A Motorola lança este mês no mercado brasileiro o Lenovo Vibe A7010. Peraí: Motorola lançando smartphone da Lenovo, sua marca-mãe? Sim senhor.
O Lenovo Vibe A7010 é o primeiro smartphone da marca chinesa a ser lançado no Brasil. Toda a operação de planejamento, manufatura (lá em Jaguariúna), distribuição, vendas e suporte técnico está por conta da Motorola, controlada pela Lenovo. E a marca Vibe é uma nova família de produtos – o Vibe A7010 é o primeiro de uma família a chegar às lojas.
Segundo a Motorola, o Vibe entra em uma categoria de produto acima do Moto G, por exemplo, mas abaixo do Moto X Play. Logo, é um dispositivo intermediário com processador MediaTek octa-core de 1,3 GHz, 2 GB de RAM, 32GB de armazenamento (expansível com cartões microSD) e uma experiência de Android 5.1 “quase pura”, com poucas alterações de sistema operacional/interface (mas não é aquela coisa “pelada” dos Moto: tem um ou dois apps vindos de fábrica. E por ser um produto da mãe China, uma opção para trocar temas está lá também).
Outros destaques: câmera de 13 megapixels com “foco rápido”/câmera frontal de 5 megapixels, tela de 5,5” Full HD, modo seguro (semelhante ao Samsung Knox presente nos topo de linha da marca), que permite uso de duas contas de WhatsApp ou Facebook, por exemplo; 4G e suporte a dois SIM cards. Tem ainda alto-falantes Dolby Atmos (que direcionam, via software, o áudio som pro lugar certo).
A bateria é de 3.300 mAH não-removível. Ah sim, e tem leitor de impressões digitais, algo raro para um aparelho nessa sua faixa de preço.
Seu preço sugerido é de R$ 1.299.
Em resumo: a Motorola toma uma posição arriscada-e-um-tanto-inovadora ao lançar uma marca nova (Lenovo Vibe) no Brasil. É arriscado porque estamos em uma situação político-econômica turbulenta no País, ousada e inovadora porque mostra que a empresa tem comprometimento com o mercado local apostando em uma nova marca – com o ponto positivo de Lenovo já ter fama no mercado de PCs.
Se vai dar certo, só o tempo (</frase chavão>) dirá. Eu achei o aparelho bem leve e rápido, e a bateria de alta capacidade e o leitor de impressões digitais são pontos positivos que diferenciam o Vibe da concorrência (dá pra dizer que o Vibe A7010 é um Quantum Go com esteróides).
Nagano comenta: Para mim, esse lançamento faz muito sentido, principalmente após o recente divórcio da marca CCE. Isso porque abre a possibilidade de ter uma linha de produtos de marca própria — livre, leve e de reputação ilibada — aqui no Brasil, e que pode até ter uma política de preços mais flexível (para azucrinar a concorrência), preservando assim a marca Motorola.
E pelas especificações apresentadas, me parece que o novo Vibe também pode bater de frente com os novos smartphones da Asus, em especial o Zenfone 2 Laser ou até mesmo o Live — mas mudando um pouquinho a (</frase chavão>) citada acima: Só o preço dirá!
Entre as dúvidas que restam, estou curioso para saber se este projeto ainda é um “puro-sangue” da Lenovo ou se já incorpora algum DNA da Motorola. Eu aposto na segunda opção, já que até 2014 os Vibes eram mais “quadradinhos” como os modelos da Sony e da Positivo. Esse design com traseira mais curva só apareceu neste ano durante o MWC.
O mesmo também pode ser dito do seu sistema operacional: Será que a Lenovo irá manter dois sabores de Android ou existe a tendência deles se fundirem numa única versão (o que faria sentido em termos de tempo de programação/economia de escala), fazendo com que ambas as marcas compartilhem uma mesma base de recursos/apps, somando algo a mais ou a menos de acordo com o nível de sofisticação de cada modelo.
Novamente a (</frase chavão>): Só o tempo dirá! 😉
Fotos do Lenovo Vibe A7010. Ele tem acabamento em plástico fosco e será vendido nas cores prto e branco.
Pra mim o design do aparelho está mais agradável que os da linha Moto. Prefiro os furinhos na frente ao invés das “barrinhas metálicas” nos autofalantes / microfones da irmã americana.
Andaram falando que ia chegar como Lemon, ou como Vibe alguma coisa lite… chegou com o número do modelo mesmo.
Ah, Henrique, por um acaso a interface é a mesma que apareceu em http://www.computerworld.com/article/2938927/android/lenovo-new-android-ui.html ?
ainda não. mas é um caminho futuro, ao que deu a entender. moto = simplicidade / vibe = poder acessível
Os botões capacitivos são iluminados?
Eu compraria, se não estivesse satisfeito com meu celular… Sentiria falta da Moto Tela do X 2014, mas, a priori, me pareceu um bom telefone. No aguardo de um review.
Embora o Vibe A7010 seja melhor em alguns aspectos, pensando em custo-benefício, o Quantum Go 4G seria uma melhor opção.
