A LG lançou hoje em São Paulo sua mais nova linha de smartphones intermediários, chamada Q6. São dois aparelhos com o mesmo design e configurações gerais, mudando apenas quantidade de RAM e armazenamento.
O que tem dentro do Q6/Q6+? Tela de 5,5″ FHD+ (2160 x 1080) com design Full Vision e proporção 18:9 (quase sem bordas, como o irmão maior G6), processador Qualcomm Snapdragon 435, câmera traseira de 13 megapixels (e que também tira fotos quadradas, como o G6) e frontal “grande angular” de 5 megapixels, sintonizador de TV digital (e seu rabicho-antena para conectar ao plug do fone de ouvido), rodando Android 7.1.1 e com bateria de 2.900 mAH. Ambos vêm em opções de acabamento em preto, prata e rosa, com borda em alumínio e traseira em plástico.
O que diferencia o Q6 do Q6+? Quantidade de RAM (3 GB no Q6, 4 GB no Q6+) e armazenamento interno (32 GB no Q6, 64 GB no Q6+). O preço sugerido, claro: R$ 1.299 para o Q6 e R$ 1.599 para o Q6+. E uma marquinha no logotipo do aparelho na parte traseira. Provavelmente, seguindo o exemplo do G6, o preço desses smartphones deve cair em poucos meses.
O que é legal? O design similar ao G6 e sua tela de “borda infinita”, com uma tela de 5,5″ em um corpo compatível com um smartphone de 5″. É o primeiro smartphone intermediário a chegar com essa proposta (já que os premium estão na briga por quem tem menos borda: G6, S8, S8+, Note 8 e iPhone X) e o primeiro que vejo com resolução um pouco acima do padrão Full HD do mercado de mid-range.
Pela proposta de preço/configuração, vai brigar nas lojas com os inúmeros Moto G 2017, Samsung J, Asus Zenfone 4, Quantum Sky etc. Ah sim, vale elogiar a velocidade da LG em lançar um aparelho anunciado semanas atrás em Berlim, na IFA 2017 (saudades, IFA!). Mas do V30, o incrível premium deles, não falaram nada (e provavelmente não falarão).
O que não é legal? Segurança no aparelho: tudo bem, sempre se pode usar um código ou padrão para desbloquear um smartphone. Mas os LG Q6 não têm leitor de impressão digital (algo mais que comum nos concorrentes supracitados) e pede que o consumidor use um reconhecimento facial. Funciona? Errr, mais ou menos. Tem o risco de uma foto sua desbloquear o aparelho.
Estou com uma unidade de testes aqui e, com o padrão avançado de reconhecimento facial (que teoricamente deixa o processo alguns segundos mais lento) durante o dia funcionou bem, mas agora à noite, com luz artificial, nem tanto. Outro item que falta nos Q6 é carregamento rápido, também comum na categoria intermediária (e produtos com o mesmo Snapdragon 4xx). Hoje eu não compraria um smartphone sem esse recurso, ponto final. É muito prático/útil/viciante.
[LG]
É bonitinho, mas meio ordinário. A traseira de plástico vai arranhar rápido, a LG não devia ter negado leitor de digital nesse ponto de 2017(especialmente nesse preço), e na faixa de preço, tá concorrendo com tanta coisa melhor em specs que a única coisa que ele tem a favor dele é o design bonito e o modem decente. E eu não fiquei com uma boa impressão da tela nessas fotos(mas ok que fotografar tela é sempre uma caca). A bateria, com esse SoC de 28nm, provavelmente vai ser mediana no máximo.
liguei o aparelho e… bem, apareceu essa mensagem maluca (a tampa da bateria nem sai!)
https://uploads.disquscdn.com/images/f8a6562cbb8debe57c3984b3ce205fb4da44d87337e77a421b4df0bd99460b83.png :
Ou não remendaram o software direito ou é pra evitar usuário burro que quer tentar arrancar a bateria que não sai
voto com o relator na opção 2
Idem.
Declaro a votação encerrada.
Um momento senhor presidente… A oposição não foi ouvida e, portanto, não pode ter participado ou convalidado qualquer idéia de acordo, apesar que não diriamos que sim nem que não — muito pelo contrário.
Proponho que o excelentíssio editor Henrique Martin tente remover a bateria para ver o que acontece, antes de darmos continuidade a esse debate.
a tampa traseira não é removível, caso encerrado! (a não ser que você coloque um secador de cabelos para esquentar a traseira do Q6 e…)