Xiaomi 13 Pro, seu aparelho topo de linha, na China com o novo chip Snapdragon 8 Gen 2. A Motorola, também na China, mostrou o Moto X40, com uma tela de 165 Hz. Aqui, deve ser chamado de Moto Edge 40.
DRAMAS A ACOMPANHAR
A Apple pode – diz Mark Gurman, da Bloomberg – abrir uma exceção na União Europeia e permitir lojas de apps de terceiros nos iPhones. A conferir. E a briga EUA/China por fabricação de chips segue em andamento, agora com a ARM impedida de vender projetos para empresas chinesas. Algo parecido – em temas de internet – acontece com o TikTok, que pode ser banido nos EUA.
ACHADOS AMAZON DA SEMANA
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CULTURA DIGITAL
DUAS COISAS DE STREAMING
O governo Lula pode trazer à discussão a taxação de serviços de streaming e a criação de cotas de conteúdo nacional. Mas é um pode, não deve, né.
E a Netflix fechou com a Kantar Ibope Media para medir audiência do serviço no Brasil. É a métrica que importa para o mercado anunciante e que vai permear a programação deles, certo?
RECORDE
Brasil x Croácia rendeu a Casimiro o recorde de 6,2 milhões de aparelhos simultâneos no YouTube na transmissão do jogo.
NOVO CHEFE
O Facebook vai presidir o consórcio de contraterrorismo online em 2023, que ajuda a moderar conteúdo extremista nas redes.
QUEM O INSTAGRAM COPIOU AGORA?
Foi o Be Real. Pelo menos estão dando mais suporte a quem perde acesso à conta.
FALA, MINHA FILHA
O Instituto Avon lançou a voz de sua assistente virtual Ângela, criada com a mistura de mais de 5 horas de mais de 500 vozes de mulheres brasileiras. A marca pediu para mulheres “doarem” sua voz para a criação da assistente, que agora será integrada a ações voltadas a inclusão e empoderamento feminino.
DEU RUIM
Justin Bieber, Jimmy Fallon e Gwyneth Paltrow, entre outras celebridades, foram processados nos EUA por fraude ao promoverem NFTs do Bored Ape Yacht Club. Quem diria que um álbum de figurinhas digital poderia dar tanto problema?
AGORA VÁ PARA A CADEIA
SBF, fundador da picaretagem cripto FTX, foi preso nas Bahamas acusado de fraude e lavagem de dinheiro. ¯_(ツ)_/¯
ENQUANTO ISSO, NO MUNDO DO PIX
Vem aí em 2023 a possibilidade de cancelar pagamentos on-line feitos com Pix – vem do pessoal da Fiserv a informação, que prevê a dominância do modo de pagamento nos próximos 10 anos.
O TWITTER DE ELON MUSK
VENDE TUDO E DEVE BASTANTE
Esta semana, em Elon Musk caloteiro: pôs à venda itens do escritório – e da cozinha do Twitter, parou de pagar o aluguel do prédio em San Francisco e demitiu advogados.
Nós não compraríamos um Tesla usado dele – já tem gente falando em “morte cerebral” do Twitter.
Mas uma coisa curiosa vem acontecendo: as ações da Tesla estão caindo e Musk vendeu mais um tanto do seu lote esta semana. Será que começa a sentir alguma coisa?
A TRETA DO JATO
@Elonjet, o robô que postava o rastreamento do jatinho de Musk, foi suspenso do Twitter esta semana.
A história é tão doida que o criador da conta, Jack Sweeney, também foi suspenso – a privacidade do jatinho segue protegidíssima.
O mais bizarro é que o Twitter mudou os termos de serviço da rede para proibir esse tipo de rastreamento (fornecido por informações públicas, vale notar, e que não diziam se Musk estava dentro do avião ou não) – e baseado na mudança, derrubou a conta oficial do concorrente Mastodon, que não ia perder a piada e abraçou o Elonjet e Sweeney.
Links para o Mastodon também estão sendo bloqueados.
Mas – sempre tem um mas – jornalistas que cobrem Elon Musk foram banidos junto (tem gente da CNN, NYT…) – mas trazer nazista de volta tudo bem, né?
Liberdade de expressão no dos outros é refresco. Por consequência, o Spaces, salas de áudio, também saiu do ar porque… tinha jornalista falando mal de Musk. Pura estratégia de clickbait de Musk, claro.
HOMEM CRIANÇA SE DEFENDE DE VAIAS
Elon Musk foi ao show de Dave Chapelle – e recebeu muitas vaias. O mais ridículo foi ele tentar se defender online, dizendo que eram aplausos. Que vergonha.
TCHAU REVUE
O Revue, ferramenta de newsletters do Twitter, vai sair do ar. O ridículo é que a notícia veio horas depois de Jack Dorsey escrever uma carta tentando se explicar usando a plataforma.
LEITURAS LONGAS
EM LISTA:
- Na Business Insider, como está a vida dos fundadores do Google e no que gastam dinheiro.
- A Slate conta a história do prefeito de NY, que fez todo um alarde para tornar a cidade capital das criptomoedas, enfiou algum salários nelas e… bem, não foi tudo bem.
- Na CBS News, os jovens que estão lutando para regulamentar as redes sociais.
- No Scan of the Month, a evolução dos termostatos Nest.
- O UOL mostrou que a apologia ao nazismo custou ao Flow R$ 8 milhões.
- Na Rest of World, a história de Cherna, a brasileira que está abandonando uma liga de Rainbow Six após seguidos e reiterados ataques.
- O Wall Street Journal entrevista o executivo da Apple demitido após uma piada no TikTok.
- O Henrique, no g1, testou três smartphones com supercâmeras no último review do ano.
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