Amigo você tem certeza que a foi a “MOTOROLA” e não a Lenovo que lançou esse aparelho??? Porque em todos os outros sites que ví disseram que foi uma conferência 10% da Motorola e 90% da Lenovo, acho que você se equivocou nessa matéria, o Vibe A7010 marca a chegada da Lenovo no Brasil que tinha sido prometido para o ano passado e lógico que esse smartphone está acima do Moto X play, é mais completo em sensores, segundo análises as câmeras serão melhores, o processamento será melhor, o som é stereo Dolby e tem sensor de digitais. A Lenovo não está preocupada em canibalizar as vendas do Moto X play, porque segundo ela os dois smartphones tem alvos diferentes, mas segundo uma análise que eu ví o fato é de que como a Motorola é dela, mesmo que o Moto X play sofra, no final a fatia de mercado que ela vai conseguir vai ser ainda maior que agora, ou seja, para ela vai ser ótimo de qualquer forma. A Lenovo veio para mostrar o poder de fogo verdadeiro de uma Gigante de tech da china, porque a Xiaomi tá dormindo no ponto com esse Redmi. Comparar esse smartphone completaço com um Quantum Who?? Foi demais pra mim… aquele “Go” não tem metade do que esse smartphone oferece.
OK, vamos por partes:
Segundo o que já conversei com a assessoria da “LENOVO BRASIL”, este produto está sob o guarda-chuva da “MOTOROLA BRASIL” ou seja, o desenvolvimento, fabricação, distribuição, comercialização, marketing e até o lançamento e a comunicação e relacionamento com a imprensa está sendo feita pela Motorola Brasil.
De fato, até as solicitações de entrevistas com o presidente da Lenovo Brasil para falar desse lançamento está sendo encaminhadas para o presidente da Motorola Brasil.
Para quem não sabe, apesar da Lenovo ser dona da Motorola Mobile, a operação desta última é praticamente independente — pelo menos aqui no Brasil — no melhor estilo “em time que está ganhando não se mexe”.
E por mais estranho que isso possa parecer, essa estratégia faz sentido, já que se caso a Lenovo Brasil quisesse esse novo Vibe sob o seu guarda-chuva, teria que criar uma nova equipe de mobile só para cuidar desse produto.
Com relação aquele “GO”, pode ser que ele não tenha a metade dos recursos que o Vibe oferece, porém aquele “GO” custa R$ 400 a menos, o que não é troco de bala neste segmento de mercado, ficando por conta do consumidor decidir se vale a pena pagar 44,5% a mais para a “Gigante de tech da china” para ter uma tela Full HD, sensor biométrico e um processador um pouquiiinho mais veloz.
Com relação a Xiaomi, um colega meu fez uma observação bem interessante do porque que essa outra “Gigante de tech da china” não arrebentou a boca do balão por aqui:
A Xiaomi faz sucesso na China — ou mais exatamente entre os Chineses — porque ela é “uma empresa local que se levantou do nada para bater de frente contra um bando de empresas estrangeiras que querem se estabelecer na China e explorar (mais uma vez) o oprimido povo chinês”.
Esse nível de politização está bem evidente no mascote da empresa — um coelho que usa uma Ushanka com estrelinha vermelha, muito usado pelos rebeldes comunistas na época da revolução de Mao.
O bizarro é que a versão distribuída por aqui, essa estrelinha vermelha foi removida porque — reza a lenda — ela poderia ser associada à outra estrelinha vermelha que é o símbolo de um partido político local, que anda meio em baixa neste ano.
http://br.mi.com/empresa/quem-somos
OK, vamos por partes:
Segundo o que já conversei com a assessoria da “LENOVO BRASIL”, este produto está sob o guarda-chuva da “MOTOROLA BRASIL” ou seja, o desenvolvimento, fabricação, distribuição, comercialização, marketing e até o lançamento e a comunicação e relacionamento com a imprensa está sendo feita pela Motorola Brasil.
De fato, até as solicitações de entrevistas com o presidente da Lenovo Brasil para falar desse lançamento está sendo encaminhado para o presidente da Motorola Brasil.
Para quem não sabe, apesar da Lenovo ser dona da Motorola Mobile, a operação desta última é praticamente independente — pelo menos aqui no Brasil — no melhor estilo “em time que está ganhando não se mexe”.
E por mais estranho que isso possa parecer, essa estratégia faz sentido, já que se caso a Lenovo Brasil quisesse esse novo Vibe sob o seu guarda-chuva, teria que criar uma nova equipe de mobile só para cuidar desse produto.
Com relação aquele “GO”, pode ser que ele não tenha a metade dos recursos que o Vibe oferece, porém aquele “GO” custa R$ 400 a menos, o que não é troco de bala neste segmento de mercado, ficando por conta do consumidor decidir se vale a pena pagar 44,5% a mais para a “Gigante de tech da china” para ter uma tela Full HD, sensor biométrico e um processador um pouquiiinho mais veloz.
