A Amazon lança hoje no Brasil a nova geração do leitor de e-books Kindle Paperwhite (já é a décima geração do Kindle, dá pra acreditar?)
O que tem de novo? Mais LEDs na tela, mesma resolução (300 dpi), um novo modo noturno, mais armazenamento (8 GB e 32 GB) e finalmente é à prova d’água. E está mais caro.
Kindle Paperwhite
A primeira mudança visível é básica e simples: uma nova embalagem, mais fina e ecológica, com o Kindle Paperwhite, o cabo USB para recarregar a bateria e o manual do usuário.
Ao tirar o Kindle Paperwhite da embalagem…
….percebemos que tudo continua no mesmo lugar. 🙂
A tela ainda é de 6 polegadas (300 dpi de resolução, sensível ao toque), o conector micro-USB, o LED indicador de carga e o botão de liga-desliga estão na parte inferior do aparelho.
A traseira do Kindle Paperwhite continua com a cobertura emborrachada, gostosa de segurar.
Ligando o aparelho e conectando sua conta, percebe-se que a tela está um pouco mais brilhante: agora o Paperwhite tem cinco LEDs de iluminação – dois em cada lateral e um embaixo da tela.
Mas o Kindle Paperwhite parece igual ao anterior, mas não é. Agora o software permite habilitar uma espécie de modo noturno, que inverte as cores na tela (está nas configurações de acessibilidade do aparelho).
Entretanto, se a tela estiver com brilho máximo, o preto da tela de e-ink se torna um cinza bem escuro:
Que fica bem mais suave quando se reduz o brilho para o mínimo. A ideia aqui é ler em ambientes escuros sem atrapalhar quem está ao lado.
A outra novidade mais que esperada no Kindle Paperwhite é a certificação IPX8, que permite seu uso embaixo d’água por até 60 minutos a 2 metros de profundidade.
É algo que o Kindle Oasis (2a geração) já tinha – não que as pessoas vão mergulhar com o Kindle, mas é algo que previne acidentes (por exemplo ler na banheira de um hotel ou na beira da piscina e o aparelho cai na água).
Finalmente, o Kindle Paperwhite agora tem mais espaço de armazenamento para e-books. O modelo inicial tem 8 GB internos (eram 4 GB na versão anterior) e a Amazon lança também uma versão com 32 GB internos — é o conhecido “Kindle Manga Model” dos japoneses (para a felicidade de um certo Mário Nagano) — que deixa de existir por lá como um produto a parte para se tornar apenas uma opção com mais memória do novo modelo.
Nagano comenta: Finalmente o Kindle ganha mais memória (viva a lei de Moore!) o que não deixa de ser uma ótima notícia para os consumidores, apesar de que não sei se isso vai realmente mudar a vida do usuário ou motivá-lo a se juntar à uma horda de leitores enlouquecidos na loja para disputar no tapa os novos aparelhos que estiverem no estoque.
Digo isso porque segundo os marketeiros da Amazon, um Kindle Paperwhite de 4GB é capaz de armazenar “milhares de e-books” o que não deixa de ser uma afirmação meio vaga, já que isso depende (e muito) do tamanho de cada livro.
Segundo esses usuários de Kindle, uma média mais plausível estaria na casa dos 400~500 títulos, o que também não deixa de ser um número bem grande, diga-se de passagem.
Fora isso, vale a pena relembrar que o Kindle não deixa de ser um “reprodutor de mídia”, ou seja, você não precisa ficar carregando todos os seus títulos no seu aparelho, já que cópias de todos eles que você adquiriu no Amazon ficam “armazenados” na sua conta na nuvem, de modo que você pode remover os livros que você não está mais lendo do Kindle e baixá-los novamente quando desejar.
Sob esse ponto de vista, para mim essa nova opção de 32 GB (~27,5 GB livres) é meio que um produto de nicho que surgiu no Japão para atender a uma demanda bem específica daquele mercado…
… que seria armazenar séries inteiras de HQs japonesas — algo como 700 volumes de tankobon — que é um tipo de coletânea com 8~10 episódios que ocupam umas 200 páginas cada, sendo que uma série de mangá de sucesso como Dragon Ball pode ultrapassar facilmente a barreira dos 50~60 volumes e séries realmente longas como Golgo 13 já ultrapassou a barreira dos 180 volumes e continua sendo publicado!
Assim, tamanha capacidade é necessária, já que ao contrário dos ebooks de Kindle que são, na sua essência, arquivos de hypertexto, um mangá é formado quase que só por imagens que, mesmo monocromáticas, ocupam muito mais espaço de memória.
A Amazon também lança com o Kindle Paperwhite uma série de capinhas originais para o leitor de e-books com acabamentos distintos, incluindo uma de couro:
E uma de tecido impermeável:
Quanto custa?
O Kindle Paperwhite novo começa a ser vendido hoje na Amazon Brasil e em varejistas online e offline.
Seu preço sugerido é de R$ 499 para a versão de 8 GB (um aumento de R$ 20 em relação ao modelo anterior) e de R$ 649 para a versão de 32 GB. Ambos têm conectividade Wi-Fi apenas – os modelos Wi-Fi + 3G não são mais vendidos no mercado brasileiro (mas quem já tem um com 3G o serviço continua funcionando).
Como brinde, a Amazon oferece três meses de acesso gratuito ao serviço Kindle Unlimited (com acesso a 1,5 milhão de livros do mundo todo, 50 mil em português) para clientes novos na compra de um Kindle Paperwhite novo.
As capinhas têm preço sugerido inicial de R$ 79 (NuPro, de tecido), R$ 99 (tecido impermeável), R$ 149 (couro) e R$ 199 (couro premium).
[Amazon Brasil]
[…] de produtos que podem ser indicados – e este ZTOP+ZUMO indica – sem pensar duas vezes: Kindle Paperwhite, iPhones, Moto G, muitos fones de ouvido (Koss, Beats, […]
[…] modelo de Kindle – seja esse novo básico, o Paperwhite ou o Oasis – entram no modo de “produtos que este ZTOP+ZUMO sempre indicam a […]
[…] Kindle Paperwhite está na minha lista pessoal de eletrônicos de consumo que você pode indicar sem medo para […]