O Moto Z está quase entre nós. O smartphone modular da Lenovo – anunciado mês passado – tem previsão de lançamento em setembro no mercado brasileiro, e a fabricante já definiu quais acessórios (“Moto Snaps”) chegam ao mercado junto ao telefone.
Moto Z
A Lenovo demonstrou ontem (19) o Moto Z pela primeira vez no Brasil (mas não seu irmão parrudo Moto Z Force, resistente a quedas). O smartphone roda Android 6.0.1.
…e eu continuo impressionado como esse smartphone é fino (sem os Snaps modulares que se encaixam na parte traseira, claro, e o calombo da câmera): 5,2 mm.
O Moto Z será vendido no Brasil em uma configuração com processador Qualcomm Snapdragon 820, 4GB de RAM e 64GB de armazenamento interno. Preço sugerido? Só em setembro saberemos.
Observação curiosa: estou usando o Moto G 4+ e uma das poucas coisas que me irritam nele se repete no Moto Z – o leitor de impressão digital não é um botão (como num Galaxy S7, por exemplo), e os botões do Android aparecem na tela, e não ao lado do botão principal. Vira e mexe toco no leitor de digitais achando que vou para o menu principal. Escolhas de design, claro.
E a Moto não mostrou o adaptador USB-C para fone de ouvido – já que essa é a única porta de conexão do Moto Z com o mundo exterior.
Sobre os Moto Snaps, acessórios que se conectam à traseira do Moto Z com ímãs, quatro modelos serão lançados aqui junto com o smartphone – preços também não divulgados.
1) Moto Style Shells: são capinhas traseiras, de madeira, couro, tecido.
2) JBL SoundBoost: se em San Francisco vi a versão em preto, agora o alto-falante tem uma versão em branco também. Tem autonomia própria de dez horas de uso, segundo a Lenovo, sem drenar a carga do smartphone.
3) Moto Insta-Share Projector: projetor de imagens de até 70 polegadas (resolução 480p).
4) Incipio Power Pack: bateria adicional com capacidade de 2.200 mAH. Pode recarregar o Moto Z de uma vez ou manter a carga do smartphone em 80% (até descarregar por completo sua capacidade).
Adoraria conhecer quem na Motorola achou uma ideia brilhante um leitor de impressões digitais na frente que não serve como botão. E perguntar se já foi apresentado ao… er… colega de empresa designer do Lenovo Vibe A7010, que não faz isso.
Apesar de achar que o leitor atrás tem suas vantagens. Vom ele ali não daria para ter o diferencial do modelo que são os Mods.
É que eu imagino. Por que não um leitor oculto ou discreto?
gostei do desogn modular.
Mas:
– cadê a conexão P2? Só Bluetooth agora?
– pq tão fino? não poderia colocar mais bateria?
– cadê o modulo de fotografia?
– que botão é esse que não é botão?
Design orientado ao chutômetro……
– Só Bluetooth, ou usando um adaptador P2.
– Poderia, mas como a intenção da Lenovo é que o usuário compre o aparelho e posteriormente os Snaps, um aparelho mais grosso viraria um verdadeiro trambolho com um acessório um pouco mais grosso.
– A Lenovo anunciou apenas esses, mas disse que lançará mais alguns e incentiva desenvolvedores (se é que esse é o termo correto) à desenvolver mais.
– Não é um botão, é um sensor. Faria mais sentido na parte traseira, se não fossem os Snaps. Seria LINDO se fosse na tela mesmo.
Veremos se esses pontos vão fazer sucesso ou não e se a Lenovo vai aprender com os erros que ela notará nessa família de aparelhos.
Vazou infos da Camera Snap/Mod da Hasselblad:
http://www.tudocelular.com/android/noticias/n75850/MotoMod-de-camera-moto-z-tem-imagem-vazada.html