Com relação a Xiaomi, um colega meu fez uma análise bem interessante do porque que essa outra “Gigante de tech da china” ainda não arrebentou a boca do balão por aqui:
A Xiaomi faz sucesso na China — ou mais exatamente entre os Chineses — porque ela é “uma empresa local que se levantou do nada para bater de frente contra um bando de empresas estrangeiras que querem se estabelecer na China e explorar (mais uma vez) o oprimido povo chinês”.
Esse nível de politização está bem evidente no mascote da empresa — um coelho que usa uma Ushanka com estrelinha vermelha, muito usado pelos rebeldes comunistas na época da revolução de Mao.
O bizarro é que a imagem divulgada por aqui ( http://br.mi.com/empresa/quem-somos ), essa estrelinha vermelha foi removida do chapéu do mascote porque — reza a lenda — ela poderia ser associada à outra estrelinha vermelha que é o símbolo de um partido político local, que anda meio em baixa neste ano.
Sim amigo é a mesma coisa de vender um moto G por 800, 900 ou 1000 e um moto x play por 1500 ou 1300. Esses 400 que você falou aí é justamente o que divide as classes de smartphones e não e´apenas um processamento ‘um pouquinho melhor” é um som stereo com qualidade dolby atmos, câmera melhores, processamento melhor CPU e GPU, sensores completos para uma ótima experiência em jogos e apps, tela maior e de mais qualidade e memória de armazenamento maior. O Quantum Go concorre com o com smartphones de entrada, não com intermediários. E quanto a Xiaomi eu disse q ela estava dormindo no ponto, pois é uma fabricante que vende muito e pela análises e comentários que eu ví seus smartphones tops de linha são muito bons e tem um ótimo preço, independente de política que ela tem, talvez se já tivesse trazido outro modelo mais avançado para o Brasil já estivesse com mais expressão aqui, ela não fez, a Lenovo está fazendo. Não é um top de linha propriamente dito, mas pelos recursos que oferece, ou seja, quando falamos em conjunto e pelas análises e primeiras impressões que já ví dele, será um ótimo smartphone, eu particularmente estou saindo de um Galaxy S5 para ele, pois preciso de um dual chip e pelo o que ví ela não vai deixar nada a desejar, pelo contrário terei ainda mais coisas do que tenho num top de linha do ano passado.
Bom, se você já está convencido que o produto é bom e vai atendê-lo plenamente — vai fundo — compre o Vibe e seja feliz!
De nossa parte, nos reservamos o direito (ou seria o bom senso?) de permanecer meio céticos até receber um modelo pra avaliação, fazer nossos testes e publicar nosso review.
Não é pra isso que a gente serve? 🙂
Concordo, lembrando que eu estou me baseando em análises e primeiras impressões que já ví, mas eu terei a opção da devolução dentro de 7 dias também, caso eu não goste ou não seja tudo o que estão dizendo eu devolvo sem pensar hehe. Abraços amigo e aguardo a análise para ter mais uma opinião.
Também serve para dar boas dicas gastronômicas daquele bairro querido próximo ao centro da capital de SP! 😉
No aguardo do review do Lenovo
Nagano, gostaria de saber a pegada desse telefone, ainda não consigo aceitar telefones com tela maior que 4,7″ (gosto pessoal), então gostaria de saber com ele fica na mão, se é igual ao iphone 6 plus (trambolho desajeitado). Outro dia peguei em um lg prime (nao me lembro o modelo exatamente) de 5″, e gostei do tamanho dele, era equivalente ao meu moto x1 e com otimo aproveitamento de tela.
Sábia decisão de retirar a estrela vermelha. O processador do Lenovo Vibe parece ser o mesmo do Quantum Go 4G. Com a diferença da tela HD em vez de Full HD o Quantum em tese entrega mais desempenho final.
O que me deixou satisfeito foi os botões capacitivos, fora da tela……. Agora sim vamos ter um smartphone com tamanho de tela real…..
Eu estava olhando moto play mais agora vou de “vibe” …….
A bateria do Vibe é bem comparável a do Moto X Play? Pra quem está preocupado com bateria mas adorou esse aparelho, os 300 mAh fazem uma diferença grande?
Eu adorei o meu. As funções que colocaram nele foram para completar o Android puro, ele é bsuper leve e rápido e a tela gigante por não ter aqueles botões virtuais no meio. Estou usando no segundo dia mas já adorei tudo, valeu ter trocado meu xplay nele
Eles falaram sobre alguma politica de atualização do android base? será que eles tem o programa de beta tester também (rsrsrsrs) tipo o mfn da motorola. Ah ele é dual SIM, mas se colocar o sd funciona o SIM 2 ??
Chegando atrasado mais uma vez.
Gostei do pacote pra Áudio embarcado no Lenovo Vibe: DAC profissional, 3 microfones pra noise reduction e Codec Dolby Atmos (tentei instalar aqui no K Zoom roteado mas o drive não está assinado).
Além do Leitor de Digitais, 32Gb de storage e tela fullHD, são excelentes diferenciais pra um aparelho que volta e meia aparece por 999,00.