Números enormes: Samsung Galaxy Note 4 (e outros bichos)
Início » SMARTPHONES » 4G » Números enormes: Samsung Galaxy Note 4 (e outros bichos)

Números enormes: Samsung Galaxy Note 4 (e outros bichos)

Seguindo sua estratégia de lançar uma versão nova de cada modelo topo de linha por semestre (o Galaxy S5 teve seu destaque no Mobile World Congress, em fevereiro), a Samsung mostrou hoje em Berlim seu Galaxy Note 4, o pai dos foblets com canetinha, agora com tela Super AMOLED com resolução de 2.560 x 1.440 pontos.

Além do novo Note, as novidades foram o curioso Galaxy Note Edge e o simulador de realidade virtual Gear VR, assim como o relógio-esperto-independente Gear S.

(fotos direto de Berlim por Maria Trebbi, enviada do ZTOP a convite da Samsung).

Primeiro, o Samsung Galaxy Note 4.

Tenho um amigo no mundo da tecnologia que costuma dizer que os fabricantes costumam lidar com três tipos principais de produto: o popular (que vai vender muito, mas tem margem baixa de lucro), o pãozinho quente (que vende bem, não tanto como o popular, mas garante a lucratividade da empresa) e o “meu é maior que o seu” (aquele objeto de desejo lindo e caro que quase ninguém compra, mas você usa para impressionar as garotas e assustar os concorrentes).

O Note 4 (como o S5) é pãozinho quente – e os foblets Note costumam ser meus favoritos no lineup Android da Samsung:

samsung galaxy note 4 - 01

É um trambolho? Sem dúvida: Uma tela linda de 5,7 polegadas com o software otimizado de notas/produtividade da Samsung criam um produto elegante, bonito e que serve para trabalhar. O design mais achatado do Note 4 me lembra o que a coreana já vem fazendo com o Galaxy Alpha, com bordas “quadradas” e corpo mais fino. O acabamento em couro falso continua a existir.

samsung galaxy note 4 - 02 samsung galaxy note 4 - 03

samsung galaxy note 4 - 04

Lá de Berlim, nossa correspondente informa que a câmera tem 16 megapixels de resolução agora, com estabilização óptica de imagem (uia!) e uma câmera frontal de 3,7 megapixel (viva o mundo da Selfie). O flash tem um “sensor de selfie”: basta tocar ali no sensor ao lado do flash que ele dispara a câmera – e também dá pra fazer “selfies panorâmicas” (!!!).

samsung galaxy note 4 - 05 samsung galaxy note 4 - 08 samsung galaxy note 4 - 07

A Samsung diz que a bateria de 3.220 mAH permite recarga mais rápida (50% em 30 minutos, contra 55 minutos da versão anterior) e melhorias na vida útil da bateria do aparelho. Múltiplos microfones também ajudam a melhorar a captação de som durante ligações ou gravações, reduzindo ruído.

samsung galaxy note 4 - 11

Não comentei ainda aqui sobre especificações: a Samsung Brasil só vai liberar amanhã de manhã a configuração que será vendida (e quando). Eu chuto com processador quad-core de 2,7 GHz + conectividade LTE categoria 4, com chance de vir com menos do que os 32 GB internos da versão a ser vendida a partir de outubro no resto do mundo.

samsung galaxy note 4 - 06
samsung galaxy note 4 - 12

Ainda na questão “produtos e nomenclaturas”, se o Note 4 pode vir a ser um carro-chefe de lucratividade, o novo Samsung Galaxy Note Edge é o produto “o meu é maior que o seu”. Basicamente, a Samsung colocou uma telinha curva na borda direita do foblet. Então, o aparelho tem especificações parecidas com o Note 4, mas a tela é de 5,6 ” Quad HD + Super AMOLED de 2.560 x 1.440 MAIS 160 pixels na lateral curva. Sim, curva – e é aí a diferença.

A Samsung diz que essa telinha curva é “um novo modo de visualização”, mas não me convence muito.

De qualquer modo, é um aparelho lindo – e tão inovador quanto o LG G Flex, que tem um conceito parecido. E, como o Galaxy Note 4, também usa canetinha stylus.

samsung galaxy note edge - 01 samsung galaxy note edge - 03 samsung galaxy note edge - 02 samsung galaxy note edge - 04 samsung galaxy note edge - 05 samsung galaxy note edge - 06 samsung galaxy note edge - 07 samsung galaxy note edge - 08 samsung galaxy note edge - 09 samsung galaxy note edge - 10 samsung galaxy note edge - 11

Finalmente, o Samsung Gear S. Já falei dele outro dia

samsung galaxy gear S - 1

Só me faz concluir que ainda acho smartwatches feios. A tela é interessante, o formato curvado também…

samsung galaxy gear S - 2 samsung galaxy gear S - 3

Mas… não me convence mesmo.

samsung galaxy gear S - 4

Parece legal para atletas.samsung galaxy gear S - 5
samsung galaxy gear S - 7
samsung galaxy gear S - 9

E finalmente finalmente, o Galaxy Gear VR. É um Oculus Rift (uma empresa Facebook®) com um Note 4 dentro, voltado ao consumidor normal. Ponto pra isso… e só.

samsung galaxy gear VR  - 1

Este ZTOP sugere o uso de aparelhos como esse em ambientes fechados, por razões óbvias.

samsung galaxy gear VR  - 2 samsung galaxy gear VR  - 3

[Samsung]
Escrito por
Henrique Martin
4 comentários
  • Vou fazer a mesma pergunta que fiz no Gizmodo: qual foi a sensação de usar a tela lateral do Edge? Prestou ou não prestou?

  • Vamos por partes, pois foi uma overdose de novidades:

    a) Usei PalmOs e pensei que nunca iria abandonar as canetinhas. Depois de usar telas capacitivas, pensei em nunca mais usar stylus – e realmente não vejo uso pra canetas agora. Comprei um Tablet Note 10 pra usar com caneta, e mesmo assim, não vejo muito uso para stylus em telas capacitivas.

    b) Que inovação interessante esse Edge. Tela curva para o consumidor final. Até que enfim novos ares para o design dos smarts, junto com o LG curve

    Obs.: Prezados editores, vcs poderiam fazer um editorial sobre a mesmice dos formatos de telefone hoje em dia. Quem já viu Nokia 7370 ou E81 (swivel), Nokia N93 (quase um transformer), Nokia 3250 (teclado rotativo), Motorola Aura, entre tantos outros, hoje podemos comprar barra ou barra, mudando apenas a cor – o máximo da diferenciação é um dourado

    c) Esse smartwatch é muito desajeitado. Um tamanho descomunal.

    d) O Galaxy Alpha é muito bonito (ok, é antiga, mas não tinha comentado no post original)

    e) Mais um membro pra família ZTop? Ou apenas freela?

    f) Óculos VR? Isso é o novo Virtua Boy?

    http://1.bp.blogspot.com/-mJLnWR1yXkM/UZZfgssBSnI/AAAAAAAADLo/VH3nlaHim2s/s1600/Virtual-Boy+(1).jpg

    • Sobre o b), o fato desses formatos terem morrido, quase sempre logo na primeira iteração, diz muito sobre a viabilidade deles no mundo real, fora dos centros de desenvolvimento e da cabeça de engenheiros mais entusiasmados.

      Repetindo uma frase que já foi muito dita hoje, não é por que que certos produtos devem ser feitos.