Anunciado no já distante fevereiro de 2012, o Samsung Galaxy Beam começou a ser vendido no mercado brasileiro. E, apesar de rodar Android 2.3 (buuu), é um smartphone de nicho que atende muito bem seu propósito: projetar qualquer coisa que estiver na tela do aparelho (e ainda funciona como lanterna).
Suas especificações técnicas incluem processador dual-core de 1 GHz, Android 2.3, câmera de 5 megapixels (traseira) com flash LED e vídeo a 720p e dianteira de 1,3 megapixel, 8 GB internos de armazenamento + slot para cartões microSD, tela de 4″ (480 x 800) e mede 64.2 x 124 x 12.5mm, pesando 145,3 gramas. As configurações são muito parecidas com as do Galaxy S II Lite, tirando o projetor, claro.
O projetor, que gera imagens de até 15 lúmens e até 50 polegadas de tamanho, fica na parte frontal do aparelho, que lembra bastante o Galaxy S original em seu formato com cantos arredondados (leia o hands-on com o Galaxy Beam). Para ativá-lo, basta pressionar o primeiro botão na lateral do aparelho e pronto. A primeira informação que aparece é essa, para ajustar o foco da projeção.
Aqui, usei o Galaxy Beam a uma distância de 2 metros, gerando a prometida tela de 50″ (aproximadamente) com resolução nHD (640 x360). Corrija o foco e você pode usar qualquer tela ou app para projeção. O modo ‘bloco rápido’ permite projetar e usar o dedo como indicador de itens na tela, como se fosse um cursor de mouse/laser pointer.
Mesmo que você saia dessa interface principal do projetor, ajustes adicionais podem ser feitos com o aplicativo Projetor…
…que inclui controle de brilho…
…ajustes de tela…
e outras configurações, como o modo lanterna, deixar o telefone com um “descanso de tela” (modo ambiente) e ajustar o modo apresentação (que projeta na tela o que estiver no visor da câmera digital integrada – bom para demonstrar produtos em uma reunião, por exemplo).
O Galaxy Beam vem com o pacote Polaris Office instalado, pronto para abrir arquivos padrão em formato Microsoft Office e outros. Arquivos em PPT abriram sem problemas, assim como PDF.
Mas, como é um projetor, o Galaxy Beam tem um bom suporte a arquivos multimídia, e reproduziu arquivos AVI em 720p e 480p sem problemas, assim como MP4. Os alto-falantes internos não são muito poderosos, mas dá para conectar a uma caixa externa pela saída 3,5 mm padrão na lateral do smartphone.
Se espaço for um problema, também dá para projetar a poucos centímetros da parede, com a tela projetada menor, claro. Em ambientes claros, por conta dos 15 lúmens do projetor, é preciso aproximar mais o aparelho da tela/parede para poder ver melhor (na prática, quer tela grande, vá para um ambiente escuro).
Pergunta do milhão: e a bateria? O Galaxy Beam vem com duas baterias de 2.000 mAH para garantir que seu dono não fique sem energia durante uma apresentação importante. A caixa do aparelho inclui ainda um carregador adicional USB para essa bateria extra.
Na prática, o consumo de bateria é até que razoável. Com o brilho médio do projetor e a bateria cheia, o Galaxy Beam gastou 15% de bateria para reproduzir 42 minutos de vídeo. Em brilho alto, foram mais 16% em outros 42 minutos e 31% para 1h30 de vídeo. No final da sessão de séries na parede de casa, estava com 38% de carga restantes. Nada mal, certo?
No fim das contas, o Samsung Galaxy Beam é um aparelho de nicho, basicamente executivos e vendedores que precisam fazer apresentações e não querem levar notebook ou tablet na maleta. Basta ligar e projetar, pronto. Para isso, o Galaxy Beam funciona muito bem. É estranho o uso do (já antiquado) Android 2.3 pela Samsung, mas acredito que tem a ver com o software do projetor do que com o restante do hardware do aparelho.
Seu preço sugerido de R$ 1.599 é alto, mas pense que o Galaxy Beam é um produto único no mercado e nenhum outro concorrente oferece o que ele faz.
Ah sim, não use seus bichos de estimação como tela de projeção. Perde o foco rápido 😛
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