O HP Slate 7, tablet com tela de 7″ anunciado em fevereiro, entra em pré-venda no Brasil a partir de amanhã. É o primeiro de uma série de produtos com Android a chegar às lojas.
Na época do anúncio do Slate 7, vi um protótipo do produto no Mobile World Congress, em Barcelona, e ainda era um gadget básico, cru, sem muito diferencial em relação a qualquer outro tablet genérico do mercado – nos Estados Unidos, o modelo básico de 8 GB começou a ser vendido pelo valor sugerido de US$ 169,99, mas já está sendo oferecido por US$ 139,99.
No Brasil, o preço sugerido do Slate 7 é de R$ 699, e a loja online da HP começa a oferecer o produto em pré-venda nesta terça-feira (27) – incluindo a versão com a traseira em vermelho.
As configurações do HP Slate 7 incluem tela de 7″ (1024 x 600), 1 GB de RAM, processador A9 dual-core de 1,6 GHz e uma câmera de 3 megapixels de resolução, mais uma VGA frontal para videochamadas, além de bateria de 3.500 mAH. Se tem algo que o diferencia é o uso de tecnologia Beats Audio para melhorar o som. Roda Android 4.1 “Jelly Bean” e tem um slot microSD para ampliar o armazenamento.
Falei com o pessoal da HP no final da semana passada e eles acreditam que o Slate 7, mesmo com esse preço alto para um modelo de 7″, tem espaço para conquistar no mercado local: fica em uma faixa de preço acima dos tablets sub-R$ 500 de marcas básicas (DL, Positivo e outras marcas menos conhecidas) e abaixo dos topo de linha de Samsung e Apple.
Diz a HP que os modelos com preços entre R$ 600-R$ 800 são responsáveis por 20% do mercado de tablets no Brasil, e o conhecimento da marca HP importa nesse mercado. Eu acredito que ele vai brigar com os Asus MemoPad, com preço na mesma faixa de valor (e já com descontos interessantes no varejo) e com uma nova geração com tela HD anunciada na Computex em junho.
Mas o mais importante, nos termos de Fábio Ranieri, gerente de produto da HP responsável por uma nova área de mobilidade, é que a HP quer dizer que está de volta aos produtos de consumo – e o Slate 7 é só o primeiro passo.
Falei com Ranieri sobre a má experiência no MWC com o protótipo do Slate 7 e o comentário geral foi “o produto mudou e evoluiu muito desde lá” – a conferir quando me mandarem uma versão para testes (mas eu estou mesmo ansioso pelo HP SlateBook X2).