O Motorola razr edição 2019 é igual, mas diferente do flip-phone original: ainda continua com o mesmo formato, porém mais largo. Agora roda Android e tem uma tela de 6,2″ dobrável por dentro. O smartphone dobrável chega em janeiro ao Brasil (será que a Samsung lança o Galaxy Fold antes por aqui?)
A direção de design da Motorola foi totalmente ao contrário da Samsung e da Huawei, que lançaram smartphones grandes que se transformam em tablets.
Diz a Motorola que o aparelho tem “zero gap” quando fechado – quer dizer, não fica um pequeno vão entre a dobradiça e a tela, como no Galaxy Fold, deixando o aparelho fechado nivelado. O acabamento externo é em aço inoxidável e Gorilla Glass. E o razr tem uma telinha exterior para notificações também, como no RAZR original. Destaque para o leitor de digitais, na base exterior da tela, no “queixo” do produto.
A decisão da turma de Chicago (em parceria com seus donos, a Lenovo) foi de trazer um ícone de volta, e quando vi as especificações do novo RAZR, lembrei do velho RAZR: lindo, caro e com uma bateria de duração duvidosa (a conferir a partir de janeiro, quando o modelo chega ao mercado brasileiro). De qualquer modo, está na lista de desejos para 2020 já.
O smartphone vem com processador Qualcomm Snapdragon 710 com 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento interno (não expansível), sem saída para fones 3,5 mm (vem um USB-C na caixa) e, vale notar, é o primeiro smartphone que vejo apenas com suporte a eSIM (operadoras vão ter que rebolar pra criar planos para ele). A bateria tem capacidade de 2.510 mAH (não tem muito como ser maior por conta do design fino).
Se você se sentir saudosista, o razr tem um modo retrô com a tela emulando o RAZR.
A câmera é de 16 megapixels com todos os penduricalhos de inteligência artificial da Motorola (como visão noturna) e a tela de 6,2 POLED tem resolução de 876 x 2142 pixels com proporção 21:9 – a tela externa de 2,7 polegadas tem resolução 600 x 800. Roda Android 9.
O razr começa a ser vendido em janeiro no Brasil e a Motorola já abriu cadastro para interessados. O preço sugerido para o mercado local não foi divulgado ainda, mas no exterior ele vai custar em torno de US$ 1.500 – mais barato que um Galaxy Fold, mais caro que um iPhone 11 Pro ou Galaxy Note 10.
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