E o mais-que-vazado Moto E, da Motorola, finalmente é oficial. É a tentativa da marca de repetir o sucesso do Moto G para o mercado de entrada, aquele que procura seu primeiro smartphone após vir de um telefone comum.
As configurações técnicas são básicas: uma tela grande de 4,3″ (960 x 540) protegida por Corning Gorilla Glass (e tem proteção contra água/respingos!), bateria de 1980 mAH, processador Qualcomm Snapdragon 200 (o mais básico da categoria) dual-core com 1 GB de RAM, 4 GB de armazenamento interno, câmera traseira de 5 megapixels, rádio FM, slot para cartões microSD, tudo isso rodando Android 4.4.2 “KitKat”.
[youtube=”https://www.youtube.com/watch?v=v5Asedlj2cw”]Lá fora, o Moto E será vendido pelo valor sugerido de US$ 130, disponível em 40 países – incluindo o Brasil (tem uma coletiva mais tarde ainda hoje). É uma quebra de barreira quase psicológica (quanto falta para chegar a US$ 100 em um grande fabricante-com-qualidade?).
A Motorola diz, no material de divulgação do Moto E, que o preço médio do smartphone caiu de US$ 599 em 2007 (pensando em topo de linha, claro) para US$ 297 em 2014 e deve chegar a US$ 265 em 2017 – quando, claro, a participação de smartphones no mercado mundial for ainda mais significativa.
(update 11h15) No Brasil, o Moto E será vendido em duas versões distintas:
– Moto E Dual-SIM (em preto, preço sugerido R$ 529)
– Moto E DTV Colors, com TV digital e duas opções de cores (branco, com capas turquesa e pink; e preta, com capas turquesa e amarelo limão). Preço sugerido: R$ 599.
Para o lançamento do Moto E, a Motorola trouxe o novo CEO Rick Osterloh ao Brasil. Vai ser uma boa chance de questionar sobre como está o processo com a Lenovo.
Mais fotos:
Achei o comercial muito bacana! Já fui um cara que amou (Milestone 1), odiou (Atrix) a Motorola e que hoje voltou a acreditar no que ela pode entregar (Moto X e Moto G).
Espero que ela continue tornando o mercado de smartphones extremamente competitivo em questão de preço, pq em relação a qualidade dos produtos ela não deve pra ninguém!
Tem tudo pra dar certo!
A tela tem cerca de 256 DPI, o que é melhor que a maioria dos smartphones de baixo custo e já é uma ótima definição.
Apesar do processador fraco, se o Android for como o do Moto G (sem customizações pesadas), deve dar conta do recado.
Logo, será um concorrente de peso para os Samsungs de entrada.
Os Moto D1/D3 ainda existem no lineup da Motorola (disse o CEO), mas provavelmente só como queima de estoque.