Números enormes: Apple iPhone 7 Plus (e sua câmera)
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Números enormes: Apple iPhone 7 Plus (e sua câmera)

A Apple anunciou hoje nos Estados Unidos a nova geração de iPhone, chamada de… iPhone 7. Mas o que importa mesmo (pra mim) é o irmão maior, iPhone 7 Plus e sua câmera de duas lentes.

Duas lentes?

Sim – e não é novidade (como já vimos nos recentes LG G5 e Huawei P9). Mas é um modo simples – e direto – de tornar zoom óptico algo factível em um dispositivo de bolso (sem deixá-lo com uma calota na parte traseira, como ocorre no Asus Zenfone Zoom).

apple iphone 7 plus - 1Na prática, ficou assim: à esquerda, a lente grande-angular com abertura luminosas f/1.8; à direita, a teleobjetiva com abertura f/2.8.

Captura de Tela 2016-09-07 às 16.32.51

Com isso, dá para tirar fotos em ângulos mais abertos e aproximar (de forma óptica, apenas em 2x, mas já é um avanço pelo tamanho da lente) o assunto. A combinação de câmeras, somadas a uma nova tecnologia de processamento de imagem, deve resultar em imagens nítidas e claras.

Como bônus, as duas lentes permitem trabalhar com o foco da imagem em primeiro plano, desfocando o fundo, brincando com a profundidade de campo.  O curioso é que a Apple cita que para gerar a profundidade de campo e efeito bokeh (o desfoque em si), ela usa aprendizado de máquina avançado. Sim, recursos de inteligência artificial para melhorar suas fotos (!).

De resto, as câmeras do iPhone 7 Plus têm resolução de 12 megapixels e estabilização óptica de imagem (presente também no iPhone 7, por sinal). Diz a Apple que um novo processador de sinal de imagem é capaz de realizar 100 bilhões de operações (!) em uma única foto em apenas 25 milissegundos.

Aqui, o iPhone 7 Plus ao lado do irmão menor iPhone 7 – e sua câmera única.
apple iphone 7 - 2 apple iphone 7 - 3

Momento para uma pausa ZTOP de reflexão

iPhones seguem uma velha máxima: sempre vale comprar um iPhone da nova geração ou da anterior (6S/6S Plus).

São caros no Brasil? Sem dúvida, mas são rápidos, duram mais (no sentido de não quebrar tão fácil), têm mais atualizações de sistema garantidas, um valor de revenda inexistente na plataforma Android (mesmo nos topo de linha), boas câmeras e uma duração razoável de bateria (ao menos para o modelo Plus).

É meio que uma indicação eterna deste ZTOP, apesar de falarmos pouco de Apple (talvez porque outros sites falem demais sobre o tema).

Os novos iPhones trazem uma evolução interessante de paradigma de uso comum a outros produtos da Apple: a extinção de uma tecnologia antiga. No caso do iPhone 7, é o conector 3,5mmm para fones de ouvido.

É polêmico, claro, matar um acessório comum e amigável a todos e substitui-lo pelo conector padrão Lightning (um adaptador virá na caixa, claro). Mas faz sentido: estamos em um mundo em que a música analógica ficou na moda dos colecionadores de vinil e fita K7, mas a música no smartphone é 100% digital. E para que usar um conector analógico em um mundo digital? Zero sentido.

A Apple já fez mudanças similares no passado – ao matar o drive de disquete no iMac original e, mais recentemente, o drive de CD-ROM nos notebooks. No caso do disquete, a gritaria foi enorme (afirmo enquanto dono de um iMac em 1998). Aqui, será a mesma coisa, até todo mundo se acostumar. Claro que fones Lightning serão exclusivos (óbvio!) da Apple, já que o mundo Android não parece (ou pretende) usar USB-C como padrão para fones. A conferir.

O iPhone 7 entra em pré-venda nos Estados Unidos nesta sexta (9) com entrega na semana seguinte, com preços sugeridos a partir de US$ 649 (iPhone 7)/US$ 769 (iPhone 7 Plus) nas versões com 32GB de armazenamento (128GB/256GB também estarão disponíveis).

Nada de Brasil na lista inicial de países – imagino que o 7/7 Plus cheguem em meados de novembro ao mercado local. Tem as burocracias de Anatel, importação, valor do dólar etc.

O que mais tem de interessante nos novos iPhones? São à prova d’água, são mais rápidos (mais processamento bla bla bla), tela mais nítida, adeus botão inicial – foi substituído por uma superfície Force Touch, similar à do touchpad dos Macbooks – finalmente, via parceria com o Instagram, será possível compartilhar as Live Photos (fotos “animadas”) em redes sociais.

Outro anúncio curioso do dia envolvendo fones foi o lançamento do AirPods, o headset sem fios da Apple:apple iphone 7 - 1

Até aí, nada de novo (o Samsung Gear IconX é bem parecido): fones sem fio, com um case que recarrega sua bateria. O legal é que, ao sincronizar os AirPods com um iPhone, seus demais iObjetos – iPads, Macbooks etc – compartilham a configuração, permitindo o uso sem precisar reconfigurar.

Os AirPods também se encaixam nos números enormes: já apareceram no site da Apple Brasil pelo valor sugerido de R$ 1.399 – o mesmo do modelo da Samsung, por sinal.

[Apple]
Escrito por
Henrique Martin
7 comentários
  • Dois breves comentários

    – A nova cor Jet Black é realmente única. Me saltou os olhos ao ver um iphone assim na Keynote.
    – A taxa de conversão da Apple nunca falha. Não vou abafar o valor de impostos, mas 150 dólares virar 1400 reais é algo que só eles conseguem fazer. E pra um fone de ouvido de gosto, autonomia e conforto duvidosos…

    No mais, gostei do Apple Watch de pareceria com a Nike. Faltava um apelo desse tipo pra proposta de tracker de vida saudável que a maçã tenta vender pro relógio.

    • Jet Black pode ser o iPhone mais bonito / comparável ao S7 Edge

      • É realmente muito bonito, mas parece que vai riscar com facilidade segundo a própria Apple

  • A prova d’agua?

    tela mais nitida com a mesma resolução?

    hauhauhauhauahuhau