Ryzen 5000: o que importa
- Na CES 2021, a AMD anunciou a linha Ryzen 5000 para notebooks, sem dar muito mais detalhes.
- A empresa lança hoje a família Ryzen 5000, com três linhas de processadores e a previsão de chegar a 150 notebooks no mercado com o chip ainda este ano – contra 100 da série 4000 e 70 na série 3000.
- Para tentar ajudar o consumidor na hora da compra, a AMD organizou a nova série em três grupos:
- Ryzen 5000 H: são as máquinas com maior desempenho, voltadas a gamers e criadores de conteúdo, subdivididas em H, HS e HX e oito processadores distintos, comparável aos Ryzen topo de linha para desktop. A série 5000HX, diz a AMD, é a mais poderosa para games, com overclocking desbloqueado (em algumas máquinas), e terá opções de GPU integrada Radeon e NVidia ainda este ano.
- Ryzen 5000 U: para notebooks finos e leves com grande duração de bateria em seis processadores. Aqui, porém, tem uma pegadinha: três chips – Ryzen 3 5300U, Ryzen 5 5500U e Ryzen 7 5700U – usam a arquitetura anterior, a Zen 2, e podem não ter o mesmo desempenho/bateria.
- Ryzen 5000 PRO: para portáteis voltados a produtividade geral e colaboração. São os modelos de entrada e a AMD não falou muito sobre eles ainda.
- Ryzen 5000 H: são as máquinas com maior desempenho, voltadas a gamers e criadores de conteúdo, subdivididas em H, HS e HX e oito processadores distintos, comparável aos Ryzen topo de linha para desktop. A série 5000HX, diz a AMD, é a mais poderosa para games, com overclocking desbloqueado (em algumas máquinas), e terá opções de GPU integrada Radeon e NVidia ainda este ano.
- Marcas como Acer, Asus/ROG, Gigabyte, HP, Huawei, MSI, Lenovo, LG e Xiaomi vão lançar notebooks com os novos processadores da AMD.
Em números:
- A AMD diz que os Ryzen 5000 dão um enorme “salto” em desempenho para notebooks: até 23% a mais de performance single-thread (em comparação com Ryzen 4000), 108% de performance multi-thread (em comparação com um Intel Core i7) e até duas horas a mais de duração de bateria (também comparando com Ryzen 4000).
- Os processadores são baseados na arquitetura Zen 3, presente em chips para desktops desde outubro do ano passado e que usa um processo de litografia de 7 nanômetros.
- A grande novidade aqui é que a série 5000 pode utilizar placas-mãe com o mesmo encaixe (pinagem) dos Ryzen 4000, tornando mais fácil para os fabricantes de notebooks adaptar as linhas de produção com projetos já existentes e usar os novos chips em suas linhas para 2021.
- Na parte técnica, a AMD diz que:
- dobrou o cache L3 (até 16MB), unificou o acesso ao cache por todos os núcleos do processador, implementou suporte a memórias LPDDR4, tudo em um chip monolítico produzido em litografia de 7 nanômetros
- melhorou o controlador de memória, com mais capacidade e largura de banda
- GPU também foi aperfeiçoada, com frequência máxima de até 2,1 GHz e maior eficiência energética
- o gerenciamento de energia ajusta cada núcleo na voltagem/frequência otimizada para os processos, escolhendo núcleos de acordo com as tarefas.
- em comparação com a série 4000, o Ryzen 5000 permite até mais de 20 horas em stand-by, 3,9 horas a mais em descanso, 1,1 hora a mais de reprodução de vídeo e, rodando o benchmark MobileMark 2018, mais de duas horas de uso.
- na prática, um notebook com AMD Ryzen 7 5800U (o chip “topo de linha” da série 5000U) dura até 17h30 em uso geral fora da tomada e até 21h reproduzindo filmes/vídeos.
Benchmarks de quadros por segundo do Ryzen 5900HX com GeForce RTX 3080, com tela FullHD, para dar uma ideia do desempenho:
A AMD diz que os primeiros notebooks a vir com os novos processadores começam a chegar ao mercado global já em fevereiro.
[AMD]