Em 2015, uma previsão otimista sai do SXSW: daqui a quinze anos teremos drones pessoais, que nos protegem da chuva, da poluição, nos ajudam a chegar mais longe (e enxergar mais longe também). Previsão pessimista: esses drones pessoais precisarão entender que existem outros drones, pessoas e objetos no meio do caminho.
A afirmação de que teremos drones pessoais em 2015 vem de Adam Pruner, designer de interação da agência de design Frog. Pruner e seu time de “froggers” pensam sobre futurologia e apresentaram seu trabalho em um papo rápido de 15 minutos no SXSW Interactive 2015.
O conceito geral é de que vivemos já em uma era pós-smartphone – com wearables e dispositivos de realidade aumentada tendo maior aceitação de mercado – e que o próximo (longo) passo está nos drones. “Em breve, drones se tornarão um gadget desejado, como são os smartphones hoje”, afirmou Pruner.
“Na verdade, os drones já estão evoluindo a partir dos smartphones. Sua tecnologia já inclui câmeras, sensores, GPS, o desafio é fazê-los se comportar como smartphones”, comentou o designer. Citou exemplos de usos de drones por civis, como para registrar o tamanho dos protestos em Hong Kong em 2014, ou o desenvolvimento (argh!) de drones para tirar selfies, chamadas… dronies (!!!). Projetos de drones pessoais (como o projeto AWI na universidade de Cornell, que integra um projetor ao drone) e o portátil Nixie (patrocinada pela Intel e destaque na última CES, em janeior) já são realidade.
Mas o que vem – ou melhor – pode vir em 2030, de acordo com a previsão da Frog? Pruner apresentou quatro conceitos:
1) Scout: um drone pessoal para esportes de ação. Se prende à sua mochila e te ajuda a escalar, voando ao seu redor e indicando os locais corretos para se apoiar.
2) Flare: um relógio-drone-wearable que atua como GPS pessoal, mostrando indicações de trajeto, como se fosse um Google Maps.
3) Parasol: drone-estilo-joia-acessório que, ao detectar chuva ou mau tempo voa acima de você, te protegendo.
4) Breathe: um drone que, ao detectar alto nível de poluição, se posiciona à frente da boca e nariz do dono e o protege.
ZTOP cobre o SXSW 2015 a convite e patrocínio da Dell.
Imagino um “Nagano Comenta” falando: “é, as animações e séries japonesas já previram isso há muito tempo atrás…” =) (O problema é lembrar agora quais animações já tinham robôs pessoais que faziam algo assim)….
Lembrei de um! O Machine Man tinha a “bolinha de tênis” Ball Boy =o)
Não é preciso ir tão longe assim: na sequência do Capitain Stern do filme Heavy Metal de 1981, o protaginista era sempre acompanhado de uma espécie de ovinho voador:
O que realmente me impressiona é como esse termo está começando a ser usado indiscrimadamente porque virou “hype”. Até onde saiba, “Drone” era um termo usado para descrever veículos não tripulados ou controlados remotamente, em especial os voadores:
Segundo o Dictionary.com:
noun
1. the male of the honeybee and other bees, stingless and making no honey.
2. an unmanned aircraft or ship that can navigate autonomously, without human control or beyond line of sight: the GPS of a U.S. spy drone. (loosely) any unmanned aircraft or ship that is guided remotely: a radio-controlled drone.
3. a person who lives on the labor of others; parasitic loafer.
4. a drudge.