Estava eu pensando em maldades e métodos de dominação mundial durante o almoço (oi Átila!) e, quando voltei para a Zumo-caverna encharcado do toró que caía (ainda cai enquanto escrevo) sobre São Paulo, tinha uma caixa me esperando com um novíssimo Moto E, anunciado hoje pela Motorola.
É uma versão atualizada do Moto E original e que ajuda a indicar uma grande tendência de mercado para o Brasil em 2014: os smartphones mais básicos passam a ter 4G de fábrica. E, corrigindo um erro grande da versão original, o novo Moto E vem com câmera frontal (ainda que com resolução VGA).
A Motorola vai vender quatro modelos distintos de Moto E no Brasil, a saber (os preços são sugeridos pela fabricante):
- Novo Moto E 3G: R$ 569 (8 GB internos)
- Novo Moto E 4G 8GB: R$ 649
- Novo Moto E 4G 16GB Colors: R$ 699
- Novo Moto E 4G 16GB Colors TV: R$ 729
O que tem dentro do novo Moto E? Um processador Qualcomm Snapdragon 410 (quad-core de 1,2 GHz), uma tela um pouquinho maior (4,5″) com a mesma resolução qHD (540 x 960, 245 pontos por polegada), 1 GB de RAM e uma nova câmera traseira com foco automático (e a mesma resolução de 5 megapixels; o modelo anterior tinha foco fixo).
O sistema operacional utilizado é o Android 5.0 “Lollipop”, que vem com botões virtuais na tela e ocupam parte do espaço.
O aparelho vem com tratamento contra respingos d’água (como os demais membros da família Moto) e o vidro frontal é Gorilla Glass 3.
Uma novidade bem-vinda, como disse lá no começo, é a câmera frontal. O Moto E original não tinha, e reza a lenda que lançar um smartphone popular sem câmera frontal num ano que a selfie virou moda mundial não fazia sentido, logo as vendas do modelo anterior não foram muito altas (em comparação aos milhares e milhares de Moto G vendidos, por exemplo).
Note que o acabamento simples do Moto E destaca as bordas arredondadas do aparelho (mais sobre isso adiante):
Nagano comenta: É impressão minha ou essa câmera não tem iluminador/flash? Tudo bem que ela talvez não fará falta em 99% dos casos, mas que em tempos de apagão uma luzinha branca quebra um galhão como uma lanterna improvisada… Ah isso quebra!
Em cima do aparelho, o conector de fone de ouvido e antena de TV digital. E a câmera se ativa com movimento, como no Moto X/Maxx (yay!):
Na lateral direita, os botões de volume e liga-desliga.
E embaixo o conector microUSB.
E você se pergunta: onde vão os dois chips de operadoras? Essa borda sai? Dá pra trocar? Sim!
O Moto E enviado pela Motorola veio na versão full (16 GB, TV digital e duas “bands”coloridas). Logo, o modelo preto veio com uma “band” que envolve a borda do smartphone na mesma cor, uma roxa…
E uma azul, que ajuda a destacar o aparelho na multidão. Pense nos bumpers do iPhone 5, só que integrado ao corpo do telefone.
Ao remover a “band”, vemos as entradas para microSIM cards e para o cartão microSD de armazenamento extra – e notamos que a bateria de 2390 mAH não é removível:
E do outro lado uma estranha e curiosa lingueta:
Que, ao ser removida, mostra os dados de registro do Moto E e seus números de série/IMEI/etc.
Sexta-feira tô indo pro MWC em Barcelona e vou levar o Moto E de companheiro. Vamos ver como ele se comporta 🙂 O Moto E começa a ser vendido esta semana na loja online da Motorola e chega ao varejo nas próximas semanas.
[Motorola]
Achei meio caro esse novo Moto E… Tá certo que tem bastante melhoria em relação ao anterior, mas ta praticamente concorrendo com o Moto G.
Cairá o preço. Quem compra no lançamento paga mais caro.
Achei a mesma coisa. O compare dos specs no gsmarena mostra poucas diferenças mesmo.
Sim, mas o bom senso diz que se o Moto E foi atualizado, talvez o Moto G também será em breve.
Gostaria de saber de como é o desempenho dele por ter um SoC 64 bits e em conjunto com o Android 5.0 Lolipop.
Oi, Henrique!
Vamos dominar o mundo!
Abração!
Como sempre, o do ZTOP é o melhor “Hands On” do aparelho, mostrando a real sensação que o aparelho passa ao usuário.
Quanto ao aparelho em si, gostei da ideia de trocar só a lateral, como um bumper, podiam copiar a ideia em outros aparelhos, mas fazendo algo mais elegante (menos chamativo).
parabéns pela análise, sendo redundante.
MAs ele não vai canibalizar o Moto G por causa do preço? Pq alguém compraria um Moto G e não um Moto E, já que os preços estão no mesmo patamar?
Henrique, poderias baixar o Nokia Here Maps e testar como fica o consumo do GPS usando mapas off line? o Here permite salvar os mapas no cartão via wifi.
Bem, na verdade, porque alguém compraria um Moto E e não um Moto G? Tirando o 4G, o aparelho se sai melhor no conjunto geral e chama bem mais atenção dos consumidores.